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Brasil é a "menina dos olhos do mundo” ao investir em energia limpa, diz Lula
O presidente Lula com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa - Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participaram, nesta quarta-feira (27), da cerimônia de assinatura de contratos de concessão do primeiro Leilão de Linhas de Transmissão de 2023, realizado em junho. Os contratos foram assinados por representantes das empresas vencedoras do leilão e o diretor-presidente da Aneel, Sandoval de Araújo Feitosa Neto.
Não tem outro assunto discutido no mundo que não seja a questão climática. E dentro da questão climática, a questão energética. E dentro da questão energética, a transição de uma energia fóssil para uma energia limpa. E nesse aspecto o Brasil se torna a menina dos olhos do mundo, e é nesse aspecto que o Brasil pode se transformar em um país imbatível do ponto de vista de competitividade”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
O leilão, considerado o maior da história do país, tem previsão de R$ 15,7 bilhões de investimentos em mais de 6 mil quilômetros de linhas de transmissão em seis estados brasileiros. A expectativa é de que sejam criados 60 mil empregos diretos e indiretos.
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"Não tem outro assunto discutido no mundo que não seja a questão climática. E dentro da questão climática, a questão energética. E dentro da questão energética, a transição de uma energia fóssil para uma energia limpa. E nesse aspecto o Brasil se torna a menina dos olhos do mundo, e é nesse aspecto que o Brasil pode se transformar em um país imbatível do ponto de vista de competitividade", argumentou o presidente Lula.
O presidente frisou a importância das linhas de transmissão de energia para o país ao relembrar do apagão de 2001. "A gente não pode ter linha de transmissão sem produção de energia e vice-versa. E nós queremos fazer o casamento. Vocês estão lembrados do apagão de 2001, a gente não tinha um sistema interligado, então você tinha excesso de água numa região e não tinha linha de transmissão para transportar energia, e agora a gente tem", pontuou.
Serão 33 empreendimentos a serem construídos em seis estados: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e Sergipe. O prazo para operação comercial dos empreendimentos varia de 36 a 66 meses, para concessões por 30 anos, contados a partir da celebração dos contratos.
Foram vendidos no leilão nº 1/2023, ao todo, nove lotes, com 50,97% de deságio médio sobre as Receitas Anuais Previstas para os agentes vencedores. Juntos, os lotes preveem a construção, operação e manutenção de 6.184 quilômetros de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 400 megavolt-ampères (MVA).
"O presidente Lula nos determinou que avançássemos na transição energética, mas que ela fosse justa e inclusiva. Seguindo essa determinação, em junho realizamos o maior leilão de linha de transmissão desse país, R$ 16 bilhões em investimentos", destacou o ministro Alexandre Silveira.
O chefe do Ministério de Minas e Energia concluiu dizendo que há novos dois leilões à vista para o país, um para dezembro deste ano e outro para o início de 2024. "É o escoamento das energias limpas e renováveis. Chegaremos à marca histórica de R$ 60 bilhões em investimentos em linha de transmissão somando os três leilões", finalizou.