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OPERAÇÃO FORMOSA
Forças Armadas fazem exercício militar de demonstração da Operação 2021
Paraquedistas fizeram saltos livres operacionais a uma altura de 10 mil pés - Foto: Marcos Corrêa/PR
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, assistiu, nesta segunda-feira (16), em Formosa (GO), à demonstração de manobra tática da terceira fase da Operação Formosa 2021, maior treinamento militar da Marinha no Planalto Central. A fase intitulada “Adestramento Conjunto Específico de Emprego de Armas Combinadas” contou, pela primeira vez, com a participação das três Forças Armadas.
Ministros e parlamentares também estiveram presentes ao lado do Presidente Jair Bolsonaro no Campo de Instrução de Formosa. Considerada uma ação militar de alta complexidade, a Operação Formosa é realizada desde 1988 e agora passa a integrar o calendário operativo do Ministério da Defesa.
Na demonstração, as autoridades assistiram à simulação de uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das ações militares, bem como a interoperabilidade de ação entre as Forças num cenário de conflito armado. Os armamentos e sistemas de armas empregaram munição real.
Durante o exercício militar, o Presidente Jair Bolsonaro e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foram convidados a efetuar tiros de artilharia.
Os presentes também assistiram à simulação de atendimento a um militar ferido durante o combate e de uma cirurgia na Unidade Avançada de Trauma capacitada para realizar cirurgias sob anestesia e outros atendimentos com uso da telemedicina em comunicação direta com um hospital naval.
Fases
A Operação Formosa é dividida em quatro fases: deslocamento, tema tático, adestramento conjunto e regresso. O principal propósito é assegurar o preparo do Corpo de Fuzileiros Navais como força estratégica, de pronto emprego e de caráter anfíbio e expedicionário, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa.
Demonstrações
No Campo de Instrução de Formosa houve a simulação de ataque coordenado durante a operação anfíbia. Aeronaves sobrevoaram a área para fazer o reconhecimento aéreo por imagens e detectar as posições inimigas em cabeça de praia. E lançaram bombas.
Em outro momento, veículos blindados com militares especializados em demolições e destruição de artefatos explosivos do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais embarcados simularam uma ação para identificar a presença de artefatos explosivos e proceder na destruição do material.
As autoridades também assistiram à demonstração de operação conjunta de aeronaves, viaturas terrestres e homens em terra. Paraquedistas fizeram saltos livres operacionais a uma altura de 10 mil pés para preparar uma ação de emboscada contra forças inimigas remanescentes na cabeça de praia.
Cerca de 2.500 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participaram do exercício militar e foram utilizados mais de 150 diferentes meios militares entre aeronaves, carros de combate, veículos blindados e anfíbios, de artilharia e lançadores de mísseis e foguetes.
Novidades
Este ano, a operação contou com novidades. Uma delas foi a participação de Obuseiros de Artilharia e Lançadores Múltiplos de Foguetes ASTROS, do Exército. Além das Aeronaves A-29 e E-99, da Força Aérea.