Principais Tropas
1º Regimento da Cavalaria de Guarda do Exército, popularmente conhecido como Dragões da Independência, é a Unidade Militar criada em 1808 pelo então imperador do Brasil, Dom João VI.
Dragões da Independência
A criação de Brasília, do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, o “Dragões da Independência” e do atual Comando Militar do Planalto, entrelaçam-se num contexto histórico nacional.
Com a vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, Dom João VI, então Príncipe Regente, resolve criar uma tropa a fim de guarnecer a sede do governo. Com isso, em 13 de maio de 1808, é criado um corpo de Cavalaria com a denominação de 1º Regimento de Cavalaria do Exército. Com o passar o tempo, o Quartel teve diversas denominações, até que, em 4 de julho de 1946, recebeu a denominação atual. O titulo “Dragões da Independência” tem a sua origem nos Dragões de Minas, cuja palavra simboliza a fidelidade à casa de Bragança, da família Real Portuguesa.
O Regimento participou ativamente em momentos culminantes da nossa História, tais como a Independência do Brasil, a Guerra Cisplatina e a Proclamação da República. Para a Proclamação da República, o Marechal Deodoro da Fonseca solicitou um cavalo ao Regimento. O então Alferes Eduardo José Barbosa lhe cedeu o baio de nº 06, sobre o dorso do qual o Marechal extinguiu o Império. Por conta desse evento, a montada do Comandante do 1º RCG é hoje e tradicionalmente um cavalo baio, também de nº 06.
O uniforme histórico dos “Dragões da Independência”, concebido pelo pintor francês Jean Baptiste Debret, foi uma homenagem à então Imperatriz Maria Leopoldina, Arquiduquesa da Áustria, império de onde o pintor colheu inspiração para aquela criação.
Atualmente, o 1º Regimento de Cavalaria de Guardas tem como missão: guarnecer as instalações da Presidência da República; realizar o cerimonial militar representativo do Brasil; contribuir para a formação do cidadão brasileiro; manter as tradições equestres da Cavalaria; e participar de missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Escolta de Batedores
A escolta é constituída por integrantes das três Forças. Motociclistas da Marinha, Exército e Aeronáutica acompanham o deslocamento do Presidente em determinados eventos pelo Brasil. Os integrantes da Escolta de Batedores usam roupas e motos especiais.
Batalhão da Guarda Presidencial
Em 12 de outubro de 1822, Dom Pedro I, então imperador do Brasil, escolheu, pessoalmente, os homens que iriam constituir o Batalhão do Imperador, origem do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), criado, formalmente, em 18 de janeiro de 1823. Assim, o BGP é considerado a primeira Unidade genuinamente brasileira.
Figuras ilustres da história do Brasil fizeram parte do Batalhão, militares de elevado conceito e valor, como o alferes Luiz Alves de Lima e Silva, que foi o primeiro Porta-Bandeira do Brasil e, já no posto de Major, Subcomandante do Batalhão; mais tarde, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro.
Atualmente, o “Batalhão Duque de Caxias” – denominação histórica do Batalhão da Guarda Presidencial – permanece no cumprimento de suas ímpares missões constitucionais, segundo as quais deve guardar as instalações presidenciais, realizar o Cerimonial Militar da Presidência da República, do Ministério da Defesa e do Comando do Exército, bem como participar de operações de Garantia da Lei e da Ordem.
Seus soldados são conhecidos como “Granadeiros”. Até hoje, a Organização Militar utiliza os mesmos uniformes históricos usados há mais de 188 anos, orgulhando-se por ser a legítima herdeira do legado e das tradições do Duque de Caxias. Além de suas participações ao longo da história, nas Guerras de Independência e na Campanha Cisplatina, a Unidade atuou sempre em defesa dos valores e dos princípios que dignificam a nação brasileira.
O Batalhão da Guarda Presidencial tem efetivo aproximado de 1.750 militares e está sediado em Brasília, a Capital Federal.
Bateria Histórica Caiena
O 32º Grupo de Artilharia de Campanha é também conhecido como os Artilheiros da Bateria Histórica Caiena. A origem ao nome remonta a 14 de janeiro de 1809, quando tropas brasileiras ocuparam Caiena (capital da Guiana Francesa) a mando de D. João, príncipe-regente de Portugal que havia declarado guerra à França. Naquele dia, a Companhia de Artilharia que participou da ocupação da Guiana Francesa realizou uma salva de 21 tiros para comemorar o feito.
Em 31 de julho de 1809, esse grupo militar se transforma no Corpo de Artilharia da Corte e passa a usar – até hoje – na manga direita de seus uniformes a palavra Caiena, para lembrar a histórica operação militar.