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PRF inicia 'Operação Ponta de Lança II' para garantir a segurança no G20
Com a chegada do G20 ao Rio de Janeiro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou a 'Operação Ponta de Lança II' e intensificou os preparativos para garantir a segurança e fluidez do evento internacional, que reunirá líderes de grandes economias do mundo. Aproximadamente 1.000 policiais rodoviários federais estão mobilizados para a operação, que conta com uma forte presença dos motociclistas — cerca de 400 profissionais altamente treinados que atuarão na escolta e batedores das autoridades durante seus deslocamentos.
O briefing da operação foi realizado na terça-feira (12), na superintendência da PRF no Rio de Janeiro, e contou com a presença do diretor-geral do órgão, Antônio Fernando Souza Oliveira, e outros diretores da instituição, além de equipes operacionais. Representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Polícia Federal e de outros órgãos também participaram. A reunião teve como objetivo apresentar as estratégias de segurança, das áreas de atuação e demais procedimentos para garantir a máxima eficiência no evento, que ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro.
Treinamento intensivo
Desde o final de outubro, a PRF tem realizado treinamentos intensivos para nivelar as equipes e preparar os policiais para os desafios específicos do evento. Profissionais de diversas partes do país foram deslocados para o Rio de Janeiro e passaram por uma série de simulações e treinamentos práticos, com foco na coordenação das escoltas e na resposta a possíveis imprevistos.
Os motociclistas da PRF, conhecidos por sua habilidade e destreza em grandes eventos, são um dos pilares da operação. A experiência acumulada em eventos de grande porte confere à PRF a expertise necessária para garantir a segurança dos participantes do G20, que incluirão chefes de Estado e outras autoridades de alto escalão.
Os motociclistas são especializados em escoltas de alto risco, utilizando manobras de precisão para abrir o caminho para as autoridades em meio ao tráfego intenso da cidade. O treinamento envolve não apenas o domínio das motocicletas, mas também a capacidade de lidar com situações de risco e a integração com outras áreas e instituições.
Estrutura e coordenação
A operação de segurança conta com diversas frentes de atuação. Além dos motociclistas, o efetivo da PRF inclui equipes de atendimento pré-hospitalar, logística, equipes de pronto emprego, operações especiais, força de choque, entre outras. A estratégia de segurança envolve a atuação de um cinturão metropolitano, que é formado por equipes de policiamento para reforço nas principais rodovias federais. As operações aéreas também possuem papel fundamental, com o uso de dois helicópteros.
Outro aspecto importante da operação é o acompanhamento em tempo real de todas as movimentações das escoltas, com a utilização de sistemas de comunicação e controle avançados, que permitem a coordenação imediata das equipes em qualquer eventualidade.