Carga de R$ 1.7 milhão em skunk é apreendida em Santa Terezinha de Itaipu

Mais de 35 quilos da super-maconha conhecida por “Skunk” foram aprendidos na madrugada desta terça-feira, em Santa Terezinha de Itaipu/PR. Policiais Rodoviários Federais encontraram a droga em um carro de passeio com placas do Rio de Janeiro, que tentou fugir da fiscalização montada na BR-277.

Durante a fuga, os suspeitos abandonaram o veículo em uma lavoura, às margens da rodovia, e fugiram pelo matagal. No carro, os policiais encontraram os fardos com a droga no porta-malas e sobre o banco traseiro. Os suspeitos não foram encontrados, porém a droga e o veículo foram apreendidos.

Apesar da quantidade parecer pequena, frente às apreensões da PRF no Paraná, a super maconha tem alto valor de venda pelos narcotraficantes. Com o valor do grama ultrapassando R$ 50,00, a carga totaliza um prejuízo de mais de 1.7 milhão de reais ao narcotráfico.

Sobre o Skunk

O Skunk ou supermaconha é produzido a partir de uma espécie de cannabis sativa híbrida, resultado de cruzamentos de espécies diferentes de plantas do mesmo gênero (Cannabis sativa, Cannabis indica e Canabis ruderalis), cultivada de forma diferente, com o objetivo de obter uma concentração maior de THC (tetrahidrocannabinol), substância ativa com poder narcótico presente nas plantas desse gênero. Acredita-se que o skunk foi desenvolvido, originalmente, em laboratórios holandeses e norte-americanos.

Cultivada em condições especiais de temperatura, luminosidade e umidade, geralmente em estufas, com técnicas do sistema hidropônico, a planta desenvolve-se com maior rapidez e ocupa menos espaço. Enquanto uma planta da espécie de cannabis sativa comum mede cerca de 1,8 m, a planta cultivada nessas condições alcança cerca de 30 cm. Como resultado, enquanto em uma espécie de cannabis sativa comum a concentração de THC é de 2,5%, no skunk, essa concentração é de aproximadamente 14% a 15%, podendo chegar a 30%.