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Presidente Bolsonaro designa Eletronorte para executar o Programa Mais Luz na Amazônia
Designação da Eletronorte como agente executor do Programa Mais Luz na Amazônia. - Foto: Isac Nóbrega/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou nesta quarta-feira (5) o termo de designação da Eletronorte como executora do Programa Mais Luz para a Amazônia, no estado do Amapá (AP). O programa vai levar energia elétrica limpa e renovável para comunidades de áreas remotas do estado.
O Programa Mais Luz para a Amazônia foi criado em fevereiro deste ano com o objetivo de universalizar o acesso à energia elétrica nos nove estados que integram a Amazônia Legal e levar energia limpa e renovável a 300 mil pessoas que vivem em áreas remotas da região.
Na cerimônia, o presidente Bolsonaro afirmou que mais de 300 mil pessoas serão beneficiadas com a medida assinada. "Então, mais do que 300 mil pessoas atingidas com essa medida hoje, assinada via Portaria. Outras coisas do mundo civilizado chegarão aos nossos irmãos da região norte".
"E agora eu vejo vocês na região Amazonas, região Amazônica, levando energia elétrica em grande parte, energia solar. Realmente não tem preço isso para aquelas pessoas e aí nós vemos que o Brasil é grande, que realmente tem muitos desafios pela frente. E esse trabalho ajuda também, a exemplo da intenção do Calha Norte, lá atrás, a integrar a nossa região Amazônica", concluiu o presidente.
Energia limpa para a Amazônia Legal
A proposta do Programa Mais Luz para a Amazônia é utilizar fontes renováveis de geração de energia, principalmente sistemas fotovoltaicos - de energia solar - que podem ser instalados em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição. Foi o que explicou o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp, durante cerimônia.
“Como essas comunidades se localizam distantes das redes de distribuição, os sistemas de atendimento serão realizados por sistemas locais de geração ou individuais, ou coletivos, todos com fontes renováveis de energia”, disse.
“Com isso, o Programa Mais Luz para a Amazônia permitirá o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades, principalmente indígenas, quilombolas e ribeirinhos. Isso, fortalece a cidadania, o bem-estar e a dignidade de todos os brasileiros”, completou o secretário.
Na primeira fase do programa, é feita a identificação dos consumidores que serão atendidos. Com a conclusão dessa fase, em que será consolidada a demanda dos nove estados da Amazônia Legal, serão celebrados termos de compromisso com as distribuidoras e os contratos para a realização das obras. A expectativa do Ministério de Minas e Energia é entregar as primarias obras no início de 2021.
“Hoje é mais uma etapa para que a gente consiga levar energia renovável e limpa para essas comunidades, principalmente a fonte solar. O que está alinhado com projeto do governo de desenvolvimento da fonte e aproveitamento do nosso enorme potencial que temos no país”, concluiu Limp.