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Sanção de lei transforma Ayrton Senna em Patrono do Esporte Brasileiro
Ayrton Senna: 161 GPs, 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápida na F1
Sancionada pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, a Lei nº 14.559, que declara Ayrton Senna da Silva como Patrono do Esporte Brasileiro, foi publicada nesta quarta-feira, 26/4, no Diário Oficial da União. A intenção é render uma homenagem a um dos maiores atletas da história do Brasil, tricampeão mundial da Fórmula-1 e reconhecido no âmbito internacional como um dos pilotos mais extraordinários de todos os tempos.
Nascido em 21 de março de 1960, em São Paulo, Ayrton Senna construiu na Fórmula 1 uma carreira que o elevou a status de lenda das pistas e que inspirou gerações de pilotos. Na principal categoria do automobilismo mundial, Ayrton Senna disputou 161 GPs, tendo conquistado 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápidas. Venceu por duas vezes o Grande Prêmio do Brasil de F-1, em 1991 e 1993, prova em que alcançou seis poles e outros dois pódios.
Em toda carreira, somando todas as categorias em que correu e excetuando-se as provas de kart, disputou 229 corridas, tendo acumulado 90 vitórias, 139 pódios, 97 pole positions e 66 voltas mais rápidas.
Nos anos de 1980 e nos primeiros de 1990, Ayrton Senna, com seu estilo arrojado, conquistou uma legião de fãs com seu talento, que o levou a estabelecer um novo patamar de excelência nas pistas. Era impecável quando corria na chuva, uma das condições mais difíceis para a maioria dos pilotos, e destacava-se em circuitos de rua e nas voltas perfeitas que fazia para cravar as poles positions.
Aos domingos, gerações de brasileiros formadas por avós, pais e filhos, costumavam reunir-se diante da televisão para torcer por Ayrton Senna, que elevou o nome do Brasil por todos os países onde correu. Para tristeza de toda a nação, em 1º de maio de 1994 ele perdeu a vida no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, ao colidir contra uma mureta de proteção.
Naquela data, o país despediu-se de um de seus mais talentosos e patriotas atletas, que tinha como uma de suas marcas percorrer a pista após seus triunfos ostentando uma bandeira do Brasil.
PATRONO - O texto que transforma Ayrton Senna em Patrono do Esporte segue determinações da Lei nº 12.458, que estabelece critérios mínimos para a outorga do título. A descrição é a seguinte: “patrono ou patrona de determinada categoria será escolhido entre brasileiros mortos há pelo menos 10 anos que tenham demonstrado especial dedicação ou se distinguido por excepcional contribuição ao segmento para o qual sua atuação servirá de paradigma”.
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