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FORÇA-TAREFA
Operação combate fraude em BPC/LOAS no Ceará
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- Foto: Polícia Federal
A Força-Tarefa Previdenciária deflagrou, nesta quinta-feira (11), a Operação Papili, com o objetivo de desarticular esquema de fraudes na obtenção de benefícios de prestação continuada ao idoso (BPC/LOAS) no Ceará. Durante a ação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão nas cidades cearenses de Pindoretama, Cascavel e Itaiçaba.O prejuízo é de aproximadamente R$ 6,6 milhões.
Os criminosos obtinham os benefícios com a utilização de documentos falsos. A investigação encontrou indícios de que o grupo criminoso detém até 150 cartões magnéticos de benefícios do INSS, que são sacados mensalmente. Também identificou a atuação dos envolvidos em indícios da prática de outros delitos, como ameaças e homicídios, com o intuito de acobertar e assegurar a impunidade dos crimes investigados.
Segundo a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP) do Ministério da Previdência Social, com a cessação desses benefícios a Previdência Social poderá economizar cerca de R$ 1,2 milhão, em valores futuros que deixarão de ser indevidamente pagos. Os investigados podem responderão pelos crimes de organização criminosa, estelionato previdenciário, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Se somadas, as penas podem chegar a 30 anos de prisão.
A operação contou com a participação de 110 policiais federais e seis servidores do Ministério da Previdência Social. Recebeu o nome de Papili, pois remete ao nome dado pelos investigados aos cartões magnéticos, que são provas das fraudes.
Há 23 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social, pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação de Inteligência Previdenciária detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.