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Josimeire Pinheiro: “É botar a cabeça no travesseiro e saber que não vou mais pagar aluguel”
Na casa própria: Josimeire e dois de seus três filhos ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e do presidente Lula em Santo Amaro (BA). Foto: Ricardo Stuckert/ PR
A maior guinada na vida de Josimeire Santana Pinheiro ocorreu “tem poucos dias”. Atualmente vivendo com o benefício do Bolsa Família e completando a renda com serviços de manicure e de roupas que lava quando encontra clientes, a baiana de 31 anos recebeu de uma amiga uma ligação que representou a realização de um sonho que alimentava havia seis anos.
Está tudo arrumadinho. Completo. Tem quadra para os meninos brincarem, tem um parquinho. Eu gostei demais! Do jeito que eu esperava”
Josimeire Santana, beneficiária do Minha Casa, Minha Vida
“Foi uma colega minha que me falou que eu tinha sido selecionada para o Minha Casa, Minha Vida”, disse. “Eu me senti muito grata”, diz a baiana, que sustenta sozinha em Santo Amaro (BA) os três filhos: Anderson (11 anos), João Gabriel (8) e Nicole (4). “Meus filhos ficaram alegres demais. O João Gabriel ficou muito feliz quando soube que a gente iria ter um lugar para morar sem ter que ficar direto se mudando”, continua Josimeire.
Nesta terça (14.02), o presidente Lula entregou em Santo Amaro (BA) 684 unidades em dois conjuntos habitacionais e anunciou a retomada do programa habitacional do Governo Federal. A meta é a contratação de até 2 milhões de unidades até 2026. Uma das chaves foi entregue justamente para Josimeire, que já visitou a casa nova e mobiliada e ficou encantada.
“Está tudo arrumadinho. Completo. Tem quadra para os meninos brincarem, tem um parquinho. Eu gostei demais! Do jeito que eu esperava”. Com a certeza de que terá seu porto seguro, Josimeire já faz planos. “É vida nova. É botar a cabeça no travesseiro e saber que não vou mais pagar aluguel. Com isso, vai sobrar um dinheirinho e minha vida vai melhorar bastante”.
Segundo ela, a nova moradia encerra um período de muitas privações. “Minha vida foi sofrida desde que eu era mais nova. A gente passava necessidade. Já tivemos que tomar até mingau de farinha pura. A gente pagava aluguel, luz, gás, comida e depois não sobrava nada. Agora, com fé em Deus, vai ser diferente”, acredita.
Mais do que realizar um sonho próprio, Josimeire sente-se leve por saber que seus filhos terão um lugar fixo e certo lá na frente. “Quando a gente tem filhos, a gente sonha para eles. Agora é correr atrás para conseguir um trabalho formal. Aí a vida vai ficar ainda melhor. Tem que acreditar, ter fé em Deus, que uma hora chega”.