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escolta e batedor
Operação Copa América 2021: PRF garante agilidade e segurança no deslocamento das seleções do Paraguai e da Argentina em Brasília
As delegações foram escoltadas na ida e na volta ao estádio nacional Mané Garrincha, onde duelaram
Na noite desta segunda-feira (21), os motociclistas batedores da PRF garantiram mais uma rodada de deslocamentos de duas seleções que se enfrentaram em partida da Copa América em Brasília: Paraguai e Argentina.
Os jogadores batem um bolão em campo, e nas ruas são as equipes de escolta da PRF que formam um time que “chega sempre na frente”. A celeridade do trajeto foi resultado de um trabalho previamente planejado que levou em consideração não só a necessidade de fluidez no deslocamento, mas também a retomada rápida do tráfego no local.
Os trajetos de ida para o Estádio Nacional Mané Garrincha começaram num horário de trânsito intenso na Capital Federal, mas ocorreram de forma célere, segura e com o objetivo de impactar o menos possível o trânsito habitual. A volta também aconteceu sem intercorrências.
A seleção do Paraguai foi escoltada entre o hotel em que está hospedada, no Setor Hoteleiro Sul, e o estádio, que também fica no centro de Brasília/DF, um deslocamento de pequena distância, menos de 2km. Também sob a escolta de motociclistas batedores e viaturas da PRF, a seleção da Argentina saiu de um hotel no Setor de Hotel e Turismo Norte e seguiu até o Estádio Nacional Mané Garrincha. Na volta seguiu para o Aeroporto Internacional JK, a fim de embarcarem em voo previamente agendado.
Socorro rápido e humanizado do Atendimento Pré-hospitalar pela PRF
Desde os jogos olímpicos em 2016, a PRF estabeleceu como protocolo incluir uma equipe de atendimento pré-hospitalar nas células de escolta. O APH é um atendimento de urgência e emergência prestado no local da ocorrência. Se realizado de forma rápida e eficiente, o socorro é capaz de evitar o agravamento do quadro de saúde das vítimas e salvar vidas. Para isso, a PRF em Brasília está contando com três equipes, compostas por um socorrista e um auxiliar, que se revezam durante as escoltas das seleções.
Técnicos e capazes de prestar assistência humanizada às vítimas, os socorristas PRFs estão aptos, por exemplo, para o atendimento a um policial motociclista que sofra um acidente durante uma escolta e tenha algum tipo de trauma. Do mesmo modo, as equipes estão a postos para socorrer cidadãos que se envolvam em acidentes próximos aos trajetos das delegações.
Para ser socorrista, o PRF precisa ser formado em curso de APH aprovado pelo Ministério da Saúde. Na PRF, quase todos os socorristas possuem, também, o curso de socorro tático, protocolo Marc, que trata de socorros também em caso de confrontos armados. “Saber que temos equipes tão bem especializadas em APH junto aos comboios, traz segurança e tranquilidade psicológica aos nossos motociclistas”, destacou o PRF Uliana, que está participando das escoltas.
Assim como nos jogos, também há torcida e reunião de pensamentos positivos nas escoltas: “Estamos sempre torcendo para não precisarmos aplicar os nossos conhecimentos, pois o nosso serviço é sempre decorrente de um evento não desejado, como um acidente. Além do mais, como a maioria dos atendimentos são nos nossos colegas, com quem temos relação de amizade, a torcida fica mais forte.”, destacou a socorrista PRF Fátima Sousa.
Até agora tem dado certo: não houve nenhum incidente nos deslocamentos. O time de APH da PRF está pronto para agir, mas fica satisfeito de permanecer no banco. No caso, no banco das viaturas, sem precisar “entrar em campo”.