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PRF apoia Operação do IBAMA em fiscalização de empresas fabricantes de ARLA 32
Durante essa quinta-feira (17), em Minas Gerais, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuou em apoio à operação realizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) nas instalações de duas indústrias fabricantes do aditivo ARLA 32.
Durante a operação, os fiscais do IBAMA procederam à verificação documental das empresas, analisando licenças ambientais e registros de produção. Além disso, foi realizada uma inspeção técnica na linha de produção, com a coleta de amostras do produto para a realização de testes químicos pertinentes, a fim de verificar a conformidade do ARLA 32 produzido pelas empresas com as normas ambientais vigentes.
Em uma fabricante os testes identificaram irregularidades no processo de produção, com resultados que indicaram que o produto fabricado pela empresa estava fora das especificações exigidas pela legislação, comprometendo sua eficácia na redução de emissões.
Diante das irregularidades, a empresa foi autuada pelo IBAMA, e a linha de produção foi temporariamente interditada para correção dos problemas detectados. A PRF prestou apoio logístico e de segurança durante toda a operação, garantindo a integridade dos fiscais e o controle da situação. O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.
O ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo) é uma solução composta de 32,5% de ureia em água desmineralizada, utilizada em veículos a diesel equipados com o sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva). Sua principal função é reduzir a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx), gases altamente poluentes e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Ao ser injetado no sistema de escapamento dos veículos, o ARLA 32 promove uma reação química que transforma os NOx em nitrogênio e vapor de água, substâncias inofensivas. Assim, o uso do ARLA 32 é fundamental para a preservação da qualidade do ar e o cumprimento das normas ambientais.
Errata: Na matéria anteriormente divulgada no site, a fim de evitar eventual equívoco na interpretação, associando equivocadamente a Empresa Arla Premium ao teor do texto, foi realizada a correção da notícia com a troca da imagem utilizada na ilustração da publicação. Cita-se que em nenhum momento a referida empresa foi citada textualmente na matéria em questão.