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Previdência Social avalia com IFRJ a criação de programa de educação financeira para contribuintes e segurados do INSS
O Ministério da Previdência Social (MPS) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) avaliam a criação de programa de educação financeira para contribuintes e segurados do INSS. A proposta foi discutida, nesta terça-feira (12), entre o ministro Carlos Lupi, o presidente da autarquia federal, Alessandro Stefanutto e o reitor Rafael Almada.
Entre as possibilidades, os representantes do governo federal avaliam a implementação, a partir do Programa de Educação Previdenciária (PEP) do INSS, de novos cursos e palestras gratuitos tanto no formato presencial, quanto em plataformas de ensino a distância.
Incluído como uma das pautas prioritárias da pasta, o crédito consciente, que também é abordado regularmente nas reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), representa, segundo Lupi, uma vertente de popularização da responsabilidade financeira na realidade de milhões de cidadãos, incluindo os trabalhadores contribuintes, aposentados e pensionistas.
“Lançamos luz sobre os juros do consignado, o processo de oferta promovido pelas instituições financeiras e o uso adequado do dinheiro. É um processo que deve ser amplamente analisado e discutido. Por isso, a parceria com o IFRJ será um diferencial em prol da população brasileira”, disse o ministro.
“O cidadão precisa ter pleno conhecimento sobre o impacto que os empréstimos geram no seu orçamento, no curto, médio e longo prazos, pois podem comprometer até 40% da margem do benefício”, acrescentou, ao considerar ainda novas qualificações para os servidores do Ministério e INSS: “Seguiremos qualificando e humanizando o atendimento”.
Para Rafael Almada, a rede federal de ensino está sendo expandida e poderá contribuir com o lançamento de um projeto-piloto de capacitação no estado fluminense.
“Estamos em uma retomada, com a abertura de novos unidades, e buscamos parcerias com ministérios a partir de programas”, afirmou o professor.
“A gente pode desenhar cursos de qualificação, de até 160 horas, que podem estimular o cidadão a fazer, posteriormente, um curso técnico ou superior. É uma motivação que se multiplica até na família”, completou.