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Acidentes fatais com motocicletas reduzem 25% na BR-163/MT
Os acidentes com mortes envolvendo motociclistas reduziram 25% no trecho sob concessão da BR-163/MT e rodovia dos Imigrantes (BR-070), de 1º de janeiro a 30 de setembro deste ano em comparação ao mesmo período de 2021. As ocorrências com este tipo de veículo diminuíram 10%. Os dados são da Concessionária Rota do Oeste que presta os atendimentos médicos no trecho sob concessão da BR-163, de Itiquira a Sinop.
Apesar da queda nas ocorrências envolvendo este tipo de veículo, os casos ainda representam 51% dos atendimentos feitos pelas equipes de resgate e os tipos mais comuns são as quedas (34%), colisão transversal (21%) e colisão traseira (17%). De acordo o Observatório de Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as principais causas de acidentes na BR-163/364 são a reação tardia do motorista, a ausência de reação, o acesso à via sem observar a presença de outros veículos e ingestão de álcool.
Para reduzir ainda mais o número de ocorrências a PRF tem apostado em ações de fiscalização com foco nas motocicletas, principalmente nos pontos avaliados com maior incidência de casos, como as travessias urbanas de Sinop e Sorriso. O superintendente da PRF, Francisco Élcio, explica aos condutores que todas as ações são voltadas à segurança viária e do próprio motociclista, que precisa redobrar a atenção nas rodovias, especialmente as movimentadas como a BR-163 que tem alto fluxo de veículos de carga.
“O motociclista, às vezes, fica aborrecido com as fiscalizações. Ele precisa entender que não existe nenhum interesse em prejudicar ou penalizar, esse trabalho é feito para o bem dele, para a segurança de todos que estão trafegando. É obrigação do motociclista ser habilitado, ter o veículo em condições de rodagem e usar os equipamentos de proteção, como o capacete e calçados adequados, bem como seguir a legislação de trânsito”, explica o superintendente.
Francisco Élcio afirma ainda que os tipos mais comuns de acidentes com motos demonstram a desatenção ou inabilidade na condução do veículo. “As quedas são reflexo de um desequilíbrio muito provavelmente durante uma manobra feita sem habilidade para tal e o excesso de velocidade, que sempre demanda de uma resposta mais rápida em situações adversas. Já as colisões laterais são relacionadas à falta de habilidade ou mesmo desatenção ao realizar as manobras, enquanto as batidas traseiras são reflexo de uma falta de atenção ao veículo da frente e inobservância de uma distância adequada. Não estou falando que os motivos são sempre esses, mas a maioria ocorre por essas razões que podem ser evitadas”.
Na avaliação da gerente de Operações da Rota do Oeste, Bárbara Nathane, a redução de casos com motocicletas é reflexo de uma maior conscientização dos condutores deste tipo de veículo e a adoção das regras de trânsito, bem como a presença da PRF na rodovia. A especialista reforça que todo o trabalho realizado pela Rota do Oeste e PRF tem como foco o bem-estar de quem percorre a rodovia e as orientações precisam ser seguidas.
Como dicas de segurança, a Rota do Oeste relembra a importância de:
- Use os equipamentos de proteção individual, como capacete;
- Utilize roupas e calçados apropriados;
- Não trafegue ou tente ultrapassar pelo acostamento;
- Mantenha distância segura dos veículos, principalmente os de carga;
Lembre-se de que existem pontos ‘cegos’ nos veículos, o que dificulta a visão dos motoristas nas conversões;
Cuidado nos cruzamentos nas travessias urbanas;
Não passe sobre canteiros;
Transporte crianças somente com idade adequada;
Não transite com número maior de ocupantes permitido para o veículo;
Não trafegue pelo corredor.