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Proteção previdenciária pauta reuniões do Ministério com CSB, CUT e Força Sindical
A proteção previdenciária dos trabalhadores pautou nesta segunda-feira (30), em São Paulo (SP), reuniões do ministro da pasta, Carlos Lupi, com centenas de lideranças da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Força Sindical.
Na visita às sedes de sindicatos filiados, o representante do governo federal debateu a estruturação da pasta para garantir o pleno acesso aos serviços para todos os trabalhadores.
Um dos pontos prioritários da nova gestão é a redução da fila para análise das solicitações de benefícios no INSS. A meta foi ratificada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, desde a sua posse, no início do mês.
“Nossa prioridade é garantir mais cidadania para a população. Estamos tratando de seres humanos. Por isso, o governo Lula vai valorizar os servidores e investir em infraestrutura para entregar serviços mais eficientes para mudar a realidade de milhões de brasileiros”, explicou o ministro, que visitou, incialmente, a Superintendência Regional Sudeste I da autarquia federal vinculada.
“Contamos com vocês para consolidar esse movimento de resgate da Previdência, que é o maior programa social da América. O diálogo permanente baliza nossa rotina e será a cada dia ampliado”, completou, ao citar a estruturação de novas ações, como a definição da “Prova de Vida”, a ampliação de acordos de cooperação técnica e o lançamento do “Cartão de Beneficiário”, que visibilizará o acesso facilitado a direitos e vantagens.
Parcerias
Ratificando a importância do fortalecimento do Ministério, o presidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres, disse que os sindicalistas defendem o fomento das políticas sociais através da integração com o governo federal.
“É a hora de reconstruir o país e dar a devida atenção aos trabalhadores, que precisam da assistência social. O Ministério da Previdência Social é muito importante”, indicou, ao acrescentar: “Vamos avançar em pautas prioritárias, como a política do salário mínimo, que é fundamental para a distribuição de renda”.
Presidente nacional da CSB, Antonio Neto lembrou também que os representantes sindicais contribuirão com o progresso de uma das áreas prioritárias para os trabalhadores.
“Nós precisamos ser um grande aliado desse Ministério, que pertence aos trabalhadores. O movimento sindical pode contribuir com a sustentação da Previdência Social, que cuida do povo mais pobre”, comentou, ao encaminhar demandas das categorias vinculadas.
Com a perspetiva de retomada da evolução das áreas trabalhista e previdenciária, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, apresentou demandas para a União, incluindo a instalação de fóruns temáticos e a análise de procedimentos atreladas ao INSS e à Previc.
“O caminho não será nada fácil, mas terão o apoio da CUT para melhorar a vida dos trabalhadores”, garantiu.