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ASSUNTOS INTERNACIONAIS
Em reunião anual do BID, Tebet reafirmará compromisso do Brasil com equidade, inclusão e desenvolvimento sustentável
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, governadora do Brasil no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), participa, nos dias 18 e 19 de março de 2023, da Reunião Anual da Assembleia de Governadores, na Cidade do Panamá, no Panamá. A presença da ministra nessa reunião reforça o retorno do governo brasileiro ao cenário internacional com a retomada de temas importantes para o país, como desenvolvimento inclusivo e sustentável.
A delegação do Brasil na Assembleia do BID também é composta por Renata Amaral, secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento do MPO (SEAID), Renata Amaral, João Rossi e Leonardo Chagas, respectivamente diretor e coordenador-geral da SEAID. Essa é a primeira assembleia do BID sob a presidência de Ilan Goldfajn, brasileiro eleito com como presidente do conselho presidente do banco com mais de 80% dos votos.
No evento, além de reuniões bilaterais com Goldfajn e representantes de diferentes governos, a ministra Tebet vai reafirmar os compromissos do governo brasileiro com a equidade, a inclusão dos vulneráveis, o desenvolvimento sustentável e a defesa da Amazônia, além de reforçar que o Brasil quer ser um parceiro dos países da América Latina e dos organismos multilaterais.
Como prova da retomada do relacionamento do Brasil com os bancos e agências multilaterais, o atual governo estabeleceu um cronograma para quitar as dívidas com os organismos multilaterais. “Herdamos uma dívida de R$ 2,6 bilhões e quitar esses valores é uma prioridade da ministra. Fizemos um cronograma de pagamentos para o ano, que vai depender dos limites financeiros mensais, mas em março vamos fechar com R$ 480 milhões pagos”, informou Amaral.
Na reunião, os países membros vão começar a discutir uma futura capitalização do BID Investe, o braço do banco que apoia projetos do setor privado, mas nesse encontro não serão discutidos valores. O BID é, atualmente, a instituição com a qual o Brasil mantém a maior carteira de projetos, no valor de US$ 16,2 bilhões, sendo US$ 12,9 bilhões de créditos e o restante de contrapartidas.