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Secretário executivo do MPI apresenta na ONU o compromisso do governo brasileiro com a promoção da igualdade étnico-racial
- Foto: Mré Gavião | Ascom MPI
“Vivemos novos tempos no Brasil, tempos de respeito aos povos originários, valorização da ciência e combate às fake news”, disse o Secretário Executivo do MPI, Eloy Terena, à audiência do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta quarta-feira, 27/09.
Para Terena, a criação do Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e a indicação de Sonia Guajajara como ministra representam um marco na política indigenista brasileira, assim como a nomeação de indígenas para o comando de importantes órgãos voltados à população indígena do País. “Pela primeira vez, temos uma mulher indígena à frente do órgão, uma guinada significativa para romper com o colonialismo e autoritarismo tutelar de séculos”, disse Terena referindo-se a Joênia Wapichana, presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). O secretário destacou também o advogado indígena Weibe Tapeba à frente da Secretaria de Saúde Indígena, de onde tem coordenado as ações de emergência sanitária no território indígena Yanomami.
Terena citou ainda como exemplos de construção de políticas de proteção e respeito aos povos originários a retomada do Conselho Nacional de Política Indigenista e do Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas, além da criação do Comitê para a Promoção de Políticas Públicas de Proteção Social dos Povos Indígenas.