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Em São Borja (RS), Previdência Social projeta nova agência do INSS e estrutura sala de teleperícia
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, descerrou, nesta sexta-feira (21), a placa que marcou o início do projeto de construção de nova agência do INSS de São Borja, no interior do Rio Grande do Sul. Durante a manhã, o gestor federal conheceu a estrutura da sala de teleperícia nas atuais instalações da unidade federal.
Localizado no Centro, o local proporcionará o aprimoramento do atendimento ao município com de mais de 60 mil habitantes. O início das obras está previsto para o primeiro semestre de 2025.
“O nosso compromisso é investir não só nos servidores, mas também em infraestrutura, para que cada segurado tenha pleno acesso aos seus direitos”, afirmou, acompanhado do presidente e do superintendente do INSS, Alessandro Stefanutto e Alberto Alegre, respectivamente.
“Todo recurso destinado ao maior programa social e contínuo do mundo agrega positivamente para a nação. É investimento, e não gasto”, completou.
Tecnologia
Integrante do programa Perícia Conectada em conjunto com as unidades de São Jerônimo e Santo Antônio da Patrulha, o espaço promoverá, inicialmente, a sala de atendimento por videochamada de requerimentos de Benefícios de Prestação Continuada (BPC-Loas). Entre abril e maio, a Perícia Médica Federal já realizou, neste formato, mais de 15 mil perícias nas regiões Norte, Nordeste e Sul do país.
Ao destacar que os segurados podem buscar a antecipação do agendamento pericial através da Central 135, o ministro Lupi mencionou que a teleperícia gera mais eficiência e praticidade no atendimento humanizado dos mais de 40 milhões de segurados. O procedimento foi autorizado pela Lei 14.724, de 2023, e disciplinado pela Portaria ministerial nº 674, de 2024.
“Com qualidade e segurança, a teleperícia, que foi aprovada pelo Congresso Nacional, está permitindo que peritos do Sudeste, por exemplo, possam atender segurados do Amapá. É o retrato da humanização que o governo federal busca desde 2023, quando iniciamos a reestruturação do Ministério”, explicou Lupi, que estava acompanhado do presidente e do superintendente do INSS, Alessandro Stefanutto e Alberto Alegre.
“Os peritos podem, consequentemente, priorizar outras tarefas estratégicas, como a de conformação dos dados no sistema Atestmed, e a de auditoria, que intensifica o combate à fraude em conjunto com o setor de Inteligência do Ministério e a Polícia Federal”, concluiu.
O resultado, segundo ele, é a redução dos recursos destinados ao pagamento de benefícios, bem como a otimização do tempo médio de concessão, que está se aproximando, em nível nacional, aos 30 dias.
“Já estamos abaixo do prazo legal, que é de 45 dias. Até dezembro deste ano, vamos atingir uma nova meta: 30 dias. É o compromisso de dar direito para quem tem direito”, indicou.