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Hoje, a nossa querida Gleisi Hoffmann [ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República] está fazendo a estreia dela como autoridade ministerial aqui no nosso governo. Eu queria dizer para vocês que este 12 de março de 2025 pode passar para a história como um dia marcante na política de crédito e na política de cuidados com o povo brasileiro.
Todos vocês sabem que eu sempre tento utilizar uma máxima para falar de dinheiro. Eu sempre digo que muito dinheiro na mão de poucos continua sendo miséria. E que pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de renda, distribuição de riqueza e participação do conjunto da sociedade no desenvolvimento do país. Não há nada mais milagroso para uma economia do que o dinheiro circular na mão de todos.
Quando o dinheiro se concentra na mão de poucos, a gente sabe o resultado da história do Brasil, a gente sabe o resultado da história de muitos países e a gente sabe o resultado da humanidade. É isso que explica você ter um mundo tão desenvolvido, que gastou no ano passado 2 trilhões e 400 bilhões de reais de armas, e você ter, ao mesmo tempo, 730 milhões de seres humanos que vão dormir toda noite sem ter um prato para comer. Não é falta de conhecimento científico e tecnológico, não é falta de produção de alimento, a única falta é a falta de dinheiro.
Porque o alimento hoje ele é produzido em quantidade suficiente para garantir que todo ser humano possa tomar café, almoçar e jantar todo dia. Nós temos uma quantidade enorme de alimento que se perde entre a produção e o consumo e nós temos uma outra quantidade que se perde nas prateleiras do supermercado, porque o povo passa, olha e vai para casa, sem poder comprar. Esse é o dado concreto da humanidade nesse dia 12 de março de 2025.
E aqui nós estamos dando um passo importante, um passo que a gente pode demonstrar para a humanidade e para outros países que é possível a gente consertar as coisas que estão erradas na humanidade. A humanidade não tem que caminhar para a brutalidade. A humanidade não tem que caminhar para a incivilidade.
A humanidade, ela nasceu para viver em comunidade mesmo. Ela nasceu para viver em bando, junto. Ela não nasceu para viver separada xingando ou agora com um instrumento poderoso chamado celular, contando mentiras 24 horas por dia. Pregando ódio, 24 horas por dia. Não é para isso que a humanidade deveria existir. Se nós somos a espécie animal mais inteligente que o mundo já produziu, me parece que esse não é o comportamento do mundo animal de hoje, mas é o comportamento do ser humano.
E como é que a gente consegue resolver isso se a gente não trabalha a necessidade da inclusão social? Como é que a gente trabalha isso se a gente não coloca todos a participar do resultado da riqueza que nós produzimos? Eu sou de uma geração em que eu nem pensava em entrar num banco.
Não era dado à minha geração sonhar entrar num banco para conseguir um crédito. E hoje, a gente tem condições de construir a possibilidade, companheiros dos bancos públicos, que eu quero dizer para vocês: pelo amor de Deus, a gente precisa conversar com os nossos gerentes nas cidades pequenas, porque os gerentes dos nossos bancos na cidade pequena eles são, possivelmente, a terceira ou a quarta autoridade em importância hierárquica do município. É preciso que a gente eduque ele para que ele dê a mesma importância a um cidadão que chega de chinelo havaianas quebrado que ele dá a um cidadão que chega com carro sofisticado para tomar um empréstimo.
É importante... é importante que seja um processo educacional, porque as pessoas pobres, às vezes, têm até vergonha de chegar na porta do banco. Ele acha que não foi feito para ele essas coisas. Então, é um processo educacional para a gente poder fazer esse país dar um salto de qualidade. Esse país é um país tão extraordinariamente bom. Esse país tem tudo aquilo que a natureza deu ao planeta Terra. Esse país tem um povo muito bondoso, um povo muito trabalhador, um povo muito, mas muito extraordinariamente bom. Não é possível que a gente vá terminar mais um século com as pessoas empobrecidas, com as pessoas esquecidas, com as pessoas sem a boa formação educacional, com as pessoas sem ter acesso àquilo que ele mesmo produz, que é a comida.
E o quê que está acontecendo hoje aqui? Que só vai começar a passar a valer a partir do dia 21. É importante lembrar a todo mundo que, antes do dia 21, os dirigentes sindicais que estão aqui têm que pegar um carro de som, ir para a porta da fábrica e dizer para os trabalhadores que agora eles podem ter crédito barato para que ele possa sair do endividamento que ele se meteu, sair da mão do agiota, sair da mão de banco que cobra 10%, 12%, sair e procurar o crédito mais barato que ele puder encontrar. E aí a gente tem que estar aqui na porta das lojas, dizer para as meninas que trabalham lá: “companheira, companheira, você não precisa mais pagar 10% de juros. Procure um banco que lhe ofereça uma taxa menor. Você tem que escolher entre os bancos privados, os bancos públicos, aquele que cobrar menor. Vá lá e faça a sua mudança de crédito, pegue o seu empréstimo”.
Isso será uma revolução nesse país. Eu não tenho condições, companheiro Haddad [Fernando Haddad, ministro da Fazenda] de quantificar quanto dinheiro pode entrar em circulação nesse país, mas eu posso aqui dizer que jamais, em nenhum momento da história, nós conseguimos fazer uma política de crédito que pudesse colocar, no curto e no médio espaço de tempo, tanto dinheiro em circulação.
Tem gente que vai dizer o seguinte: “o Lula... (já disseram isso em outros mandatos), o Lula, ele não pensa em desenvolvimento industrial, ele só pensa no consumo”. E eu queria dizer para vocês que é exatamente a capacidade de consumo que tem um povo que pode gerar a capacidade de industrialização que se pode fazer. Eu não conheço ainda no planeta Terra, em nenhum país do mundo, nenhum empresário que resolveu fazer investimento de uma indústria numa cidade ou num estado, se ele não tiver feito uma pesquisa de consumo para o seu produto. Se ele perceber que não tem consumo, ele não vai investir o dinheiro. Então é importante que a gente lembre o papel do consumo.
E não é para a gente convocar o povo a gastar o que não tem. É importante que vocês saibam que o empréstimo é muito bom quando a gente pega o empréstimo para utilizar em uma coisa que vai aumentar o nosso patrimônio. A gente não pode ficar habituado a pegar um empréstimo para pagar outro empréstimo, pegar mais um empréstimo para pagar outro empréstimo. A gente não vai melhorar a vida da gente assim.
A gente tem que fazer o empréstimo para comprar alguma coisa que melhore a nossa capacidade de viver melhor, melhorar a nossa casa, melhorar a educação do nosso filho, melhorar a qualidade de roupa que os nossos filhos vestem. É para isso que a gente pega um empréstimo, para tentar resolver um problema de doença, para garantir que uma pessoa possa ter um tratamento adequado.
A gente não pode achar que nós estamos fazendo uma política para vocês se endividarem e ficarem pagando. “Eu pego no Itaú para pagar o Bradesco, pego no Bradesco para pagar o Banco do Brasil, pego no Banco do Brasil para pagar a Caixa, pego na Caixa para pagar o Basa, pego no Basa para pagar o BNB”. Não, assim não vale a pena! Vale a pena se vocês pegarem o empréstimo de forma criteriosa.
Primeiro, sabendo que vocês vão poder pagar. Segundo, para vocês aumentarem o patrimônio de vocês. O patrimônio, para que vocês tenham um ativo a mais, para que vocês possam comer melhor, se for o caso, para que vocês possam comprar um móvel novo para a mulher de vocês e para a família de vocês. É para isso que a gente quer facilitar que vocês tenham acesso a crédito.
E é muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa, companheiros, que eu quero mudar, estabelecer a relação com vocês — por isso eu coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais — é que eu não quero mais ter distância entre vocês. Eu não quero que alguém ache que o presidente da República está distante do presidente da Câmara e está distante do presidente do Senado. Não!
Nós temos que mostrar para a sociedade que nós somos, em lugares diferentes, pessoas com o mesmo compromisso de defender a soberania desse país, defender o bem-estar do povo brasileiro e melhorar a vida de todo mundo. É assim que nós precisamos restabelecer a nossa relação. E é por isso que eu estou feliz hoje. E vou ficar mais feliz depois do dia 21, quando vocês começarem a ter acesso a esse crédito.
Eu queria, em particular, dizer um pouco para a nossa imprensa, a nossa gloriosa imprensa, e também falar um pouco pro nosso mercado. Não apenas pro mercado financeiro, para o mercado da indústria, para o mercado do comércio, para o mercado de serviço. Eu já fui presidente duas vezes. Já tive dois ministros da Fazenda no período passado. Mas eu conheço pessoalmente muitos ministros da Fazenda desse país. Conheço das pessoas mais importantes até as pessoas mais insignificantes.
Eu conheço até ministro que hoje dá palpite, mas que quando era ministro a inflação era 80% ao mês. E ele hoje dá palpite na inflação de 5%. Mas eu queria falar isso porque eu tenho a felicidade de ter o companheiro Haddad como ministro da Fazenda. Tenho a felicidade de ter o companheiro, que nem sempre é o mais feliz quando pega o microfone. Eu falo para Haddad: “você tem que passar um pouco de charme. Você tem que..." Eu falava para a Dilma [Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento e ex-presidente da República]: ô Dilma, passa uma lágrima, deixa cair uma lágrima pelo menos”. Você fica emocionada, que nem ficou a Tarciana [Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil], deixa cair uma lágrima. Não segura. Porque chorar não é um gesto de covardia. É um gesto de emoção que nem todo mundo consegue ter. Só as pessoas que têm dignidade e caráter é que podem chorar.
Então, eu fico pensando se as pessoas têm noção do que o companheiro Haddad já nos patrocinou como ministro da Fazenda desse país em dois anos. Eu estava listando para trazer aqui e não quis falar de tudo porque senão a notícia vai ser o Haddad e não o nosso programa de Crédito do Trabalhador. Mas nesses dois anos, sem contar o programa Acredita, sem contar outros programas, nós já fizemos 24 ações só para tratar de economia.
E que todas elas ainda não estão totalmente funcionando porque mudança na política econômica leva um tempo. Leva um tempo para os bancos se adequarem como é que vão agir para fazer funcionar. Leva um tempo para que as pessoas que vão precisar desse serviço aprendam a utilizar.
Mas são quatro coisas extremamente importantes. E eu poderia começar só lembrando vocês da primeira medida delas, que é uma coisa sui generis que devia entrar no Guinness Book. Ou seja, o Haddad foi o companheiro que organizou a PEC da Transição para que eu pudesse começar a governar esse país antes de tomar posse.
É verdade que o outro presidente correu para não me dar posse, mas é verdade que a gente começou a governar em novembro nesse país, conversando com um Congresso que não era... não tinha sido eleito conosco, tinha sido eleito antes. O que foi eleito conosco estava no fim do mandato. Ora, então esses companheiros tiveram a compreensão de que era preciso salvar o Brasil e aprovar a PEC da Transição.
As pessoas me perguntavam: “ô, presidente, como é que você vai se manter na relação com o Pacheco [Rodrigo Pacheco, senador e ex-presidente do Senado] e com o Lira [Arthur Lira, deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados], que eles estão de oposição?” Eu falei: “normal”, um presidente da República não tem que ser amigo do presidente do Senado ou do presidente da Câmara. O presidente da República tem que ter consciência de que eles são poderes autônomos, que eles têm vontade própria, que eles lideram outras pessoas e que a gente não pode entregar uma medida provisória como essa e achar que vocês vão colocar lá na votação e vai ser aprovado 100% do que a gente quer. Não!
Às vezes um deputado quer fazer uma emenda. Às vezes a emenda pode melhorar. Se ela piorar um pouquinho, a gente tem o direito de veto. Aí você tem o direito de derrubar meu veto. Essa forma civilizada, harmônica, democrática, que a gente vai estabelecer daqui para frente. E é por isso que eu acho bonito e é por isso que eu trago os dois companheiros aqui, convidando eles para vir aqui. Porque é isso que tem que funcionar na República. O legado que cada um vai deixar quando deixar a presidência da República, quando deixar o cargo de presidente da Câmara, do Senado, é o legado de poder andar de cabeça erguida neste país. Sabendo: eu fui presidente do Senado e não pensei em mim. Eu fui presidente da Câmara e não pensei em mim. Eu fui presidente da República e não pensei em mim. Eu fui tudo isso tentando pensar que era preciso melhorar a qualidade de vida do povo brasileiro.
Depois, eu vou falar do arcabouço fiscal que foi aprovado. Vou falar da política da reforma tributária. Não é possível fazer reforma tributária em regime democrático. Sempre que ela é feita é em regime autoritário. E nós conseguimos fazer com a participação de todos os deputados e senadores — e nós só temos nove senadores no Senado em 81, e só temos 70 deputados em 513.
E nós fizemos isso, muito por conta da competência do nosso deputado na Câmara, pelo trabalho primordial do Guimarães [José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados], esse “cabeçudão” do Ceará. E pelo companheiro Jaques Wagner [líder do governo no Senado] que é um companheiro da mais alta qualidade de negociação, além dos nossos líderes. É assim que a gente vai fazer esse país funcionar. E eu queria dizer para vocês que eu estou muito feliz, muito, muito. Aliás, ultimamente eu só tenho motivo para ter felicidade. A minha tristeza ficou lá no passado, lá quando eu vim de Caetés (PE), que era a tristeza da fome, da incerteza.
Então, companheiros e companheiras, é um programa que vai beneficiar mais de 40 milhões de pessoas. É um programa que pode tirar muita gente do sufoco que ele está hoje e é um programa que é um aprendizado para a gente aprender a fazer outros programas. Sempre eu quero que vocês acreditem: não há desenvolvimento econômico se não houver circulação de dinheiro.
O dinheiro tem que passar pela mão dos pobres, tem que passar pela mão dos ricos, tem que passar pela mão da classe média. Mas, sobretudo, quem faz a economia crescer mais rápido são as pessoas mais pobres, porque com R$10 ele não vai guardar no banco, ele vai comprar comida, ele vai comprar alguma coisa, esse dinheiro vai circular, e o dinheiro circulando vai gerar mais emprego. Mais emprego gera mais comércio, mais comércio gera mais emprego, mais emprego gera mais salário, mais salário gera mais consumo.
Tudo isso é uma orquestra funcionando, onde todos os instrumentos têm que funcionar harmonicamente, porque senão a orquestra está desafinada. Eu quero terminar dizendo para vocês. E aí os companheiros do mercado, para os empresários, não só para os bancos, para os empresários: eu espero que vocês nunca tenham dúvida da seriedade desse governo. Esse aqui não é um governo de aventureiros. Esse aqui não é um governo de gente sem cara, de gente sem rosto.
Aqui, nesse governo, todo mundo tem um compromisso sério com a sua história. Eu digo sempre que quando eu deixar a Presidência da República, eu não tenho espaço para ir para Paris, eu não tenho espaço para escrever um livro em Londres, eu não tenho espaço para ir para Nova York, eu tenho que voltar para a minha origem, que é a única coisa que eu tenho, é um apartamento de 200 metros, que o Moisés [Moisés Selerges Júnior, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC] mora lá agora, e a minha história junto à classe trabalhadora.
Então, não pensem que eu tenho o direito de fazer algum absurdo com esse país. Economia não se faz com mágica, a gente não inventa. A gente sabe que aquilo que é fácil hoje pode ser difícil amanhã, e por isso nós trabalhamos para que a coisa dê certo. E eu vou dizer para vocês, sem medo de errar: eu já tive muitos ministros, muitos companheiros na Fazenda, mas pode ter certeza, se vocês colaborarem, a gente vai terminar o nosso governo com o Haddad passando para a história como o melhor ministro da Fazenda que esse país já teve. E é isso que eu quero que vocês acreditem.
É isso que eu quero que vocês acreditem. Nós não vamos brincar em serviço. Eu fiquei muito chateado, viu, Isaac [Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos]? Muito chateado com muitas matérias no jornal. Eu não sei se são plantadas, se não são plantadas, mas eu acho que tem muito agiota fazendo sacanagem com o Brasil. Não sei se é gente que vive com a especulação do dólar, não sei se é gente que quer ganhar na Bolsa, mas tem tanta notícia cretina, tanta notícia falsa, que não tem explicação.
Não tem explicação, porque as pessoas conhecem a história das pessoas, as pessoas conhecem a minha história. Então, “ah, mas o Lula 1 é diferente do Lula 2, que é diferente do Lula 3”. Obviamente, que eu sou diferente, eu estou mais bonito agora. Estou mais experiente, tenho mais conhecimento. E eu quero fazer as coisas melhor, senão vocês acham que eu voltaria para presidir esse país? Vocês acham que eu sou louco de ter voltado para presidir para ser pior do que eu fui? Não.
Eu tenho certeza que nós vamos fazer muito mais do que fizemos em 2003, fizemos em 2010, e fizemos em 2012 com a Dilma. Nós vamos fazer, porque nós temos um acúmulo de experiência, experiência em conversação, em dialogar, experiência a nível internacional, temos muito mais credibilidade a nível internacional. Então, por que eu iria cometer uma loucura de fazer um deslize para agradar quem? Aqui, meu caro, não tem cavalo de pau.
Aqui tem política serena, discutida. De vez em quando eu vejo muita gente: “ah, porque tem briga aí entre o Haddad e Rui Costa [ministro da Casa Civil]”. Não, quando tiver briga entre os dois, eu sou o separador desta briga. Eu sou o separador, porque tem uma mesa redonda que eles participam. Então, é o seguinte: esse processo só dá certo com muita serenidade. Eu não quero ser um Trump; eu não quero ser um Milei, eu não quero fazer bravata. “Não, por eu vou fazer isso…”. Não, não vou. Eu estou tranquilo, sereno. Tenho um bom governo, bons ministros, bons presidentes de banco, bons deputados, bons amigos sindicalistas, bons amigos do povo, por que eu vou ficar nervoso? Por que eu vou fazer bravata? Não, gente, pode ficar certo que Dona Lindu [mãe do presidente Lula] me ensinou alguma coisa. Dona Lindu falou assim: “meu filho, tenha juízo, fale sempre com os olhos, olhando nos olhos da pessoa, para que as pessoas nunca deixem de acreditar na sua palavra”.
E eu tenho um compromisso com esse país. Tenho um compromisso com a soberania desse país e, sobretudo, eu tenho um compromisso com o povo brasileiro. E pode ficar certo que vai vir muito mais coisa, vai vir muito mais coisa, porque o nosso dicionário de boas políticas públicas ainda tem muitas páginas que não foram lidas. E nós vamos lê-las e temos que fazer ainda este ano, porque eu quero terminar o mandato outra vez fazendo com que o Brasil seja lembrado ao mundo. Porque o maior legado que a gente vai deixar é o povo brasileiro conquistando sua cidadania, sua soberania e vivendo dignamente, como sempre mereceu viver.
Por isso, Haddad, Rui Costa, companheiro Marinho [Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego], companheira Gleisi, [trecho inaudível], companheiros ministros, obrigado. Obrigado por tudo que vocês estão ajudando a construir, e obrigado aos deputados, aos senadores, aos companheiros sindicalistas. Porta de fábrica agora e porta de loja para falar do programa para as pessoas poderem diminuir as suas dívidas.
Um abraço e bom dia para todo mundo.