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CINTO DE SEGURANÇA
Em 2020, PRF na Bahia flagrou mais de 15.000 pessoas sem cinto de segurança nas estradas federais que cortam o estado; aumento de 35% comparado a 2019
Família abordada na BR 324 e apresentando o uso correto do cinto de segurança
Entre 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2020 foram emitidas 15.731 autuações pelo não uso do cinto de segurança nas rodovias federais da Bahia, sendo flagrados 9.914 motoristas e 5.817 passageiros sem o dispositivo de segurança que salva vidas.
Os dados apontam um acréscimo de 35% em relação ao ano de 2019, quando foram contabilizadas 11.609 multas. A infração é grave, no valor de R$195,23 e gera cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O uso do cinto de segurança é obrigatório no Brasil há mais de 20 anos. Mesmo assim, muitos motoristas e passageiros ignoram a importância dele, inclusive no banco de trás.
Em caso de acidente, o cinto, quando utilizado corretamente, evita que o ocupante seja arremessado contra partes internas do automóvel (volante, painel, parabrisa), contra outros passageiros ou mesmo que seja projetado para fora do veículo.
O fato de o motorista ou o passageiro não usarem cinto de segurança em automóveis é determinante na gravidade dos acidentes.
Para se ter ideia, numa velocidade normal, de 80 quilômetros por hora, ao ocorrer uma colisão ou uma frenagem brusca, o passageiro solto vira uma ‘arma’ dentro do veículo. O corpo vai ser projetado de uma forma tão violenta que ele pode também matar quem está usando o cinto.
É comum também os policiais flagrarem situações inusitadas e perigosas durante às abordagens. Já teve ocorrência em que foi visualizado que o cinto de segurança do motorista estava apenas com ponteiras (também conhecidas como linguetas) colocadas no dispositivo para silenciar o alarme sonoro de alerta do cinto de segurança. Essa conduta é passível de autuação por constituir equipamento obrigatório ineficiente ou inoperante.
Outra situação comum é a utilização do equipamento de proteção por trás do corpo.
No caso de transporte coletivo de passageiros, uma resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) obriga que, antes de cada viagem, os motoristas de linhas interestaduais e internacionais informem os passageiros sobre a obrigatoriedade do uso do cinto.
O cinto de segurança é dispositivo essencial de segurança passiva e seu uso é obrigatório. Ele foi desenvolvido durante a Segunda Guerra mundial para evitar que pilotos fossem projetados para fora da cabine. Estudos indicam que esse equipamento pode reduzir em mais de 40% o risco de morte me acidentes de trânsito.
A instituição alerta que evitar condutas perigosas no trânsito, acima de tudo, é uma responsabilidade individual de cada motorista, motociclista, ciclista e pedestre, bem como dos passageiros.
Operação Integrada Rodovida 2021
A Rodovida visa conscientizar condutores, ciclistas, pedestres e passageiros a tornar o trânsito mais seguro, através da mudança de atitude, ressaltando que cada um é responsável pela segurança de todos e, por isso, deve perceber os riscos e proteger a própria vida e a dos demais ao seu redor.
A operação tem como premissa básica a integração entre os diversos órgãos públicos da União, Estados e Municípios com o intuito de somar forças no enfrentamento à violência no trânsito e na redução dos custos sociais decorrentes. A ideia é sensibilizar cada um dos atores do trânsito a respeito do seu papel, das suas obrigações e os cuidados necessários para proteger a vida.
Durante o período da Rodovida, a PRF intensificará as ações de fiscalização, focadas principalmente os relacionados as condutas de ultrapassagens proibidas, à embriaguez ao volante, ao não uso do cinto de segurança e demais dispositivos de retenção obrigatórios, ao uso do celular ao volante, ao transporte de carga e trânsito irregular de motocicletas e ciclomotores.
Este ano, as ações da Rodovida contam com uma novidade: motoristas e motociclistas receberão orientações sobre segurança viária e como evitar acidentes através de panfletos virtuais que os agentes da PRF distribuirão por meio de smartphones.
Durante as abordagens, os PRFs distribuirão panfletos de forma virtual por meio do sistema de QR Code, no qual o motorista faz a leitura de um código com a câmera de seu smartphone e terá acesso às informações e vídeos sobre diversos assuntos relacionados à segurança no trânsito.
Este material virtual trata de temas como: a importância do cinto de segurança, como realizar a revisão do veículo antes de uma viagem, como checar os pneus antes de usar o carro, bem como dicas sobre dirigibilidade e sobre como viajar de motocicleta. Essa inovação representa mais um passo na transformação digital pela qual a PRF tem passado e se comprometido.