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COMBATE ÀS FRAUDES
Segunda fase da Operação Rábula executa sequestro de bens do líder de quadrilha
A Força-Tarefa Previdenciária no estado do Rio de Janeiro deflagrou, na manhã desta sexta-feira (7), no município de Nova Iguaçu, a segunda fase da operação Rábula - desdobramento da operação ocorrida em setembro do ano passado. Foi decretado o sequestro de alguns bens pertencentes a um dos líderes da quadrilha. Ao todo, um apartamento e duas casas avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão.
Na primeira fase, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão. Dentre os presos à época, estava um servidor público do INSS.
Os investigados criavam pessoas fictícias para recebimento de Benefícios de Prestação Continuada – BPC, que são benefícios destinados a idosos de baixa renda e, posteriormente, alguns integrantes da quadrilha sacavam os benefícios mensalmente.
De acordo com estimativa da Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social, o prejuízo causado pela atuação da organização criminosa à Previdência Social foi de aproximadamente R$ 6,2 milhões. Caso a fraude não fosse descoberta, tais valores, com base na expectativa de vida dos titulares definida pelo IBGE, poderiam atingir a cifra de cerca de R$ 23,5 milhões.
Os crimes investigados, nas duas fases, foram os de associação criminosa, estelionato previdenciário e falsificação de documentos. Se somadas, as penas podem chegar a mais de 10 anos de reclusão.
Há 24 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate eficaz a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.