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Programa Lunar Nasa Artemis
Brasil adere à iniciativa da Nasa que levará a primeira mulher à Lua
O Brasil é o único país da América Latina e o 12º no mundo a entrar para a lista de parceiros - Foto: Marcos Corrêa/PR
A participação brasileira no Programa Lunar Nasa Artemis, da Agência Espacial Americana (Nasa), foi oficializada nesta terça-feira (15), com a assinatura de um acordo de cooperação, em cerimônia no Palácio do Planalto. O Brasil é o único país da América Latina e o 12º no mundo a entrar para a lista de parceiros.
O programa tem entre os objetivos o retorno de voos tripulados à Lua e inclui também missões não tripuladas. O Artemis pretende levar a primeira mulher e o primeiro homem negro à superfície lunar em 2024 enquanto desenvolve as tecnologias para organizar posteriormente uma missão humana a Marte. O objetivo é a exploração civil pacífica do espaço.
“O Brasil tem um potencial enorme e vai mostrar o seu valor agora, nesse grande acordo, nesse projeto Artemis, não apenas para levar uma mulher ao espaço, mas o que nós podemos trazer do espaço para aplicarmos aqui na Terra”, afirmou o Presidente Jair Bolsonaro. “Para nós, essa data é um grande passo, é motivo de orgulho para todos nós brasileiros.”
O Governo Federal aderiu ao Artemis por considerar que a participação é mais um instrumento para trazer avanços ao Programa Espacial Brasileiro e usar a ciência, tecnologia e inovações para colocar o país entre as nações que dominam tecnologias aeroespaciais. O Brasil integrará pesquisas e iniciativas do programa junto aos Estados Unidos e agências espaciais de outros países como Japão, Itália, Canadá e Reino Unido.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, a participação do Brasil permitirá o engajamento das universidades brasileiras, centros de pesquisa e empresas e abrirá espaço para a preparação de pesquisadores em diversas áreas da tecnologia.
Cooperação
A parceria entre as agências espaciais internacionais e a Nasa no programa ocorre por meio dos acordos bilaterais Artemis Accords. Esses acordos descrevem uma visão compartilhada de princípios, com base no Tratado do Espaço Exterior de 1967, para criar um ambiente seguro e transparente, que facilita a exploração, a ciência e as atividades comerciais que possam ser desfrutadas por toda a humanidade.