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Aviação
Brasil e Chile discutem parcerias e promovem expansão de voos entre os países
Forum Empresarial Chile-Brasil - Foto: Eduardo Oliveira
Desenvolver a aviação brasileira e ampliar a oferta de voos no mercado internacional, com essa missão, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reúne, nesta segunda e terça-feira (5 e 6/8) com diversas autoridades do setor aéreo em Santiago, no Chile. Como parte da equipe da comitiva de autoridades nacionais que acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Costa Filho tem realizado encontros bilaterais cujo objetivo é o fortalecimento da indústria aeronáutica e a ampliação dos serviços aéreos.
Como parte dos resultados obtidos nesta segunda-feira, o país ganhará novos voos para o Chile por meio da companhia aérea JetSmart. O CEO da empresa aérea de low cost (baixo custo), Estuardo Ortiz, reafirmou o interesse em expandir as operações entre os dois países. Atualmente, no Brasil, a companhia possui operações entre Santiago e Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, Florianópolis, São Paulo e Curitiba. Na América do Sul, a empresa liga 70 rotas em sete diferentes países: Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia, Uruguai e Paraguai.
Durante o encontro, Silvio Costa Filho garantiu que o Ministério de Porto e Aeroportos (MPor) tem trabalhado diariamente na implementação de medidas de flexibilização do mercado, como em assegurar um ambiente jurídico mais sólido e na livre oferta de produtos e serviços aéreos. "Sob orientação do presidente Lula, nós temos conversado com diversas companhias aéreas, tanto brasileiras como internacionais, como forma de ampliar o transporte aéreo no nosso país. Isso vai garantir mais voos, mais concorrência e a diminuição no preço da passagem", afirmou.
Costa Filho atua em conjunto com o Congresso Nacional para garantir a expansão do modal aéreo. Nas próximas semanas, o parlamento brasileiro deverá aprovar linhas de crédito para empresas aéreas, que possibilitará a nacionalização da frota de aviões que circula pelo país, com maior participação de aeronaves da Embraer. "Essa é uma pauta já aprovada pelo nosso Senado e que esperamos que seja ratificada pela Câmara dos Deputados. A criação do fundo é uma alternativa de financiamento mais acessível, via Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) essencial para superarmos os obstáculos enfrentados desde a pandemia de Covid-19 pelas empresas de aviação civil", indicou.
Mercado em expansão
O Chile é o quarto país que mais recebe turistas que saem do Brasil, ficando atrás dos Estados Unidos, Argentina e Portugal. No ano passado, com quase 2 milhões de passageiros transportados entre os dois países, a aviação retornou aos indicadores aferidos no período pré-pandemia. No primeiro semestre de 2024, cerca de 1,4 milhão de pessoas viajaram entre ambos os países. Santiago e Guarulhos foi a rota mais voada neste ano no mercado internacional, com 678 mil viajantes.
Fortalecimento da indústria
Durante os encontros bilaterais, o Governo Federal tem ressaltado a importância da indústria da aviação brasileira para o fortalecimento do setor aéreo mundial, por meio das aeronaves da Embraer. Terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder absoluto no segmento de até 130 assentos. A empresas conta com unidades industriais, escritórios e centros de distribuição de peças e serviços nas Américas, África, Ásia e Europa.
A Embraer e a Empresa Nacional Aeronáutica do Chile (Enaer) anunciaram, em abril deste ano, dois acordos de cooperação industrial e serviços que envolvem as aeronaves de defesa A-29 Super Tucano e o C-390 Millennium, além dos aviões comerciais da companhia. A parceria visa ampliar a rede de fornecedores e serviços da Embraer.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos