Discurso do presidente Lula durante o lançamento do Plano Safra 2024 / 2025
Hoje eu tive duas alegrias. Primeiro, porque a apresentação do companheiro Paulo Teixeira [ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar] na apresentação da proposta para os pequenos e médios produtores brasileiros foi de muita felicidade. E uma coisa que vai trazer benefício na medida em que nós estamos estimulando o acesso dessa gente a máquinas e implementos agrícolas para aumentar a produção. Isso vai ajudar a indústria de máquinas no Brasil, vai ajudar a indústria automobilística e vai ajudar a melhorar a qualidade das coisas que a gente planta nesse país.
Eu lembro, Fávaro [Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária], que eu estava numa caravana da Cidadania em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando visitei uma pequena propriedade e a mulher partiu um salame para a gente tomar café. E eu perguntei para a mulher por que esse salame não é vendido no supermercado? Por que não é vendido em São Paulo? Ela falou: “ah, presidente, tem uma lei, a gente não pode vender fora do município. A gente só pode vender aqui em Santa Maria, se a gente sair do município não pode”.
O Roberto Rodrigues era meu ministro de Agricultura. Eu cheguei para o Roberto Rodrigues e disse: “Roberto, nós precisamos resolver esse problema”. Não é possível que o Ministério da Agricultura não tenha competência de contratar as pessoas adequadas para fiscalizar a qualidade dos produtos dos pequenos produtores e permitir que eles possam participar dos supermercados, nas grandes empresas de atacadistas desse país para vender os seus produtos.
Nós compramos produtos franceses sem saber com quem planta, compramos produtos italianos, compramos produtos alemães, por que não pode comprar os produtos brasileiros, feitos por brasileiros, fiscalizados por brasileiros?
E nós fizemos a lei. Só que entre fazer a lei e ela ser regulamentada é o tamanho do oceano Atlântico. Ela nunca foi regulamentada, por isso que você descobriu que não estava funcionando. Porque aqui no Brasil tem coisa que demora para ser regulamentada. Entre você tomar uma decisão e essa decisão acontecer leva tempo. E leva muito tempo, sobretudo quando a gente discute ajudar os mais desafortunados, os mais humildes desse país.
E agora eu estou feliz por causa desse Plano Safra para a agricultura empresarial desse país. Primeiro, porque, Fávaro, eu nunca me importei, nunca levei em conta divergência política, quando você tem a responsabilidade de governar o país. Você não governa um país ideologicamente. Você não governa um país com mágoa. Você não governa um país com ressentimento. Você governa um país em função da qualidade do país que você sonha em criar.
E eu não tenho nenhuma preocupação em dizer para qualquer empresário da agricultura aqui: foram nos meus governos e no governo da Dilma [Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil] que a gente teve os maiores Planos Safras da história desse país. E aí pode pegar Marechal Deodoro da Fonseca, pode pegar Café Filho, pode pegar Getúlio Vargas, pode pegar Juscelino, pode pegar Fernando Henrique Cardoso, pode pegar Collor, pode pegar Bolsonaro. Nós fizemos sempre os melhores Planos Safras desse país.
E nunca pedi para nenhum empresário agradecimentos. Eu faço por obrigação, porque eu sei a importância da agricultura brasileira e eu sei o significado de vocês. Mais ainda, possivelmente vocês nunca tiveram um presidente da República que tivesse coragem de enfrentar o chamado desenvolvimentistas das capitais das indústrias que, muitas vezes, tratam de forma pejorativa o crescimento das exportações de commodities, como se commodities fosse uma coisa tão insignificante. Se tá importando coisa, é importante exportar produto industrializado, como as tecnologias, mão de obra mais qualificada, mais salário. Tudo maravilhoso.
Mas o fato de eu querer exportar produtos manufaturados de uma indústria mais sofisticada, não me obriga a negar a quantidade de tecnologia e genética que tem na agricultura brasileira hoje que disputa com qualquer país do mundo. As pessoas, muitas vezes, se esquecem de dar conta da quantidade de tecnologia que tem num grão de soja, do aperfeiçoamento da qualidade do nosso café, do aperfeiçoamento que nós temos no milho.
Ou seja, em tantas outras coisas extraordinárias que nós temos. Eu lembro que quando nós começamos a criar o programa de biodiesel e tentar colocar como um combustível de verdade nesse país, eu lembro a quantidade de inimigos que eu tinha pelo mundo afora: “o Lula tá tentando utilizar o alimento, o Lula está colocando alimento para produzir óleo diesel, não sei o que lá incentivando o álcool”.
E eu tive o prazer de conviver com o melhor momento dos produtos de álcool nesse país. Quando o mundo inteiro, até 2010, imaginava que em 2020 iria ter 10% de etanol em todas as gasolinas do mundo e até o Japão iria colocar 3% de etanol na gasolina.
Eu lembro que o Alckmin [Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil] era governador de São Paulo e nós recebemos no ano 98 investidores estrangeiros que vieram para cá na perspectiva de entrar na questão do etanol. Depois as decisões a nível internacional, nos encontros ambientais, não levaram muito a sério. Até hoje a gente não colocou em prática o Protocolo de Kyoto, até hoje o Acordo de Paris não foi assinado e até hoje muitas coisas que foram aprovadas não aconteceram, inclusive a dos biocombustíveis e a do etanol.
Eu viajei muitos países do mundo com o chamado carro verde. Tinha a história de que a gente iria produzir carro com material extraído, não do petróleo, mas da cana de açúcar, do etanol. E nós viajamos o mundo. Não foram poucas as palestras e os debates que nós fizemos mostrando que esse país iria produzir o primeiro carro verde da história do planeta Terra. Porque a gente acreditava de que era possível fazer aquilo.
Lamentavelmente, o que não aconteceu naquele período está acontecendo agora. Essa revolução da transição energética que está passando pelo Brasil, vocês não sabem o orgulho que eu tive esses dias. Eu que conheço um pouco a história da cana, e que a cana hora é endeusada, hora é diabolizada. A cana que já foi o ouro desse país, a cana que já foi o agronegócio desse país. Ou seja, de repente a cana era uma coisa da monocultura que não gera emprego, que gera escravidão, que gera cortador de cana.
Aí, o que acontece hoje? Hoje, quando você vai numa fazendo que está cortando cana de açúcar, a pessoa que está cortando cana de açúcar normalmente é uma mulher jovem, bem formada com curso técnico, dirigindo uma máquina que tem computador, que tem ar condicionado, melhor do que o carro que ela tem na cidade para dirigir, numa demonstração da sofisticação e do crescimento tecnológico na nossa agricultura. E é disso que nós precisamos. E é por isso que eu tenho orgulho.
Eu fui presidente da outra vez, e eu lembro que quando a gente comprava um guardanapo todo torto, a imprensa dizia: “Palácio compra guardanapo de algodão do Egito”. Como se fosse uma coisa de outro mundo. Eu imaginava que o algodão do Egito era tão qualificado que até gente comia.
E aí eu descobri que o Brasil hoje produz mais algodão do que o Egito e nós estamos exportando para o Egito, numa demonstração da capacidade, da criatividade e dos investimentos em conhecimento tecnológico que nós estamos fazendo na agricultura.
Essa é uma coisa extremamente sagrada para um país que tem a extensão territorial do Brasil, a quantidade de água do Brasil e um país que tem um potencial de crescimento na área da agricultura como nenhum outro país do mundo. Por isso é que nós precisamos incentivar muito o crescimento da nossa agricultura. É por isso que nós fazemos Plano Safra melhor que aqueles que parecem que gosta de vocês e não gostam.
É por isso que nós fazemos. Porque eu nasci e vou morrer sem nunca perguntar para um empresário brasileiro se ele gosta de mim ou se ele votou. Não é essa relação, eu não quero casamento. Eu quero construir esse país. Eu sonho com um país mais desenvolvido. Eu sonho com um país com um padrão de classe média evoluído.
Ontem eu fui visitar uma casa em Pernambuco. Ontem eu fui entregar uma casa, presidenta da Embrapa. Eu conheci uma família. Eu conheci um homem de 53 anos, eu conheci uma mulher de 40 que teve 13 filhos. Nunca dormiram em uma cama. Nunca. E nós fomos entregar uma casa de 44 metros quadrados para essa mulher. Quando as crianças entraram na casa, eles moravam embaixo de uma ponte, dormia num papelão. Ninguém acreditava. A gente deu uma casa mobiliada para ela. Deu uma casa mobiliada.
Porque se o Estado não cuida de dar a mão às pessoas mais necessitadas, quem vai cuidar? Uma pessoa qualquer pode passar na rua, vê um cara dormindo, um cara bêbado, pode até desprezar, mas o Estado não pode. O Estado precisa cuidar dessas pessoas. Tem gente que acha “o Lula fez a opção pela pobreza”. Eu não fiz a opção. Eu não quero ser pobre e acho que ninguém gosta de ser pobre.
Todo mundo quer viver bem. Todo mundo quer estudar bem. Todo mundo quer comer bem. Todo mundo quer passear. Todo mundo quer ter um carro. Todo mundo quer ter um bom telefone, um bom computador. Não é assim que as pessoas evoluem? Teve um cidadão que não era comunista, chamado Henry Ford, que ele dizia para todo mundo ouvir: “eu quero garantir aos meus trabalhadores um bom salário para eles poderem comprar os carros que eles produzem aqui”.
Companheiras e companheiros, vocês sabiam que quando nós deixamos a Presidência da República em 2010, esse país vendia 3,8 milhões de carros? Vocês sabiam que, quando eu voltei em 2023, esse país só produzia 1,8 milhão? Metade dos carros que a gente tinha produzido há 15 anos atrás. O que aconteceu? Por que esse país andou para trás? Por que a gente não chegou a 6 milhões de carros?
Porque essas coisas, embora o Estado não seja um Estado empresarial, o Estado tem que ser um Estado indutor. Ele tem que discutir, ele tem que planejar e tem que planejar, de preferência, coletivamente o que a gente quer para esse país. A gente tem que fazer uma aposta no país. Eu quero que vocês façam aposta no crescimento individual de vocês, no crescimento da empresa de vocês. Mas é importante ter em conta que nenhuma empresa é rica por causa só do dono. Ela é rica por causa das milhões de pessoas que trabalham e que produzem as coisas com muito carinho. Às vezes mais do que aquilo que a gente esperava. É assim.
Então, eu quero dizer para vocês que a minha alegria é muito grande pelo fato de que nós estamos tratando todos com muito respeito. Todos com muito respeito. E digo sem medo de errar. Em cada estado que eu vou anunciar uma quantidade de obras, porque vocês sabem que nós pegamos esse país destruído. Nós estamos reconstruindo o país, e eu tenho dito “nós encontramos o país destruído e cheio de carrapicho, cheio de mato”.
Tivemos que limpar a terra, tivemos que fazer o manejo da terra, tivemos que fazer as coisas que têm que fazer, semeamos, adubamos, cavamos e plantamos. Agora é hora da colheita. É por isso que o salário está crescendo. É por isso que o PIB surpreendeu os negacionistas que acharam que o PIB iria ser menos de 0,8%. O PIB foi a 3% e vai crescer mais em 2024. Porque há uma… Eu digo sempre que, embora isso a gente não aprenda na faculdade de economia, mas os astros estão se movimentando de forma muito favorável ao Brasil. Tudo está para acontecer.
Eu lembro quando a gente tinha, o Fávaro me liga e diz assim pra mim: “presidente, tem navio aí no mar com 70 mil toneladas de carne para a China e os chineses não vão comprar porque essa carne foi vendida quando teve aquele caso de febre aftosa lá em Marabá, a Vaca Louca, e os chineses não vão comprar e a carne vai ficar perdida em alto mar. Presidente, o que a gente faz?”.
O que nós fizemos? Pegamos o telefone, ligamos para o Xi Jinping e falamos: “companheiro, companheiro”. Falei até em mandarim para ele. Falei: “companheiro, tava mal aí, ajuda a gente. Como é que nós vamos perder 70 mil toneladas de carne nos altos oceano Atlântico?”. O que eles fizeram? Compraram.
Esses dias, eu fui inaugurar um frigorífico. E porque eu fui inaugurar? Porque é simbólico. Desde 2018 que esse frigorífico tinha ficado pronto para vender carne para a China. Você estava lá, governador. Foi em Mato Grosso do Sul. Desde 2018 o frigorífico pronto para vender carne para a China e eles não compravam nenhum pedaço de carne. Nós fomos lá para dizer: “nós vamos vender essa carne”. E exportamos. Eu tive o prazer de colocar uma picanha que foi para a China pro Xi Jinping comer.
Eu quero dizer para vocês que hoje é um dia feliz. Feliz por conta da agricultura brasileira. Porque nós temos que ter uma preocupação. Veja, nós temos quase 4,6 milhões de propriedades com menos de 100 hectares. Dessas, você tem quase 2 milhões que são micro propriedades. Aquele pessoal que…
A minha mãe tinha duas tarefas. O que é uma tarefa? É nada. Então, essa gente que tem dois hectares, três hectares, nós precisamos levar tecnologia e conhecimento. Porque é a tecnologia e o conhecimento que vai permitir que ele produza em escala alguma coisa. Ele não tem que produzir feijão, ele não tem que plantar eucalipto, ele tem que plantar coisa que tenha valor agregado. Hortifrutigranjeiro. Nós temos que incentivar e o governo precisa ter consciência de que na hora que a gente incentivar as pessoas a plantarem, a gente vai ter que garantir que eles não vão ter prejuízo porque a gente vai ter que comprar o que ele produziu para não jogar fora.
Eu já vi gente jogar tomate para os bois, para os porcos, porque não tinha preço. Eu já vi criador de frango, não sei se era verdade, queimando não sei quando milhares de pintinhos porque não tinha preço. Eu já vi o Delfim Netto [ex-ministro da Fazenda] dizer que a responsabilidade da inflação era por conta do chuchu. Vocês estão lembrados?
Isso não pode acontecer num país sério. Como é que você pode ter uma inflação por conta do chuchu? Chuchu que é uma coisa que dá em qualquer lugar. Vamos plantar chuchu, cada um de nós planta na sua casa um pé de chuchu e vamos ter chuchu para nunca causar inflação. Eu jamais vou tomar a atitude de congelar preços.
Foi a maior gelada do mundo que fizeram. Porque a minha experiência que toda vez que congela uma coisa, aumenta o preço. E as coisas desaparecem. Eu lembro que tinha caminhão que ia no bar entregar a bebida e o cara não tinha o refrigerante. O cara falava: “só entrego se vocês comprarem tal refrigerante”. Aí o cara era obrigado a comprar um monte de coisa que não servia. Isso não vale.
Nós estamos com um problema agora. Nós estamos fazendo a Reforma Tributária. Nós temos interesse em fazer a Reforma Tributária que é a primeira feita em 40 anos no estado democrático, em que a gente tem só 70 deputados em 513 e a gente conseguiu aprovar uma Reforma Agrária extraordinariamente boa que vai mudar a história desse país.
Mas agora estamos discutindo umas coisas que eu pensei que o Haddad [ministro da Fazenda] iria falar, mas ele não falou e eu vou tentar insinuar aqui. Nós estamos com um pequeno problema, nós temos que discutir o que vai entrar na cesta básica. O que a gente vai isentar de imposto para a cesta básica. E vocês que são produtores sabe que já tem a briga “carne entra, carne fica, carne entra, entra carne de primeira, entra carne de segunda”. Na verdade, a gente não pôs.
Na verdade, é o seguinte: nós vamos ter que entender que, possivelmente, a gente tenha que separar entre o que é carne in natura e o que é carne processada para a gente poder criar a diferença. Mas eu, sinceramente, sou daqueles, Haddad, que vou ficar feliz se eu puder comprar carne sem imposto. Eu vou ficar feliz se eu comer.
Eu que prometi, durante a campanha, que o povo ia voltar a comer picanha e tomar cerveja, eu fico [incompreensível]. A outra coisa são os companheiros caminhoneiros que estão com um problema aí, porque o frete está baixando, a produção caiu e a gente está endividado. A gente vai tentar cuidar de vocês. A gente vai tentar ver se a gente consegue também resolver esse problema. Porque eu quero que vocês compreendam. Só tem a necessidade de existir governo se tiver problema.
Se tiver tudo certo você não precisa de político. Se tiver tudo certo você contrata um consultor ou contrata um gestor. Como aquele pessoal das lojas Americanas eram tudo gestores competentes que deram um baque de 40 milhões nesse país. Quando a coisa engrossar você precisa de um político. Pode ter certeza disso.
Quando a coisa engrossar você não precisa de gestor, você não precisa de consultor, você precisa de um político que saiba tomar as decisões na hora certa. E, por isso, eu quero terminar. Eu tenho discurso por escrito aqui, eu nem li aqui, porque o discurso não falava o que eu ia falar, então eu resolvi falar, Eu quero só dizer para vocês o seguinte, companheiros e companheiras.
Eu só queria que vocês soubessem o seguinte: a gente vai continuar trabalhando porque a única razão pela qual eu voltei a concorrer à Presidência da República é porque eu acredito numa coisa chamada democracia. Eu acredito numa coisa chamada democracia, porque sem ela nada dará certo e a sociedade tem que debater.
Tem muitos de vocês que às vezes ficam chateados. “Não, porque esse governo do Lula, esse governo são favoráveis aos sem-terra, os sem-terra invadem terras”. Vamos ser francos, hoje, não é o sem-terra que toma terra de vocês, são os bancos que tomam a terra de vocês. Não é mais o João Pedro Stédile [dirigente e fundador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST]. São os bancos que estão tomando a terra de vocês.
Então, se a gente for sincero entre nós e a gente for honesto entre nós, nós não precisamos ter compromisso ideológico. “Ah, eu tenho que gostar do Lula”. Não, não precisa gostar de mim. Eu, certamente, vou gostar de vocês, porque eu não desprezo possíveis eleitores. Eu trato bem todo mundo. Eu, certamente, vou tratar bem.
Mas o que eu queria era que vocês levassem em conta que nós vamos tentar resolver um problema sério e transformar o Brasil definitivamente num país grande, num país poderoso. E aí nós temos que viajar. O Fávaro sabe, tem que viajar, nós temos que vender o nosso produto lá fora. Vamos convencer os indianos a comer um pouquinho de carne, a tomar o nosso café. Vamos tentar fazer porque se a gente não fizer propaganda do nosso, quem vai fazer?
Esse mundo comercial é uma competição. E eu quero terminar agradecendo aos empresários responsáveis desse país, que sabem que hoje o cuidado que a gente tiver com a qualidade do produto que a gente produzir, o cuidado que a gente tiver com a preservação ambiental, o cuidado que a gente tiver com as nossas nascentes que geram água potável nesse país é o que vai garantir valor agregado nos nossos produtos agrícolas no mundo inteiro.
Por isso, boa sorte, que Deus ajude vocês e que esse país possa tirar disso proveito.
Um abraço