Notas
NOTA À IMPRENSA
Nota da Secretaria de Imprensa
O jornal Estado de S. Paulo deveria fazer jornalismo e apresentar aos seus leitores, e dentro do contexto de uma entrevista, perguntas válidas ao ex-procurador, sobre os seguintes fatos:
1. A decretação de parcialidade e perseguição política no processo pelo juiz Sergio Moro não só no Supremo Tribunal Federal, mas também no Comitê de Direitos Humanos da ONU, onde o caso foi julgado por especialistas de vários países
2. Como o processo contra o presidente Lula virou exemplo de lawfare para estudiosos do Direito em universidades do mundo todo
3. As várias evidências de que a denúncia não se sustentava nem para os próprios procuradores
4. O conluio entre acusação e juiz e o uso de grampos ilegais pelos procuradores, que atestavam a veracidade da tese da defesa, e justamente por isso não foram incluídos no processo
5. A ocorrência de depoimentos forjados, delações encomendadas, vazamentos ilegais, grampos ilegais e diversas outras irregularidades pelas quais seus autores nunca responderam.
Nos dez anos da Lava Jato, o procurador Carlos Fernando tem a oportunidade de fazer uma reflexão privada sobre como, ao invés de exercer suas funções com seriedade, sua camarilha de filhos de Januário promoveram danos para a economia, a democracia e ao próprio combate à corrupção e ao Ministério Público brasileiro, ao trocarem a investigação séria pela busca da fama e objetivos políticos. Ainda é tempo de finalmente reconhecer seus erros e a sorte de não terem sofrido punições à altura dos crimes que cometeram.
José Chrispiniano
Secretário de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom / PR)