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Relatório apresenta avanços do setor de Previdência Complementar
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) publicou nesta segunda-feira (9/10) o Relatório da Previdência Complementar Fechada, com os principais números do sistema. O documento, aprovado pela Diretoria Colegiada (DICOL), dia 26/9, traz análises sobre o comportamento do setor de 2022 a 2023.
O diretor-superintendente da PREVIC, Ricardo Pena, explica que o objetivo da publicação é mapear as principais variáveis do Sistema, como o equilíbrio técnico dos planos, o panorama geral dos investimentos e as rentabilidades alcançadas. “É uma contribuição para quem estuda o setor, constrói políticas de aperfeiçoamento e fortalecimento do sistema”, disse.
O Relatório da Previdência Complementar Fechada contém os grandes números, a solvência dos planos, os riscos de liquidez e atuarial e a rentabilidade auferida pelos planos de benefícios, ilustrados por tabelas e gráficos.
Uma das principais conclusões é que, “apesar das fortes oscilações observadas no período, o Sistema de Previdência Complementar Fechada tem se mostrado, de uma maneira geral, sólido e resiliente, honrando seus compromissos com o pagamento dos benefícios e obtendo performance condizente com a preservação do valor de seus ativos financeiros e possibilitando a satisfatória cobertura de seus passivos previdenciários”.
Destaques
Ao final de 2022, mais de oito milhões de pessoas (participantes ativos, aposentados, pensionistas e designados) eram alcançadas pela cobertura previdenciária proporcionada pelos fundos de pensão.
Os fundos de pensão acumulavam um patrimônio de R$ 1,18 trilhão ao fim de 2022. Esse valor superou R$ 1,23 trilhão em julho do ano vigente (crescimento de 3,4%). Os planos BD (Benefício Definido) continuam sendo os que possuem o maior volume, com aproximadamente 60% do ativo total do sistema. No entanto, os planos CD (Contribuição Definida) e CV (Contribuição Variável) são os que apresentam as maiores evoluções patrimoniais.
A Coordenação de Inteligência e Gestão de Riscos, que elaborou o relatório, verificou melhoria na rentabilidade dos investimentos nos anos de 2022 a 2023. No ano vigente, até julho, a média registrada foi de 7,1% de rentabilidade.
Também houve melhora na solvência geral do Sistema. Em dezembro de 2021, o saldo líquido apresentava um déficit de R$ 36 bilhões. Esse número caiu para R$ 12 bilhões, em julho de 2023.