Leilão promovido pelo MPOR e ANTAQ soma R$ 208,1 milhões em arrendamento de quatro áreas portuárias

Os contratos dos terminais, localizados em Alagoas e no Ceará, são de 25 anos

Publicado em 12/08/2023 08h52 Atualizado em 12/08/2023 08h54

Promovido pelo Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR) e da Agência Nacional de Transportes e Aquaviários (ANTAQ), o leilão realizado nesta sexta-feira (11), na B3, em São Paulo, para o arrendamento de quatro áreas portuárias, localizadas em Alagoas (MAC11A, MAC 11 e MAC12) e no Ceará (TMP), terminou com um um saldo de R$ 208,1 milhões.

A empresa vencedora do leilão do terminal MAC11A foi a Origem Energia Canoas, que ofertou R$41 milhões. A previsão de investimento é da ordem de R$46,4 milhões. O MAC11A é voltado à movimentação e armazenagem de granéis líquidos, especialmente combustíveis e petróleo, no Porto Organizado de Maceió (AL).

Mais outros dois terminais do Porto Organizado de Maceió (AL), e dedicados à movimentação e armazenagem de granéis líquidos, principalmente combustíveis, foram leiloados. Quem venceu o certame do terminal MAC11 foi a Vibra Energia, que ofertou R$60 milhões, com estimativa de investimento de R$20,8 milhões.

Com um lance de R$107 milhões, a Ipiranga Produtos de Petróleo venceu a disputa pelo MAC12, que tem previsão de investimento de R$37,5 milhões.

Já a Aba Infraestrutura e Logística venceu, com um lance de R$100 mil, o leilão do TMP, terminal dedicado à movimentação de passageiros e atividades de entretenimento no Porto Organizado do Mucuripe, em Fortaleza (CE). Cerca de R$3,1 milhões devem ser investidos na área.

Todos os contratos têm prazo de 25 anos.

O secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Fabrizio Pierdomenico, comemorou: "A capacidade dos portos será ampliada, gerando mais emprego e renda, mais competitividade, e quem ganha é o consumidor final, pois os custos serão reduzidos".

Para o diretor-geral da Antaq, Eduardo Nery, o resultado foi muito positivo. "As autoridades portuárias vão se desonerar dos valores de manutenção, tornando os portos mais eficientes e modernos. É a segurança jurídica, a previsibilidade e a estabilidade regulatória que atraem os investidores".