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Vice-presidente da República toma posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Em seu pronunciamento, o vice-presidente e ministro empossado destacou que a indústria brasileira precisa urgentemente retomar o seu protagonismo - Foto: Ricardo Stuckert
Na manhã desta quarta-feira (4), o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, tomou posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Lula, ministros, parlamentares, governadores, embaixadores e convidados.
Em seu pronunciamento, o vice-presidente e ministro empossado destacou que a indústria brasileira precisa urgentemente retomar o seu protagonismo, que a reindustrialização é essencial para a retomada do desenvolvimento sustentável e que essa retomada ocorrerá sob o único prisma que a legitima: o da justiça social.
União e reconstrução
Na ocasião, o vice-presidente afirmou que a hora é de união e de reconstrução. União em torno do esforço de reindustrializar o Brasil, de aperfeiçoar ainda mais a nossa agroindústria e todo o parque industrial, agregando-lhes mais valor e incluindo os trabalhadores e trabalhadoras de nossa economia, com vistas a prover um futuro melhor e mais justo para o povo brasileiro. E de reconstrução, depois de quatro anos de descaso, de má gestão pública e de desalinho com os reais problemas brasileiros.
O governo que se inicia
Durante o discurso, Alckmin reiterou fala do presidente Lula de que o governo que se inicia não foi eleito apenas pela saudade de um tempo em que o Brasil crescia com inclusão social e pleno emprego, mas foi eleito, também, pela esperança do povo brasileiro de que juntos podemos fazer ainda mais e melhor.
Democracia
O vice-presidente destacou, ainda, a importância da democracia e que quando ela é colocada em risco a crise política acaba por fomentar terríveis crises econômicas. “Na normalidade democrática é que o país pode crescer e se mostrar justo para o seu povo”, afirma.
Lealdade e dedicação
Ao encerrar, o vice-presidente se dirigiu ao presidente Lula, destacando que ele terá não apenas a lealdade de um ministro que se soma a de um vice, mas a dedicação integral em prol de uma agenda que contribua para reverter os resultados inaceitáveis que a economia brasileira vem acumulando nos últimos anos. “Tenha em mim, presidente Lula, aquele a quem o senhor poderá confiar sempre a primeira e a mais árdua missão, porque é inabalável o meu compromisso com o senhor, o seu governo e o nosso país. A nossa união é por um povo e por seu direito de viver em um regime democrático e em um país verdadeiramente produtivo. Que venham dias de crescimento e de justiça social”, conclui.