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Combate ao Coronavírus
Inaugurado Hospital de Campanha em Goiás para pacientes com Covid-19
Presidente da República, Jair Bolsonaro, acompanhado do governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, faz visita às instalações do hospital. - Foto: Alan Santos/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou, nesta sexta-feira (5), da inauguração do primeiro hospital de campanha construído pelo Governo Federal para atender pacientes com Covid-19. A unidade fica em Águas Lindas de Goiás (GO).
O hospital será mantido pelo governo de Goiás, que custeará insumos e equipe, e vai atender a demanda de pelo menos sete municípios goianos localizados na região chamada de entorno do Distrito Federal, com população estimada de 1,2 milhão de habitantes.
Com cinco mil metros quadrados, o hospital de campanha tem 200 leitos de internação. Inicialmente, serão utilizados 60 leitos, sendo 50 de enfermaria e dez de Unidade de Terapia Intensiva, de acordo com a secretaria de saúde de Águas Lindas de Goiás. Os demais serão disponibilizados de acordo com a necessidade.
O hospital conta ainda com tomógrafo computadorizado e laboratório para realização de exames, refeitório e alojamento para os profissionais de saúde. O investimento do Governo Federal na obra foi de R$ 10,5 milhões.
Profissionais treinados
De acordo com a Secretaria de Saúde do município, a equipe que vai atender a população no hospital de campanha de Águas Linda de Goiás será formada por 263 colaboradores diretos, entre eles 45 médicos, 85 enfermeiros e técnicos em enfermagem, 23 fisioterapeutas, além de farmacêuticos, psicólogos nutricionistas.
Antes de iniciar o atendimento, os profissionais receberam capacitação para atuar no tratamento e combate ao novo coronavírus.
O acordo de cooperação entre os governos federal e de Goiás prevê o funcionamento da unidade por quatro meses.
Impactos da Pandemia
Ao discursar na cerimônia de inauguração, Bolsonaro falou sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus no País e disse que o Governo Federal trabalha para reduzir as consequências. Ele citou o desemprego provocado pela doença.
“O Governo Federal, apesar dessa pandemia que atingiu o mundo todo, vem trabalhando arduamente para buscar soluções, fazer com que a economia volte a girar o mais rápido possível. Sabemos que 38 milhões de informais tiveram sua renda reduzida a quase zero. Também o pessoal formal, com carteira de trabalho, uma parte considerável, não precisamos o número ainda, mas perderam seu emprego, outros tiveram que renegociar uma redução salário”, declarou.
Bolsonaro ainda afirmou que o desemprego só não foi maior porque o Governo Federal anunciou medidas emergenciais para manter o emprego e a renda e auxiliar as empresas.
O presidente falou ainda sobre as consequências sociais provocadas pela pandemia e disse esperar que a economia se recupere rapidamente. “A taxa de desemprego cresce, quando ela cresce, a violência também aumenta. Tem aumentado com a questão do isolamento a violência doméstica. Questões que tem a ver com a saúde e com o bem-estar do cidadão. Então, a gente espera que essa questão do vírus, se Deus quiser, se atenue rapidamente de forma que o comércio volte a funcionar e o efeito colateral do combate a pandemia não seja mais danoso que o vírus em si”.