Previdência Social e Gestão avançam na estruturação de concursos para peritos médicos

Os ministérios da Previdência Social e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) avançaram no debate sobre o lançamento de concursos para peritos médicos federais até o final do governo Lula. O processo de estruturação dos certames pautou o encontro entre os ministros Carlos Lupi e Esther Dweck nesta terça-feira (16), em Brasília (DF).

Com previsão de oferta de vagas em formato escalonado até 2026, a seleção priorizará vagas da Perícia Médica Federal (PMF) em regiões do país com os maiores déficit de servidores, como Nordeste e Norte. As pastas buscarão ainda direcionar os aprovados para localidades fora das capitais, que concentram boa parte do quadro em exercício.

Segundo o ministro Carlos Lupi, o atendimento presencial e humanizado, associado a novas estruturas e ferramentas, transformarão a realidade do Ministério e, consequentemente, a percepção positiva dos brasileiros quanto ao acesso à cidadania.

“Solicitei a ela (Esther) que, ao longo do governo do presidente Lula, possamos realizar concursos para médicos peritos para atender, principalmente, as regiões mais necessitadas nesse Brasil profundo”, disse Carlos Lupi, ao mencionar ainda a viabilização de melhorias estruturais nas agências do INSS.

“O progresso da Previdência Social passa pela ampliação e fortalecimento da Perícia Médica, que reúne quadros de excelência. É um investimento fundamental para seguir reduzindo o tempo de efetivação de direitos de milhões de brasileiros”, acrescentou, acompanhado do secretário de Regime Geral de Previdência Social, Adroaldo Portal.

Destacando a integração das pastas, Esther Dweck ratificou a importância da recomposição do serviço público através de concursos federais, que serão ofertados até 2026.

“Lupi mostrou a carência em várias áreas do Brasil, que está dificultando o atendimento da população. A gente reconheceu que precisa de concurso e vamos garantir que, ao longo do mandato do presidente [Lula], vamos ter concurso e chamaremos os médicos”, afirmou.