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PRF prende homem por corrupção ativa na Rodovia Presidente Dutra em Arujá/SP
Em 14 de fevereiro do ano de 2021, por volta das 11 horas, no km 204 da BR 116, sentido decrescente, no município de Arujá/SP, a equipe PRF se encontrava realizando fiscalização na praça de pedágio quando deu ordem de parada a um veículo Toyota/Fielder, cor prata, conduzido por um homem de 59 anos que, ao ser indagado sobre a sua carteira de habilitação e o documento do veículo, passou a se fazer de desentendido (inclusive, como se não entendesse português corretamente; apesar de se constatar posteriormente que era habilitado) e dizer que não os localizava.
Chamou a atenção do policial que realizava a abordagem o fato de o referido condutor manter uma cédula de dinheiro em sua mão fechada.
Por este motivo, a equipe passou a gravar a abordagem sem que o condutor percebesse; tendo este, após nova solicitação da documentação, estendido a mão a um dos policiais como se fosse entregar os documentos, porém entregou uma cédula dobrada de R$ 50,00 (cinquenta reais) dizendo que era para o "cafezinho".
Em razão disso, foi dada voz de prisão ao condutor pelo crime de Corrupção Ativa (artigo 333 do Código Penal).
Durante o prosseguimento da fiscalização, verificou-se que o condutor se encontrava com a sua carteira nacional de habilitação vencida desde 20/08/2018 e o licenciamento do veículo estava vencido desde o ano de 2019.
Em consequência, foram lavrados AITs por dirigir veículo com CNH vencida há mais de trinta dias, permitir posse do veículo a condutor com CNH vencida há mais de trinta dias, conduzir veículo que não esteja devidamente licenciado, recusar-se a submeter-se ao teste de etilômetro e conduzir veículo sem documento de porte obrigatório: CNH.
O veículo foi recolhido ao pátio.
O autor foi conduzido para a Delegacia de Repressão de Crimes Fazendários da Superintendência de Polícia Federal de São Paulo, onde os fatos foram registrados num Boletim de Ocorrência.
É importante ressaltar que a PRF sempre combateu os desvios de conduta desde a seleção e formação de seus policiais, razão pela qual atos como o praticado pelo preso são intoleráveis no labor diuturno do nosso efetivo.
NUCOM-SP