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Previdência Social debate com Associação Brasileira de Bancos a evolução dos consignados
A evolução dos consignados para segurados do INSS foi tema da reunião entre o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, participou de reunião com representantes da Associação Brasileira de Bancos (ABBC) nesta terça-feira (27), em Brasília (DF). Desde 2023, a linha de crédito apresenta redução da taxa de juros.
O processo de discussão e aprovação, que é centralizado no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), foi abordado entre os presentes, com ênfase na metodologia de cálculo do índice. Atualmente, a operação com desconto em folha conta com teto de 1,76%, enquanto as operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício alcançam, no máximo, 2,61%.
O limite para o empréstimo com desconto em folha caiu de 1,80% para 1,76%. Já para as operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o índice máximo caiu de 2,67% para 2,61%. Em um ano, as taxas acumulam queda de 17,7%. Os novos valores começam a valer em oito dias úteis.
Para o ministro Lupi, o potencial social das reduções está diretamente interligado ao progresso do ambiente econômico do país nos últimos meses. O corte da taxa Selic, pelo Banco Central, é ratificado, segundo ele, como balizador para a aprovação das propostas no colegiado.
“O Brasil está com um cenário de progresso consolidado nas áreas social e econômica. Esse viés positivo gera um ambiente de crescimento que é refletido no mercado financeiro, com ênfase nas taxas de juros”, avaliou.
“O consignado permite o acesso a um crédito diferenciado para mais de 40 milhões de segurados. A redução dos índices mostra que existe margem para equilibrar os interesses das empresas e dos clientes, como aposentados e pensionistas, que integram a parte mais frágil e vulnerável”, completou.
Sobre a metodologia, Lupi ratificou a abertura para encontrar um modelo que tenha consenso.
“A metodologia é algo que debatemos com profundidade com todos os participantes, não só nas reuniões do Conselho, mas também no grupo de trabalho, que é mais ampliado e recebe contribuições de representantes como do Banco Central”, encerrou.