Pronunciamento do presidente Lula durante entrega do novo lote do Canal Acauã, na Paraíba
Atenção, atenção, atenção. João [João Azevêdo, governador da Paraíba], vem cá. Água chegando no lugar onde as pessoas pensavam que não ia chegar água.
Olha, gente, nós vamos ficar pouco tempo aqui, mas eu não poderia deixar de vir dar um abraço em vocês, porque eu quero que vocês saibam da alegria de trabalhar junto com o governador João Azevedo e de poder vir aqui apertar um botão e ver a água que vai salvar muitas vidas. Ver a água que vai ajudar muitos pequenos produtores rurais.
Essa água vai servir para as crianças beberem, vai servir para mulher e homem beberem, vai servir para as nossas galinhas beberem água, o nosso porquinho, a nossa vaquinha, o nosso jumento.
Ou seja, essa água é vida para o ser humano e para os animais. Mas, mais importante, é que essa água vai ter que chegar até os assentamentos que tem aqui, para que os assentamentos possam ser bastante produtivos. E o governador disse para mim: “presidente, pode deixar que com o dinheiro do governo da Paraíba, a gente vai levar água a todas 120 famílias que moram aqui, nessa região”.
Então, gente, eu sou muito agradecido a Deus por estar vivendo esse momento. Nós começamos isso aqui há muito tempo. A companheira Dilma [Rousseff, ex-presidenta do Brasil e atual presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB)] foi responsável por 73% dessa obra.
Vocês sabem que o outro presidente, que eu não vou dizer o nome, veio aqui inaugurar uma obra sem água, e nós viemos aqui para dizer: só tem sentido fazer um canal se ele tiver água. E hoje nós estamos terminando e vamos começar agora, para fazer o outro canal e resolver o problema de água definitivamente.
Então, gente, muito obrigado. Que Deus abençoe vocês e que vocês possam acreditar. Vocês não serão mais tratados como pessoas invisíveis, porque muitas vezes na política as pessoas que governam não enxergam o povo pobre, não enxergam o trabalhador, não enxergam as necessidades das pessoas. E nós precisamos governar para as pessoas mais pobres, para as pessoas mais necessitadas.
Por isso, um beijo, um abraço.