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ANFETAMINA
PRF flagra condutores portando rebite
Em momentos distintos deste sábado (02), policiais rodoviários federais flagraram dois condutores portando comprimidos de rebite. As ações ocorreram nos municípios sergipanos de Umbaúba e Cristinápolis.
Na primeira ocorrência, policiais realizavam trabalho de policiamento ostensivo nas imediações do Km 182 da BR-101, no município de Umbaúba, quando abordaram o condutor do caminhão M.Benz/L 1620 com placas de Alagoas. Durante vistoria no veículo, foram encontrados 02 (dois) comprimidos da substância Nobésio Extraforte, também conhecido como "rebite", em poder do passageiro, o qual afirmou que o condutor seria o dono da droga. O motorista confirmou a informação e disse que faz uso do comprimido em viagens longas durante a madrugada.
Durante a fiscalização também foram encontradas várias irregularidades como: licenciamento vencido; disco de tacógrafo vencido; motorista sem comprovação da lei do descanso obrigatório; veículo portando antenas frontais projetadas para frente; descarga livre e suspensão alterada.
O condutor, de 32 anos, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), comprometendo-se a comparecer em Juízo quando intimado.
Em um segundo momento, a equipe policial deu ordem de parada a um caminhão Scania/P 340 com semirreboque atrelado. Durante a fiscalização, foram encontrados, no interior do veículo 13 (treze) comprimidos de Nobésio. Indagado sobre a droga, o motorista afirmou que ganhou de um amigo.
Consultas aos sistemas operacionais comprovaram ainda, existir mandado de prisão civil em aberto, em desfavor do condutor, expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, pelo não pagamento de pensão alimentícia. Diante dos fatos, o condutor, homem de 63 anos, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, para as providências cabíveis.
NOBÉSIO EXTRAFORTE
Nobésio é um tipo de anfetamina, usado por motoristas e seus ajudantes para inibir o sono e conseguir ficar acordados por longos períodos sem descansar. O comprimido não tem autorização de fabricação e comercialização pela ANVISA no Brasil, sendo considerado uma droga ilegal.