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Operação Sumaúma: PRF intensifica ações de fiscalização ambiental em Roraima
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou em Roraima a Operação Samaúma entre os dias 11 a 20 de dezembro. As ações de fiscalização e combate a crimes ambientais ocorreram nas principais rodovias do Estado, nas BR 174, BR 401 e BR 432.
A operação faz parte da fase operacional do 1° Curso de Fiscalização Ambiental (CFAM), realizado de 20/11 a 8/12, na Universidade Corporativa da PRF (UniPRF), em Florianópolis/SC. A fase operacional foi executada simultaneamente em 11 pontos da Amazônia Legal que são corredores de veículos e de passagem de ilícitos nos estados do Mato Grosso, Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Tocantins e Roraima.
O objetivo principal da OPERAÇÃO SUMAÚMA foi intensificar a fiscalização e o policiamento nas rodovias federais de modo contínuo, enfrentando essa espécie criminal, em especial o escoamento de produtos florestais, o tráfico de animais silvestres, a fiscalização de emissões veiculares, entre outros crimes correlatos que ocorrem nas rodovias federais, ininterruptamente, além de fomentar e promover a capacitação do efetivo regional nas fiscalizações ambientais.
Resultados Operacionais:
16 ocorrências Criminais; 09 pessoas detidas; 19 Termos Circunstanciados de Ocorrência - TCO; Apreensões: 01 arma de fogo, 05 munições, 19 gramas de ouro, 39m³ de madeira, 01 veículo recuperado.
Tipos de crimes identificados:
Transporte de mercadoria nacional sem nota fiscal; Produzir, comercializar, transportar, ter em depósito produto ou substância tóxica; Transportar, adquirir, vender, madeira, lenha, carvão sem licença válida; Causar poluição de qualquer natureza, resultante em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora; Usurpação de bem ou matéria-prima da União – ouro ilegal; Pesca ilegal; Transporte irregular de produtos alimentícios; Porte ilegal de arma de fogo;
A Operação, por ser ambiental, recebeu o nome da conhecida “árvore rainha”. A Sumaúma era considerada sagrada para os povos originários e pode ter 120 anos. A árvore é predominante na região Amazônica.