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Em São Paulo, Presidente Bolsonaro inaugura projeto para pesquisa e visita Centro Tecnológico da Marinha
Presidente da República Jair Bolsonaro descerra placa alusiva à abertura da primeira linha de luz do Sirius. - Foto: Marcos Corrêa/PR
O Presidente Jair Bolsonaro lançou oficialmente, nesta quarta-feira (21), em Campinas (SP), a primeira linha de Luz Sirius, batizada de Manacá, que vai ajudar no desenvolvimento de pesquisas. O Sirius é um acelerador de última geração que promete ajudar no desenvolvimento de pesquisas em várias áreas, desde a física básica até a ciência médica. É considerado uma das fontes de luz síncrotron mais avançadas do mundo, um enorme microscópio.
“Rendo minhas homenagens aos cientistas, aos pesquisadores, aos engenheiros, aos mais humildes servidores que trabalham aqui, todos constroem o futuro, aqui realmente podemos buscar a independência da nossa nação”, disse o Presidente Bolsonaro na cerimônia de lançamento.
A Manacá, que é a primeira estação de pesquisa em uso no Sirius, já estava sendo usada em caráter emergencial no esforço de apoiar pesquisas relacionadas à Covid-19. Agora, inaugurada oficialmente, vai apoiar também o avanço dos estudos de outras doenças, como Alzheimer, câncer e esquizofrenia.
“O Brasil está progredindo, e muito, em inovações. Uma estrutura como essa é capaz de ajudar o Brasil a ser ponta em muitas áreas. Ciência, tecnologia e inovações, isso está no futuro”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, ao participar do lançamento da Primeira Linha de Luz Sirius.
Saiba mais sobre o projeto Luz Sirius
Centro Tecnológico da Marinha
Pela manhã, o Presidente Jair Bolsonaro visitou, em Iperó (SP), o Centro Tecnológico da Marinha, que é responsável pela construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. E, nesta quarta-feira, foi iniciada mais uma etapa desse processo, a montagem do reator do submarino. A previsão é que o submarino Álvaro Alberto fique pronto em 2034.
O centro também desenvolve a produção de combustível nuclear que atende a contratos com indústrias nucleares do Brasil, como as Usinas Angra I e II, no Rio de Janeiro. É responsável, ainda, pela fabricação de um reator de potência, um equipamento que poderá ajudar no abastecimento da população e nos processos de dessalinização da água do mar.
O Centro Tecnológico da Marinha foi criado em 1988 e responde pelo desenvolvimento do Programa Nuclear da Marinha do Brasil, que tem como missão capacitar o país nos processos tecnológicos, industriais e operacionais de instalações nucleares. Além de Iperó, tem instalações também na cidade de São Paulo, onde está localizada a sede.
O Programa Nuclear da Marinha vem sendo executado desde 1979, com o propósito de dominar o ciclo do combustível nuclear e desenvolver e construir uma planta nuclear de geração de energia elétrica. A ideia é oferecer para a sociedade uma energia mais limpa, desenvolvimento da Indústria Nacional de Defesa e geração de empregos.