Pronunciamento do presidente Lula na inauguração do Complexo Mineroindustrial da EuroChem
Uma coisa que a gente nunca consegue mudar é o fato de você ser o último orador. E como já falou muita gente antes de mim, e você traz um discurso por escrito, você corre o risco de todas as pessoas já terem falado o que está escrito aqui neste papel. Mas eu acho que sempre é possível a gente procurar alguma coisa nova para dizer num dia importante como esse.
Há uma pergunta que nós temos que nos fazer para que a gente possa voltar para casa procurando resposta e construir as nossas respostas em algo que seja concreto para o povo brasileiro. Se o Brasil, Fávaro, é um país agrícola, de um potencial extraordinário, quase que imbatível, hoje, pelo alto grau de investimento em ciência e tecnologia, em genética, por que que a gente não é, pelo menos, autossuficiente na produção dos fertilizantes que nós precisamos?
Por que que tantas vezes se negou a esse país de ter as coisas que ele tem direito de ter e que um país soberano não pode abrir mão de ter? Não existe arma de guerra mais importante na face da terra do que o alimento. O alimento é a arma mais importante porque é a sobrevivência de todas as espécies vivas do planeta. E se o alimento é importante e tão importante assim, e se o fertilizante é tão importante para a produção desse alimento, a pergunta que nós fazemos é: por que que um país com a vocação agrícola que tem o Brasil já não se transformou num país autossuficiente?
Eu queria contar pra vocês um caso: o Brasil já fechou muitas fábricas de fertilizante. Já fechou muitas fábricas. Porque aqui havia a predominância de um complexo de vira-latas, de achar que o Brasil era inferior, de achar que o Brasil não sabia produzir ou não podia produzir, que a gente tinha que vender o que a gente tinha e comprar o que a gente não tinha. O Brasil fechou fábrica de fertilizante no Paraná, o Brasil fechou fábrica de fertilizante em Sergipe, o Brasil fechou fábrica de fertilizante na Bahia, e a fábrica de fertilizante de Três Lagoas, que era uma fábrica de ureia, que começou a ser construída no meu governo, e que quando eu deixei a presidência faltava 15% para ser concluída, está até hoje parada.
Certamente os 15% que faltavam para construir naquela época, hoje são 30%, porque é uma possibilidade de deterioração das coisas que não são usadas. E precisou acontecer a guerra entre a Rússia e Ucrânia para que despertasse outra vez, em muita gente nesse país, a certeza de que o Brasil precisa ter fertilizante.
E o Brasil já sabia da importância de fertilizante, porque todo mundo sabe a qualidade da terra que nós temos. Eu lembro que o cerrado brasileiro na década de 60, na década de 70, era tido como terra imprestável. A gente, quando passava em um lugar que via uma mata toda torta, toda enrugada, a gente falava: “essa terra não presta”. Depois do que aconteceu com o manejo daquela terra, o cerrado passou a ser o lugar mais produtivo desse país.
É tão produtivo que a gente era acusado de comprar, no Palácio do Planalto, quando você comprava um guardanapo, a imprensa dizia: “o governo está comprando linho de algodão egípcio”. Porque era a tentativa de mostrar que a gente estava esnobando comprando linho de algodão egípcio. Vocês sabem o que aconteceu? O Brasil agora é exportador de algodão brasileiro para que se faça o linho egípcio. Por quê? Porque o cerrado brasileiro passou a ser um lugar de produção extraordinário.
E aí eu vinha discutindo no avião com o Fávaro o avanço do café brasileiro, o avanço não da capacidade produtiva, mas da qualidade do café. Hoje, qualquer lugar que você vai tem gourmet em café, tem experimentador de café, tem cuspidor de café. Ou seja, as pessoas já não estão vendendo mais café como a gente via na tabela do Globo Rural: conilon tanta saca, sabe? Não é mais assim.
As pessoas têm café de qualidade e o mundo precisa aprender que o Brasil é um produtor de café de muita qualidade, porque ainda hoje o café colombiano é mais divulgado que o nosso, embora a gente seja o maior produtor de café do mundo.
Eu não sei se nós já estamos produzindo 60 milhões de sacas de café, mas é próximo disso. O segundo colocado não chega a um terço disso. Mas o nosso café ainda precisa de mais divulgação, precisa de mais qualidade, de mais preparo, porque o Brasil, embora seja o maior produtor de café, quem ganha muito dinheiro com café é a Itália e a Alemanha, que são quem faz mais torrefação, quem vende as máquinas mais modernas, quem faz os cafés expresso, que todos nós adoramos.
E nós precisamos então dar um salto de qualidade para que a gente possa fazer jus ao grau de investimento que a gente fez em tecnologia, em ciência e em genética nesse país. Dito isso, eu queria dizer que a vinda da EuroChem para o Brasil e o investimento numa planta como essa, em Serra do Salitre, não é apenas a demonstração da crença de que essa empresa acredita no que está acontecendo no Brasil
É que essa empresa sabe que o Brasil está se transformando muito rapidamente. Aquilo que a gente devia, o celeiro do mundo, é o que vai acontecer com o Brasil. Não apenas do ponto de vista de carne, do ponto de vista da produção de soja, de milho, de cana, não. Do ponto de vista também da produção de energia renovável. O Brasil será um país imbatível nesse momento em que a gente discute transição energética, que a gente discute a questão climática. Porque é quase impossível aparecer alguém que possa ter as mesmas oportunidades que o Brasil tem de fazer as coisas que têm que ser feitas nesse país.
O que é que nós estamos trabalhando nesse instante? Eu acabo de fazer uma reunião com 54 países da União Africana. Eu fui a Addis Abeba, na Etiópia. Eu acabei de fazer uma reunião na Guiana, em Georgetown, com 15 países do Caricom, e acabei de fazer uma reunião com 33 países da América Latina. Todos esses países são quase todos produtores agrícolas, mas muito distantes da capacidade produtiva que o Brasil tem.
Então o Brasil, quando as pessoas falam: “o Brasil está exportador de commodities, porque o Brasil precisa produzir mais produtos de valor agregado, mais indústria”, é verdade. Mas é verdade também que a gente não pode desvalorizar commodities, porque a gente sabe quanto de tecnologia tem hoje num grão de milho e num grão de soja. A gente sabe o quanto de tecnologia tem e quanto de genética tem, por exemplo, no frango, no boi que é morto, no porco.
Essa vitória que o nosso ministro da Agricultura disse aqui com a China e com as Filipinas pode acontecer com a Indonésia, pode acontecer com vários outros países do mundo, basta que o Fávaro bote a mochila dele e viaje o mundo. A gente não pode ficar achando que nós somos os bonitões do planeta e que todo mundo vem aqui comprar. Não! A gente tem que ir lá vender, a gente tem que ir lá discutir e a gente também tem que dizer que a gente quer comprar alguma coisa dele. Senão, as pessoas não querem só comprar da gente.
Política comercial, ela é boa quando todo mundo pensa que ganha. Sabe aquele cara que vai vender um carro numa feira e ele pede 30, e o cara que está comprando acha que 30 é muito, e o cara, na verdade, deveria vender por 28? E ele pede 30 já para ganhar um pouco mais. E o cara que manda baixar para 29, ele pode pagar 29, mas ele quer pagar um pouco menos.
Então, quando você faz o acordo, vinte e nove e meio, o cara que compra sai feliz, dizendo que ganhou, e o cara que vendeu sai feliz dizendo que ganhou. Negócio no mundo é assim. O Brasil tem uma janela excepcional com a China, com a Índia, com a Indonésia, com as Filipinas, com todo o continente africano, sobretudo com os países de maior população.
E é o que nós temos que fazer para que o Brasil se transforme definitivamente numa economia rica, uma economia rica em que a gente não precise ter programas assistenciais. A gente precisa criar uma sociedade de padrão médio de consumo, de padrão médio de educação, sabe, para que a sociedade possa andar de cabeça erguida com o resultado do seu trabalho, do seu estudo.
É por isso que ontem nós anunciamos em Brasília, por isso é que ontem nós anunciamos em Brasília mais 100 institutos federais. Já vamos chegar. É importante vocês saberem que em 100 anos, de 1909 a 2003, o Brasil produziu apenas 140 escolas técnicas. Depois que nós ganhamos as eleições, nós inauguramos 682 e, com mais 100 de ontem, passa para 782.
E eu prometi ontem, governador, que da mesma forma que o Pelé fez mil gols, que o Romário fez mil gols, que o Túlio Maravilha fez mil gols, nós vamos fazer mil institutos federais neste país para qualificar a nossa juventude. Esta semana nós anunciamos um programa que é uma revolução na educação brasileira. Primeiro, escola em tempo integral. Nós queremos, este ano, colocar um milhão de alunos na escola de tempo integral e, no final do ano, queremos chegar a 3 milhões e 700 alunos em tempo integral para que a mãe tenha a segurança de que o filho não será vítima de uma bala perdida, que ela possa sair para trabalhar e voltar para buscar seu filho na escola e viver tranquilamente.
Mas o que nós fizemos de importante essa semana? Nós anunciamos um programa chamado Pé-de-Meia. Nós descobrimos no ano passado que, aproximadamente, 480 mil jovens, 14, 15 e 16 anos, desistiram do segundo grau. Muitas vezes, porque tinham que trabalhar. E o que nós fizemos então? Nós criamos um programa em que vamos dar, para os alunos mais pobres, chega a dois milhões e seiscentos mil alunos, nós vamos dar uma bolsa de R$ 200 por mês, durante 10 meses.
Quando chegar ao fim dos 10 meses, se ele tiver 80% de comparecimento na escola e passar na prova para o segundo ano, a gente vai depositar mil numa poupança para ele, e vamos continuar pagando mais 200 no outro ano. E quando ele terminar o segundo ano, se tiver 80% de comparecimento e passar de ano, a gente vai depositar mais 200 por mês e, no final do ano, mais mil. Significa que ele vai ter nove mil reais quando ele terminar o ensino médio dele.
E por que nós estamos fazendo isso? Porque se não investirmos o dinheiro na formação dessas crianças agora, vamos ter que construir cadeias depois. Vamos ter que contratar policiais para combater o narcotráfico, para combater a droga. Então, é preciso acabar no Brasil com a ideia de que investir em educação é custo, melhorar o salário de professor é custo, melhorar o salário da universidade é custo.
O que nós temos que nos perguntar é: quanto custou a esse país não fazer as coisas no tempo certo? Esse país já cresceu, de 1950 a 1980, o Brasil cresceu em média 7% ao ano. Foi possivelmente o maior crescimento médio de todo o planeta. E o que aconteceu quando terminou esse crescimento? O povo continuava pobre. O povo continuava pobre, porque as pessoas não aprenderam uma filosofia muito básica, que é a seguinte: numa nação em que tem pouca gente muito rica, a cara dessa nação qual é? É pobreza, é desnutrição, é prostituição, é violência, é crime, é tudo que não presta.
Mas quando você tem numa nação muita gente com pouco dinheiro, significa distribuição de riqueza, significa que todo mundo vai viver bem. Uma empresa como a EuroChem, que vem pra cá e tem capacidade de contratar 30% de mulheres num estado que tem 52% da sua população de mulheres, num país que tem 52% de mulheres, é um ato de coragem, é um ato de responsabilidade e é um ato que merece os nossos aplausos.
Mas lembrem-se de uma coisa, as mulheres que estão aqui. Nós conseguimos aprovar no Congresso Nacional uma lei. A lei diz o seguinte: trabalho igual, salário igual entre homens e mulheres. Não tem por que uma mulher fazer a mesma função que o homem, com a mesma competência, com a mesma qualidade e ganhar 30% a menos, 20% a menos, até mais. Então, nós aprovamos a lei.
Pasmem! Pasmem que tem empresário recorrendo à justiça para não pagar. Agora, essa briga não é minha, essa briga são das mulheres. Que vocês têm que ir para a rua para dizer em alto e bom som que vocês não são cidadãs de segunda categoria. Que vocês, muitas vezes, têm mais capacidade que os homens. Têm mais coragem que os homens. Brigam mais do que os homens pelas coisas que vocês necessitam. É vocês que conseguem fazer harmonia dentro de casa.
Porque nesse país se aprendeu durante muito tempo que trabalho de casa é inútil. A coisa mais comum é você perguntar para uma mulher: “Você trabalha?” Ela fala: “não”. Ô, gente, ela levanta de manhã, ela limpa banheiro, faz café, faz almoço, faz janta, limpa a mesa, lava a roupa, sabe? Lava as meias do marido, lava as cuecas do marido, lava as fraldas das crianças, lava tudo. E você pergunta: “Você trabalha?” Não! Porque ela aprendeu, historicamente, que trabalhar em casa não é trabalho.
Quando, na verdade, se a gente fosse honesto, enquanto homem, a gente pagava um salário para ela fazer aquilo que a gente deveria fazer também. Porque uma outra coisa que aconteceu é que as mulheres aprenderam a ir para o mercado de trabalho para trabalhar, porque as mulheres querem ser independentes, mas os homens não aprenderam a ir para a cozinha. Os homens não aprenderam a ir arrumar a cama, a ir trocar a criança, né? E isso ainda continua, por mais moderno que seja o maridão, ele ainda gosta de sentar no sofá e falar: “Amor, me dá uma cerveja? Amor, a criança está chorando. Amor, veja se a criança está suja?”, ainda é assim.
Então, a gente fez a lei para garantir que as mulheres sejam tratadas com respeito no mundo de casa, mas também no mundo do trabalho. E nós agora vamos ter que brigar muito na justiça por isso.
Por fim, eu queria dizer aos companheiros da EuroChem: se vocês tiverem disposição de investir, se vocês quiserem investir em um país que vai crescer, se vocês quiserem investir em um país que vai ser de fato o celeiro do mundo, o celeiro na produção de carne de qualidade, na produção de soja, de milho, de arroz, de feijão, de batatinha, o que mais que vocês quiserem, vocês podem investir em fábrica de fertilizante. Porque nós queremos deixar de ser importador.
O ano passado foram 25 bilhões de dólares que nós pagamos, sabe, para importar fertilizante para o Brasil. Esse dinheiro poderia ter sido pago para empresários aqui dentro, que gera emprego aqui dentro, que gera salário aqui dentro e que gera qualidade de vida aqui dentro.
Eu quero terminar porque o Alckmin foi muito otimista, o Zema foi muito otimista e o Fávaro foi muito otimista. Eu queria dizer uma coisa para vocês: o Alckmin, toda vez que o Alckmin pode, ele entra na minha sala com papelzinho para dar boa notícia. Então eu vou contar uma coisa para vocês. Vocês que leem jornais, que viajam na internet, passam 30 horas por dia na internet, uma parte vendo bobagem, outra parte vendo coisa boa. Uma parte falando bem de alguém, outra parte falando mal de alguém.
Eu queria que vocês percebessem o seguinte: há quanto tempo vocês não ouvem falar em investimento em infraestrutura nesse país? Há quanto tempo? Porque esse país parou de investir em infraestrutura. É importante lembrar que eu fiz o primeiro PAC em 2007. Em fevereiro de 2007, nós anunciamos o primeiro grande programa de investimento em infraestrutura.
E não era um projeto do presidente da República. Era um projeto que foi feito com os governadores dos estados e com os prefeitos das capitais. Quando eu saí da presidência, a Dilma continuou e depois parou. Eu tenho visitado muitos estados. Eu tenho perguntado se as pessoas se lembram qual é a última obra de infraestrutura dentro do seu estado. Ninguém lembra. Ninguém lembra porque não foram feitas.
Nós agora aprovamos um outro PAC de um trilhão e setecentos bilhões de reais, dos quais Minas Gerais terá uma parte muito importante dele. E nós fomos anunciar em Belo Horizonte com a presença do governador. E é um PAC que não é da cabeça do presidente, é um PAC que saiu das necessidades do governador, da necessidade dos prefeitos.
Nunca perguntei para o governador se ele é corintiano, se é atleticano, se ele é cruzeirense, nunca perguntei. Aqui em Minas Gerais, quando o cara não quer dizer o que ele é, ele fala: “eu sou América”. O Brizola dizia: “eu sou São José”. Acho que eu sou o único presidente que fala que eu sou corintiano, mesmo quando estou num público adverso. Em Minas Gerais, eu sou cruzeirense, mesmo sabendo que a maioria é atleticano, mesmo sabendo. Eu de vez em quando tomo umas vaias quando eu falo que eu sou cruzeirense.
Mas é porque eu aprendi a torcer para o Cruzeiro na época do Dirceu Lopes, do Tostão, do Lima, do Natal, do Joãozinho, do Piazza, do Raul. Então, eu virei cruzeirense nessa época. E eu queria dizer para vocês o seguinte: o Brasil está numa fase excepcional. Nós já plantamos tudo que a gente tinha que plantar, já adubamos a terra, já jogamos a semente, já cobrimos a terra. Este ano, é ano da gente colher as coisas que foram plantadas.
E é por isso, é por isso que eu sou otimista e dizer para vocês que nunca antes na história do Brasil, nunca antes na história do Brasil, nem quando Juscelino Kubitschek trouxe a indústria automobilística para o Brasil, nunca houve um anúncio de todas as empresas automobilísticas que vão investir, entre este ano e 2027, o equivalente a 117 bilhões de reais na indústria automobilística brasileira.
A gente, quando deixou a presidência em 2010, não sei se vocês sabem, vendia 3 milhões e 800 mil carros por ano. Você sabe quantos carros a gente vende hoje? Menos de dois milhões de carros. Hoje, a gente vende metade do que a gente vendia, porque o carro subiu de preço, o salário caiu, as pessoas pararam de comprar e as empresas pararam de produzir.
Agora as coisas voltaram a melhorar: o salário vai voltar a subir, as empresas vão voltar a produzir, o povo vai voltar a comprar, as empresas vão voltar a vender, e esse país vai voltar a crescer. Porque esse país não vai jogar, no século XXI, a chance que ele jogou fora no século XX. Nós queremos que o Brasil se transforme num país rico, num país em que a gente não precise de política de favor para ninguém, mas que as pessoas ganhem aquilo que eles têm direito.
O desemprego já está o menor dos últimos 15 anos, e a gente vai cair mais, a inflação vai cair, o salário vai subir, e o povo brasileiro vai ver mais empresas como a EuroChem voltar a investir no Brasil, porque o Brasil não quer pedir passagem, o Brasil quer vender aquilo que ele produz.
Eu quero agradecer ao Fávaro, agradecer ao Alckmin, ao ministro Rui Costa que produziu o PAC, ao nosso companheiro ministro de Minas e Energia. Ele não falou os números aqui, mas o que está projetado de investimento em energia renovável no Brasil, são 220 bilhões de reais. É um montante de dinheiro que nem ele acredita que vai ser investido nesse país. E vai ser investido porque o mundo inteiro está de olho no Brasil.
Em qualquer lugar que a gente vai no mundo, a pessoa só fala: “E a energia renovável, e a questão climática, e a transição energética?” E tudo isso vai acontecer aqui no Brasil. Este ano, a gente tem o G20 em novembro; o ano que vem, a gente tem os BRICS; e o ano que vem, a gente tem a COP. São três eventos magnânimos para que o Brasil possa mostrar ao mundo que nós resolvemos, definitivamente, nos transformar num país grande, num país rico, e num país em que o povo viva dignamente e decentemente.
Parabéns para os empresários que fizeram esse vídeo, e parabéns ao povo de Minas Gerais por ter ganho esse investimento. Viva o Brasil e viva a EuroChem