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PRF apreende 342 metros cúbicos de madeira e carvão transportados ilegalmente no Maranhão
São Luís (MA), 15 de fevereiro de 2021 – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou na quarta-feira, 10 de fevereiro, no estado do Maranhão, mais uma operação de combate a extração e transporte ilegais de madeira da região amazônica e ao desmatamento da mata nativa maranhense. A operação contou com dezenas de agentes da PRF que atuaram em ações pontuais ou de fiscalização ordinária sobre o transporte irregular e apreenderam nos quatro dias de operação 13 (treze) caminhões ou carretas totalizando 342m³ (trezentos e quarenta e dois metros cúbicos) de madeira serrada e carvão vegetal sem documento de origem florestal ou nota fiscal válidos.
Os trabalhos tiveram início no dia 7 de fevereiro com a apreensão durante a noite de dois carregamentos de madeira, em Arari e Viana/MA, e um carregamento de carvão em Codó/MA. No dia seguinte, foram mais duas apreensões de madeira, na BR-222, município de Miranda do Norte. No terceiro dia de operação mais três flagrantes, sendo dois de madeira e um de estacas, respectivamente em Balsas e em Itapecuru Mirim/MA. No último dia foram cinco apreensões, sendo duas de madeira serrada na BR-226, município de senado Alexandre Costa, duas de estacas, na BR-222, em Vitória do Mearim e Santa Luzia (do Tide) e uma de carvão na BR-222, também em Santa Luzia.
A quantidade de pessoas presas ou detidas nos quatro dias de operação foi de 18 (dezoito) pessoas, 13 (treze) por cometimento de crimes ambientais e cinco por outros motivos, sendo adulteração de sinal de veículo automotor, estelionato, embriaguez e uso de documento falso.
Em 2020, as apreensões de madeira realizadas pela PRF nas rodovias superaram os 4.000m³ (quatro mil metros cúbicos), número recorde para o estado.
O gradativo aumento das ações da PRF no Maranhão e em outros estados, a exemplo de Mato Grosso, Pará, Amazonas e Tocantins, nos últimos anos vem fechando o cerco contra o escoamento de produtos ilegais extraídos da floresta Amazônica e da pré-Amazônia, que compreende parte do oeste maranhense. O enfrentamento a estes tipos de crime continuará através das equipes de plantão diuturnos e com o desencadeamento de novas operações com o mesmo objetivo.