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Em ação Coordenada pelo MPMG, PRF prende 3 suspeitos de integrarem organização criminosa em Juiz de Fora (MG)
Na manhã desta terça-feira (18), em Juiz de Fora (MG), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu 3 suspeitos de participarem de uma organização criminosa ligada a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, além crimes com agiotagem e extorsão.
A Operação, que foi coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), contou com a participação de policiais militares da Corregedoria da Polícia Militar, do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e do 9º Batalhão, além de policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais de MG e do ES (CORE), e policiais penais. Os Gaecos de Pouso Alegre, Varginha, Montes Claros e Ipatinga, também apoiaram a ação.
Durante a ação, a PRF cumpriu 6 Mandados de Busca e Apreensão e 3 Mandados de Prisão. Além dos 3 presos, os PRFs apreenderam um veículo automotor, telefones celulares, notebooks e documentos diversos dos envolvidos.
Conforme relatado pelo MPMG, foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva, 24 de busca e apreensão, além de medidas de sequestro e indisponibilidade que ultrapassam R$ 16 milhões. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Juiz de Fora (MG) e Anchieta (ES).
Dentre os alvos da operação estão dez suspeitos que foram denunciados pelos crimes de agiotagem, extorsão, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A ação penal tramita na 1ª Vara Criminal de Juiz de Fora, responsável pelas ordens judiciais que estão sendo cumpridas na operação.
A investigação teve início a partir de representações feitas pela Polícia Militar de Minas Gerais, uma vez que dentre os alvos estão agentes de segurança pública diretamente envolvidos com os crimes.
As provas arrecadadas ao longo da conforme o MPMG, a investigação demonstra a estreita relação dos denunciados com grandes traficantes de drogas de Juiz de Fora.
O dinheiro proveniente do tráfico de drogas era repassado para pessoas jurídicas de fachada (empresas financeiras e de empréstimos), que por sua vez emprestavam esse dinheiro para clientes/consumidores de menor renda por meio da cobrança de juros abusivos, que chegavam a mais de 20% ao mês.
Quando os clientes atrasavam os pagamentos, eram submetidos a ameaça e violência, nas quais o grupo deixava claro que o dinheiro pertencia ao tráfico de drogas.
Ao longo da investigação ocorreram dois homicídios relacionados direta e indiretamente aos integrantes da organização criminosa, os quais podem estar relacionados aos fatos denunciados.