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Previdência Social discute acordos de cooperação e investimentos com Banco Mundial e OIT
A construção de acordos de cooperação e a viabilização de investimentos foram temas discutidos pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, com representantes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), mais conhecido como Banco Mundial, e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Os encontros ocorreram nesta terça-feira (24), na sede da pasta, em Brasília (DF).
Em consonância com os diretores do BIRD e do Escritório da OIT no Brasil, Johannes Zutt e Vinícius Pinheiro, respectivamente, Lupi indicou a relevância de desenvolver novas políticas públicas para qualificar a proteção, principalmente, da população mais vulnerável, que inclui os cidadãos vinculados ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao trabalho degradante.
A partir do INSS, autarquia federal vinculada ao Ministério, o gestor da pasta entende, portanto, que a integração com a Organização das Nações Unidas (ONU) contribuirá com “o reposicionamento do país no cenário internacional” e ainda garantirá “o início de um novo círculo virtuoso de desenvolvimento social e econômico”.
“O diálogo permanente com o Banco Mundial e a OIT abre possibilidades para levar mais qualidade de vida e amparo para quem mais precisa: o povo. Estaremos dedicados para concretizar parcerias que incluam a troca de experiências e a aplicação de novos investimentos”, afirmou o ministro, encaminhando a criação de grupos de trabalho.
Para Johannes Zutt, o comprometimento com a promoção de intercâmbios permitirá a construção de soluções que impactarão, de forma positiva, a realidade do Ministério e dos cidadãos.
“Somos um banco de desenvolvimento. É importante conceder empréstimos, mas também buscamos apoiar [tecnicamente] a partir da nossa experiência”, disse.
Vinícius Pinheiro destacou a contribuição brasileira no processo de articulação política e de intercâmbio econômico, tecnológico e cultural entre nações em desenvolvimento que compartilham desafios e experiências semelhantes.
“Estamos disponíveis para contribuir. […] O Brasil tem uma relevância na Cooperação Sul-Sul. Existe muito interesse nas experiências bem sucedidas do Brasil, como o MEI (Microempreendedor Individual)”, relatou.