Pronunciamento do presidente Lula durante anúncio de uma unidade de Instituto Federal no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro
Queridos companheiros e companheiras, eu quero cumprimentar primeiro a minha querida companheira Janja, quero cumprimentar o companheiro Camilo Santana, ministro da Educação, Aniele Franco e o Márcio Macêdo. Quero cumprimentar a minha querida Benedita da Silva, a deputada Laura Carneiro, o deputado Lindbergh Farias e a Taliria Petrone.
Quero cumprimentar o querido companheiro e prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Quero cumprimentar o nosso reitor Rafael Almada. E é importante, Camilo, que a gente comece a pedir para os alunos e para as pessoas que vão escolher reitores para escolher reitor entusiasmado como o Rafael. Porque tem cara que chega aqui, pega o microfone e joga pra baixo. O Rafael, não. O Rafael, ele fala grosso. Fala grosso e vocês têm que exigir que ele cumpra.
Porque eu não sei se vocês perceberam o que foi assinado aqui. Aqui foi assinada a transferência do terreno que a prefeitura comprou, que é esse aqui. Não é esse aqui que nós estamos, não. É esse prédio também. Isso vai ser implodido e aqui vai ser construído um novo instituto.
E o segundo documento assinado é o Camilo Santana já passando pra Camila, muita coincidência. Camila e Camilo, muita coincidência. Ou seja, foi o companheiro Camilo passando para o instituto 15 milhões de reais para começar isso aqui. Então, já tem o terreno, já tem o dinheiro, já tem o povo precisando de educação, agora falta executar. E eu quero inaugurar o ano que vem, Rafael. O ano que vem eu quero vir aqui, mas eu também quero vir aqui, não quero fazer um ato pequeno, não.
Eu fui, só pra você saber, Camila, eu não sabia, eu não dei tempo, porque foi muito em cima da hora. Mas eu fui passar um corretivo no meu pessoal, que vem na frente, que eu imaginava que a gente tivesse aí umas 10 mil pessoas no Complexo do Alemão, num lugar muito aberto, pra gente falar para o povo do Complexo do Alemão. Como foi muito em cima, não deu pra gente organizar, mas a inauguração está prometida.
Não será num lugarzinho pequeno. Será num lugar grande. Vai estar sol. Se tiver muito sol, vou colocar um chapéu pra não queimar o cocuruto, que o cabelo tá sumindo, Benedita, e a gente vai fazer uma festa.
Eu quero cumprimentar aqui a nossa companheira Marina do MST, o nosso querido Renato Souza, a Erika Takimoto, o vereador Luciano Medeiros, em nome de quem cumprimento todos os vereadores e vereadoras aqui presentes. Quero cumprimentar os líderes da comunidade Camila Alambrum, Renê Silva e Tia Bete, Nilcimar Duarte Oliveira, representante dos alunos do Instituto Federal, meus amigos e minhas amigas.
Eu acho que três coisas marcam o dia de hoje. Eu queria pedir uma edição especial para a capa do jornal O Globo, para a capa do jornal O Dia, para a capa do jornal Extra. Hoje, dia 7 de fevereiro, não foi um delegado ou um capitão da polícia que veio anunciar a quantidade de mortes no Complexo do Alemão. Hoje, o Governo Federal e o governo municipal vieram aqui dizer, dia 7 de fevereiro, que quem veio ao Complexo do Alemão foi a educação, para salvar essa gente.
Então, eu estou até ditando a manchete para os jornais. É só colocar uma fotografia, não precisa colocar a minha fotografia, não. Pode colocar, a da Camila, tá bom. E dizer o seguinte: dia 7 de fevereiro foi o dia da educação no Complexo do Alemão. E por que nós estamos fazendo isso? Eu sou obrigado a repetir as mesmas coisas, porque essas crianças nunca ouviram eu falar e estão ouvindo pela primeira vez. Então, se eu não convencer eles, sabe, vai ser ruim. Então, tem que convencer.
O Brasil sempre foi um país governado por gente que não tinha apreço pela educação do povo brasileiro. O povo brasileiro não tinha que estudar, tinha que trabalhar. Há dois séculos atrás, tinha que cortar cana, ou tinha que ser escravo, tinha que trabalhar para o senhor de engenho. Depois veio a política industrial, veio, sabe, primeiro a agricultura, sabe. A grande profissão era carpinador de café, era colher café com a mão. Depois veio o corte de cana com máquina e agora trabalhar em fábrica. Mas em fábrica a gente sabe que a gente tem que ter uma profissão. Se a gente não tiver profissão, a gente vai ser ajudante geral e ajudante geral não ganha nada.
Nenhuma mulher quer namorar com um cara que mostra carteira profissional, qual é a sua profissão? Ajudante geral. A mulher fala: “Pô cara, nem uma profissão você tem, para levar o feijão e o arroz para casa no final do mês, e as crianças que vão nascer, como é que a gente vai cuidar?” Então tem que estudar.
Todo mundo tem que estudar para que a gente aprenda o seguinte: e eu sempre conto a minha história. Sempre conto a minha história. A minha história, o que é? Eu sou filho de uma mulher que teve 12 filhos. O meu pai é pai de 26 filhos. Com duas mulheres, 14 com a outra, 12 com a minha mãe, tá? E a minha mãe virou oito filhos sozinha.
Nós chegamos aqui em São Paulo em 1952. A gente descobriu que meu pai tinha uma outra mulher e já tinha um monte de filho. Aí a minha mãe não quis morar com ele, ele alugou uma casa para minha mãe, alugou outra para a outra mulher. E ele ia dois dias na casa de uma, dois dias na casa da outra. Um dia a minha mãe encheu o saco e falou, sabe qual é a coisa? Eu vou embora com os meus filhos. Pegou os oito filhos, todos menores, e nós fomos morar num barraco.
Ninguém tinha emprego, ninguém tinha nada, só tinha a coragem da minha mãe. Ela saiu de casa com uma tina cortada no meio. Quem não sabe o que é tina, é um barril cortado no meio, que era pra lavar roupa ou para as mulheres tomarem banho dentro de casa, porque não tinha chuveiro, não tinha nada. A outra coisa era uma lata de leite Mococa vazia, que era uma lata que meu pai guardava o pão. Meu pai comprava um pão para ele, um pão doce, gostoso, e pra nós era o pão comum. E ele comia o dele de manhã e guardava na lata, pra que quando ele chegasse a tarde do serviço, ele comia o pão dele, a gente não podia mexer. E a gente, além dessa lata, a gente levou uma faca. Uma faca. Minha mãe saiu com todos nós e deixou minha irmã, minha irmã mais velha que já morreu de câncer também agora, pra dizer pro meu pai que a Lindu foi embora. E meu pai não acreditava.
Aí meu pai chamou meus irmãos de São Paulo, os irmãos dele, pra tentar convencer a minha mãe de voltar. A minha mãe nunca voltou. E criou os oito filhos sem depender de um marido que fosse agressivo com os filhos dela. Então que isso sirva de lição pra muita gente hoje que às vezes tem medo de brigar. Se a gente não briga, a gente não conquista as coisas. A gente tem que brigar, é difícil, mas as mulheres têm que ter consciência de que o papel das mulheres é o papel de fazer tudo que elas desejam, fazer política. Não é só lavar roupa, lavar cueca suja, cuidar de crianças, não, tudo isso.
A mulher aprendeu ir pro mercado de trabalho, mas o marido não aprendeu a ir pra cozinha ainda. Então é importante que os maridos, como eu, aprendam ir pra cozinha. E eu não vou dizer as minhas qualidades na cozinha, porque ia causar inveja a vocês. E a Janja pode me desmentir, então eu não vou correr o risco aqui.
Então, eu tô dizendo isso porque esses oito filhos da minha mãe, eu fui o primeiro filho da minha mãe, eu sou o caçula. Eu sou o caçula. Eu fui o primeiro a ter um diploma primário. O primeiro. Depois eu fui o primeiro a ter um curso técnico. Por conta disso, eu fui o primeiro a ter uma televisão. Eu fui o primeiro a ter uma geladeira. Eu fui o primeiro a ter uma casa própria. Eu fui o primeiro a ser presidente de um sindicato importante e o único a ser presidente da República, graças aos filhos do Brasil, que são vocês.
Mas bem, eu tô contando isso porque isso significa que a educação, que um curso técnico mudou a minha vida. E aqui vocês sabem o que que é um trabalhador com profissão, com conhecimento, uma mulher, sair procurando emprego com uma profissão, ela tem muito mais facilidade de arrumar um emprego quando ela chega num banco, num comércio qualquer, numa fábrica, e fala, eu sou fulana de tal, eu tenho tal profissão, aí faz até um currículo dela, pega o telefone dela, o zap pra entrar em contato.
Se a gente fala, não tenho profissão, ninguém nem dá ouvido pra gente, manda a gente embora, nem olha na carteira da gente. Então a profissão é uma marca muito registrada na vida do nosso povo. Então, aqui, quando a gente está fazendo o Instituto Federal, é porque a gente quer que o filho das pessoas mais humildes, mais necessitadas, das pessoas que moram em lugares... Porque tem gente rica que pensa que a gente gosta de ser pobre.
Tem gente que acha que a gente gosta de comer mal. Tem gente que acha que a gente gosta de ir na feira ao meio-dia, porque as coisas já estão todas apertadas. Os que vão cedo apertam tomate, apertam cebola, apertam tudo que é fruta, apertam até ovo. E a gente que vai ao meio-dia só vai comprar aquilo que já tá muito apertado. Já tem até impressão digital nas frutas que a gente vai comprar.
A gente não gosta de ditar, a gente gostaria de ser o primeiro a chegar, de comprar a melhor fruta, a melhor verdura, não é isso? Porque a gente gosta. É importante que a gente diga para as pessoas, porque às vezes, Camila, a gente faz um discurso e as pessoas pensam que a gente tá fazendo apologia da pobreza, que a gente gosta de ser pobre, que a gente tem orgulho de ser pobre, que a gente acha bonito ser pobre. Não, a gente não acha bonito ser pobre. A gente não tem orgulho, a gente não gosta de morar mal, a gente não gosta de estudar mal, a gente não gosta de se vestir mal, a gente gosta de tudo de primeira.
É pra isso que a gente nasce, e é pra isso que a gente tem que brigar, sem se conformar, que a gente é cidadão de segunda classe. Então, gente, é esta revolução que a educação tem que fazer na vida.
E aí nós inventamos uma outra coisa, só pra vocês terem ideia. O primeiro Instituto Técnico do Brasil foi feito em 1909 pelo presidente Nilo Peçanha. Então, em 1909, na cidade de Campo de Goytacazes, daqui do Rio de Janeiro, quando eu tomei posse em 2003, em 100 anos, tinham sido feitos 140 Institutos Federais. Nos 16 anos, não chegou a 16, chegou a 12, 14, nos 14 anos que eu e a Dilma governamos esse país, a gente saiu de 140 para 682.
Significa que nós fizemos 540 a mais do que foi feito em 100 anos. E só nesses próximos três anos nós vamos fazer mais 100. Pra gente garantir, aqui no Rio de Janeiro, vai ter esse aqui do complexo do Alemão, vai ter aquele que nós fizemos que atenda a Cidade de Deus e atenda ali os outros bairros, vai ter um em Magé, que eu já anunciei, vai ter um em Teresópolis, vai ter um em São Gonçalo, e devem ter um outro, não sei aonde, que o Eduardo Paes decidiu. Ele quer fazer um em Campo Grande, então vai ter um também em Campo Grande.
A gente pretende com isso atender o nosso povo para se qualificar profissionalmente pro mercado de trabalho. Não é aprender a lavar copo, não é aprender a lavar panela, não. É aprender profissão sofisticada. É entrar nessa loucura digital. Aprender a produzir software. Aprender a trabalhar com coisas chiques para ganhar dinheiro e ajudar a sociedade, sabe?
Eu fui agora numa história, numa creche lá em Belford Roxo, eu nunca tinha visto uma lousa digital. Pense numa coisa chamada lousa digital. A minha, ela tinha que escrever com giz. Agora ninguém precisa escrever, é um negócio extraordinário.
E a gente quer que as nossas crianças tenham o direito a essa escola. A gente não quer menos não. A gente não nasceu pra ser inferior. Então, depois disso, a gente teve a ideia de garantir o ensino médio. Não sei se vocês sabem, vocês devem ter filho que já terminou o ensino fundamental. Terminou. E ele então tem que começar a fazer o segundo grau. E muitas crianças desistem de fazer o segundo grau. Eles desistem porque muitos dizem que tem que ajudar o pai e a mãe. Ora, se isso é verdade, a gente até entende, mas não é justo que um menino de 14 anos pare de estudar pra trabalhar.
Esse menino está jogando seu futuro fora se a gente não garantir que ele estude. Então como é que a gente vai fazer? A gente vai fazer aquilo que o Camilo falou. A gente vai dar 200 reais para cada menino que for pro segundo grau, pro ensino médio. Se ele estiver na situação de pessoas mais carentes e mais necessitadas.
Ele vai receber durante 10 meses 200 reais, que são 2.000 reais. No final do ano, mais 1.000 reais tá depositado na conta dele. É uma poupança que ele não pode tirar. Ele pode gastar um pouco dos R$ 200, mas dos R$ 1.000 ele não pode.
Ele tem que passar e tem que ter 80% de comparecimento nas aulas. Se ele for malandro, não vai receber. Aí no segundo ano a mesma coisa, no terceiro a mesma coisa. Aí sabe o que que disseram para mim? Ah, Lula, mas você tá dando dinheiro? Tá dando dinheiro pra esses vagabundos estudar? Não. Eu não tô dando dinheiro pra eles estudarem, eu não tô gastando. Eu tô investindo para tirar essa meninada da rua, da mala perdida, do narcotráfico, do crime organizado.
Eu tô querendo fazer com que as mães tenham certeza que os seus filhos serão gentes. Porque toda mãe e todo pai, o que mais deseja para um filho é que ele possa se formar. Ter uma profissão e, se puder, ser doutor. Doutor não é coisa pra granfino. Doutor é pra todo mundo que quer estudar. E é isso que a gente vai garantir aqui no Complexo do Alemão.
Por isso é que a gente está fazendo isso. E também hoje, Lindbergh, não sei se você tava lá. Eu pedi desculpas ao Brizola e ao Darcy Ribeiro. É importante que a gente tenha humildade de perceber. Muitos educadores do meu partido nunca aceitaram a ideia do Escola em Tempo Integral. Não, porque não sei das contas, porque não sei das contas, porque não tem das contas e tal. E o Brizola ficava sozinho batendo. Ele e o Darcy Ribeiro.
Hoje, passado tantos anos, o que que nós descobrimos? Que nós precisamos fazer escola de tempo integral em todas as escolas desse país. Para garantir não apenas o direito da criança ficar o tempo inteiro na escola e a mãe ficar despreocupada trabalhando, fazendo os seus afazeres. Mas essa criança, ela vai aprender mais do que história e geografia. Ela vai ter acesso à cultura. Ela vai ter acesso à música. Vai ter acesso à dança. Ela vai fazer outras coisas. Vai fazer esporte se quiser. Se quiser jogar bola, vai jogar bola. A gente vai jogar bola porque a gente não vai proibir que as meninas joguem bola. Deus queira que tenha muitas Martas por esse país afora pra gente, quem sabe, ser campeão do mundo no futebol feminino.
Então a gente vai garantir, sabe, também essa escola de tempo integral e a gente vai garantir a alfabetização no tempo certo. Tem muitas crianças hoje que estão no terceiro ano da escola que ainda não são alfabetizadas. Agora é importante a gente saber que a gente tem que cuidar das crianças, mas a gente também precisa cuidar de uma outra categoria chamada professores e professoras.
Porque não adianta a gente exigir qualidade na educação e pagar um salário que a professora não tem mais motivação de ser professora. Antigamente a professora era uma coisa charmosa. Era quantos motivos de samba sobre a professora. Era, sabe, uma coisa extraordinária. O cara é professor, a mulher é professora. Tem muita gente que não quer mais ser professora hoje. Porque a situação, sabe, tá ruim. Porque o salário não é alto. Porque as condições de aula nas escolas não são boas.
Então nós também precisamos, Camilo, criar condições, prefeito, para que a comunidade possa tomar conta da escola. A comunidade tem que saber a qualidade da água que seu filho bebe, a qualidade da comida que ele come, a qualidade do banheiro que ele usa, se o banheiro é asseado, sabe, se é limpo.
Porque senão dá a impressão que a escola é da responsabilidade do prefeito, do governador ou do presidente da República. Não, não. A educação dos filhos de vocês é, em primeiro lugar, da responsabilidade de vocês. Vocês precisam ajudar o prefeito, o governador e o presidente a tratar bem os filhos de vocês. E é por isso que vocês têm que cobrar. E é por isso que eu voltei a ser presidente da República. Para ensinar quem vier depois de mim a cuidar. Nós temos que cuidar. A palavra não é governar. A palavra é cuidar.
É cuidar das crianças. É cuidar das mulheres. É cuidar dos adolescentes. É cuidar das pessoas mais idosas que muitas vezes são abandonadas pelos filhos, que não querem mais eles dentro de casa porque estão doentes. Não. Nós temos que cuidar. Nós temos que respeitar as pessoas mais idosas. Porque quando a gente era pequeno, quem fazia cocô na cama, quem limpava, era a pessoa que hoje é idosa.
Então você tem que retribuir, no mínimo e com decência, o benefício que você recebeu, quem é que ensinou você a falar, quem ensinou você a andar, quem ensinou você a comer, quem ensinou você a ir ao banheiro. Nós aprendemos com os mais velhos. Então quando a gente está ficando mais velho, a gente tem que cuidar das pessoas que são mais velhas do que nós.
Essa é a sociedade que eu quero criar. Essa é a sociedade que o Brasil precisa. Uma sociedade em que a família é respeitada. A família vive em comunhão. A família vive, sabe, na maior ordem do mundo. Onde todo mundo gosta de todo mundo.
Então, gente, eu queria dizer para vocês que eu saio daqui agora e vou para Belo Horizonte. Vamos anunciar um monte de coisa em Belo Horizonte, mas também vamos anunciar mais 12 institutos federais em Minas Gerais. E eu quero voltar ao Rio de Janeiro, para inaugurar mais escolas, mais estação de trem, de metrô, não sei das quantas. Mas o que eu quero mesmo é vir aqui e inaugurar o instituto que vai favorecer a Cidade de Deus. E inaugurar, no meio do povo, do Complexo do Alemão, a gente inaugurar esse instituto que vai ser a bússola guia para milhares de jovens dessa comunidade extraordinária.
Um abraço, um beijo no coração e até a inauguração desse instituto, se Deus quiser.
Um abraço, gente.