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Discurso do Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, na Solenidade de Lançamento da Coletânea de Livros “Pensadores do Brasil”, pelo Instituto General Villas Bôas
“Somos todos insetos. Mas acredito de fato que sou um vaga-lume” (Winston Churchill para Violet Asquith, 1906).
O que Winston Churchill disse à filha do então Primeiro-Ministro em um jantar em uma noite de verão, comparando seres humanos a insetos, embora encontrando brilho em si mesmo, levanta a questão central desta cerimônia, onde o Instituto que leva o nome de um dos mais notáveis vultos militares de nossa geração assume um papel de vanguarda na luta para romper o que a hegemonia e o consenso fizeram com a cultura nacional.
Ao longo das últimas quatro décadas nossa juventude tem sido vítima de uma visão deformada, que esquecendo os valores onde foi assentada nossa nacionalidade buscou pura e simplesmente apagar a riqueza da História do Brasil. Os grandes autores simplesmente desapareceram, substituídos que foram por intérpretes ideológicos dos 520 anos em que esta nação foi esculpida.
As ideias conformam uma percepção da realidade mais ou menos correta, representando um esforço efetivo para captá-la e desenvolver o seu potencial. As ideologias não. Exteriorizam o desejo de alterar realidades, razão pela qual as tentativas de aplica-las correspondem sempre a um fracasso. As ideias constroem. As ideologias destroem.
Em “Ética a Nicômaco”, Aristóteles descobre a virtude moral, destacando onze virtudes cardeais e seus vícios correspondentes. Entre elas assinala dois picos, duas virtudes que resumem as virtudes morais: uma do ponto de vista da cidade, a justiça, e a outra do ponto de vista do ser humano, a “megalopsychia”, ou grandeza d’alma.
Com o “Projeto Pensadores do Brasil”, o IGVB, com grandeza d’alma, faz justiça ao nosso passado histórico e oferece às novas gerações um conhecimento diferenciado sobre os problemas nacionais. PARABÉNS!
MUITO OBRIGADO.