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Operação combate fraude no Maranhão
- Foto: Polícia Federal
A Força-Tarefa previdenciária, no Maranhão, deflagrou na manhã desta terça-feira (25), a Operação Ressurreição. Os criminosos fraudavam benefícios de aposentadoria e pensão por meio da compra ou furto de documentos de beneficiários já falecidos. Dessa forma, os benefícios continuavam ativos, indefinidamente.
No total, 11 policiais federais cumpriram dois mandados judiciais de busca e apreensão na cidade de Presidente Médici (MA). Dentre as medidas cautelares deferidas constam, ainda, a autorização para o afastamento do sigilo bancário e fiscal do principal investigado.
De acordo com os cálculos efetuados pela Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP), em apenas seis benefícios identificados, o prejuízo inicialmente apontado é de R$ 287 mil reais. No entanto, há previsão de que esse valor seja ainda maior após a análise dos materiais recolhidos.
O inquérito policial teve início em março de 2020 e os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas de reclusão variam de um a 20 anos.
O nome da Operação é uma referência ao esquema criminoso investigado, uma vez que os benefícios eram reativados após o falecimento do segurado titular.
Há 23 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação de Inteligência Previdenciária detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.