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Um dia para refletir sobre os avanços e necessidades das mulheres
Em 1975 a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 8 de março como Dia Internacional das Mulheres. O marco busca evidenciar a discussão sobre a importância da igualdade de gênero, o combate à violência, e a garantia dos direitos de meninas e mulheres. Entretanto, essa pauta tem suas origens muito antes, no começo do século XX, mais precisamente em 1908, quando 15 mil mulheres realizaram uma passeata na cidade de Nova York, exigindo melhores condições de trabalho.
A proposta de tornar a data internacional veio de Clara Zetkin, ativista defensora dos direitos das mulheres. Ela indicou a data em 1910, durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague. A data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. Entretanto, o dia só foi formalizado após uma greve que ocorreu durante a guerra, em 1917, quando mulheres russas exigiram "pão e paz". Quatro dias após a greve, o czar foi forçado a abdicar e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.
As cores roxo, verde e branco, que representam o Dia Internacional das Mulheres, de acordo com o site oficial, significam justiça, dignidade, esperança e pureza. As cores se originaram da União Social e Política das Mulheres no Reino Unido de 1908.
A pandemia causada pela Covid-19 trouxe alguns retrocesso na luta global pelos direitos das mulheres. De acordo com o Global Gender Gap Report 2021, do Fórum Econômico Mundial, o tempo necessário para acabar com a disparidade global de gênero aumentou em uma geração, de 99 anos para 135 anos.
Além disso, um estudo de 2021 da ONU Mulheres, com base em 13 países, mostrou que quase 1 em cada 2 mulheres (45%) relatou que ela própria ou uma mulher que conhecem sofreram alguma forma de violência durante a pandemia. Isso inclui o abuso físico, verbal e a negação de recursos básicos.
A questão da violência contra a mulher é um problema crônico mundial. Pensando nisso, a UniPRF promoveu, durante a tarde de hoje, a palestra ministrada pela inspetora Gisele Cunha Novo sobre "Autoproteção feminina". A conversa foi transmitida online para todas as servidoras da PRF.
Como forma de reconhecimento a todas as nossas colaboradoras, a UniPRF dedicou um dia inteiro para a celebração desse marco histórico. As atividades começaram pela manhã e se estenderam ao longo do dia. Logo cedo, todos os servidores tiveram oportunidades de contribuir em um bate-papo com a gestão da Universidade, seguido de um café da manhã.
O caminho a ser percorrido por equidade ainda é longo, mas não podemos deixar de comemorar as vitórias que ocorrem durante o percurso.