Pronunciamento do presidente Lula em cerimônia de assinatura do acordo para implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial
Eu não sei se vocês perceberam que, depois de ouvir toda a gente falar, seria desnecessário fazer discursos aqui sobre o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. Mas eu penso que é a primeira vez que eu visito a Bahia em 2024. E eu queria dizer para vocês que visitar os estados da Federação será uma rotina minha daqui para frente. Diferentemente do Jerônimo, que pegou uma roça plantada, com semente preparada, ou seja, adubo já colocado na terra, e ele está no primeiro ano só colhendo o que já foi plantado ao longo dos outros anos.
Eu peguei um país devastado por uma praga de gafanhoto que destruiu quase tudo que a gente tinha feito em treze anos de governo. Eu não sei se vocês perceberam que a gente não tinha mais o Ministério da Cultura, a gente não tinha mais o Ministério da Pesca. A gente nunca teve Ministério dos Povos Indígenas.
A gente foi acabando não apenas os Ministérios, mas a gente foi acabando com as políticas públicas. Só para você ter ideia, Jerônimo, fazia exatamente quase 7 anos que não tinha reajuste na merenda escolar de 47 milhões de crianças nesse país.
A Luciana sabe, a Luciana sabe que em apenas um ano ela teve que colocar de investimento em Ciência e Tecnologia, em pagamento de bolsa, muito mais do que tinha sido feito em 4 anos anteriores porque, praticamente, foi destruída qualquer possibilidade de investimento nesse país.
E o que me preocupa é que um país no tamanho do Brasil, com a qualidade do povo do Brasil e com o tamanho do sonho do povo brasileiro, a gente não pode viver de mentiras. A gente não pode viver de leviandades, a gente não pode viver de provocações, a gente não pode viver de fake news, como se fosse uma indústria de mentira funcionando 24 horas por dia nesse país.
Esse país precisa se dar uma chance. Esse país é muito grande para ser tratado como se fosse um país pequeno. Esse país tem um potencial extraordinário e nós já provamos isso duas vezes. Esse país já poderia estar consagrado como a quinta economia do mundo há muito tempo. Mas há muita gente nesse país que teima em retroceder.
O que fizeram com a nossa Petrobrás? A privatização da Eletrobras. A privatização da Eletrobras, as pessoas não gostam que se fale, mas foi um escárnio nesse país que se fez em um do setor estratégico como setor de energia nesse país
Eu fico indignado porque ainda ontem à noite eu tive uma reunião de quase duas horas com o companheiro Haddad discutindo o futuro econômico desse país, a perspectiva do que está acontecendo no mundo. E eu quero dizer para vocês que eu sou o mais otimista hoje do que eu era durante a campanha, Wagner. Eu sou muito mais otimista. Porque eu acho que nós, que assumimos o papel de governar um estado importante como a Bahia, uma prefeitura importante ou um país importante, não podemos dizer que não dá para fazer as coisas, a gente não pode dizer que não podemos fazer as coisas.
O que nós precisamos é ter coragem de assumir o nosso papel. Esse país nunca será o país que nós queremos se a gente não levar em consideração que é preciso melhorar a qualidade de vida de 80% da população brasileira, de que é preciso melhorar o salário mínimo, de que é preciso que as pessoas mais pobres tenham o direito e oportunidade de estudar e de trabalhar. Nós queremos criar uma sociedade de padrão de classe média.
Eu não quero uma sociedade com uma pessoa dormindo na rua, na sarjeta, com pessoa mendigando uma sopa no final da semana na porta de uma prefeitura. Não é este país que nós queremos. O país que nós queremos é um país onde todos possam ter oportunidade iguais, ter chance de estudar, ter chance de trabalhar e cuidar da sua vida. E a gente não vai construir esse país se a gente não for teimoso. Se a gente ficasse discutindo se a gente poderia fazer as coisas, a gente não faria.
Então eu queria dizer para vocês que eu vim aqui anunciar o lançamento de um Parque Tecnológico Aeroespacial não é uma coisa qualquer. É importante a gente entender, meu querido deputado Pastor Isidório, com a sua famosa bíblia na mão. É preciso entender que a gente foi colocado no mundo para a gente teimar, para a gente não aceitar nada impossível. A única coisa impossível no mundo é Deus pecar, o resto a gente pode fazer e pode fazer muito. E esse PAC, Jerônimo, esse PAC tem que ser executado
Vocês viram o que aconteceu no Rio de Janeiro com a enchente. E quando acontece uma enchente qualquer, o primeiro atendimento sempre é do Governo Federal. E as pessoas sempre precisam do Governo Federal, e o Governo Federal tem que ajudar.
Mas ao analisar o que aconteceu no Rio de Janeiro, nós percebemos que desde 2013, desde 2013 tem várias obras contratadas para cuidar de morros e córregos e que não foram utilizadas. A maioria das obras não foram feitas. Muitas obras estão feitas em 15%, 20%. Só se utilizou R$ 1 bilhão de R$ 1,6 bilhão e desse um bilhão, nenhuma obra foi acabada, nenhuma.
Então é importante, Jerônimo, que você herdou esse estado. Você herdou um estado administrado por 16 anos pelas pessoas do PT, por uma pessoa da qualidade do Wagner e do Rui. E você está muito espertinho porque o que eu vi você já melhorou demais ali. Do primeiro discurso que eu vi você fazer para o de hoje, você já avançou muito. Você tem que fazer mais que os dois. O que eles fizeram já faz parte do passado. Sabe, a Bahia já usou, a Bahia já desfrutou e agora você tem que só ter coisa nova.
E é por isso que este ano é o ano da colheita. O ano passado nós tratamos, nós pegamos um país quase destruído, com milhares de obras paralisadas, de creche à universidade. De creche a escola, de UBS a hospitais, tudo paralisado. Teimosamente paralisado porque não fazia parte da lógica do governo passado fazer com que esse país crescesse. Nós resolvemos fazer este país crescer.
Então, ano passado, nós plantamos. Nós tratamos de arar a terra, tratamos de adubá-la, colocamos as sementes, cobrimos as sementes e agora o tempo está bom. Eu sei que aqui no semeado nordestino o tempo não está bom. A seca está pegando nos nossos pequenos e médios produtores. Eu quero dizer desde já que não fiquem preocupados porque o Governo Federal vai ajudar vocês a sair dessa enrascada. Podem levar um pedaço da conta para nós lá, que nós seremos sócios na reconstrução na capacidade de produção.
Então, esse ano é um ano que vou viajar muito pelo Brasil. Eu estou saindo daqui, vou para Recife, vou visitar a refinaria que durante 14 anos ficou paralisada. Ela já poderia estar refinando 260 mil barris de petróleo no dia, não está. Eu vou lá para terminar aquela refinaria.
Depois, eu vou lançar o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) no Ceará. E por que o ITA no Ceará? Para quem não sabe, o ITA está localizado na cidade de São José dos Campos, em São Paulo. É talvez um dos mais importantes institutos tecnológicos que nós temos no Brasil. As pessoas bem formadas no ITA, as pessoas quando tiram diploma no ITA, sabe. Todo mundo fala: "Eu sou engenheiro formado não sei aonde". Mas o cara do ITA fala: "Eu sou engenheiro formado no ITA". Porque é um centro de excelência.
E por que nós vamos fazer no Ceará, Jerônimo? Porque no Ceará é um estado em que 40% dos jovens que fazem vestibular para ir para o ITA são do Ceará. Então, eu acho que nós temos que prestar uma homenagem ao estado do Ceará, levando um braço do ITA para que ele se transforme tão grande como o de São Paulo.
E nós vamos viajar muito, nós vamos viajar esse país. Pode ficar certo, Jerônimo, que se tiver a inauguração de uma fábrica de palito de dente, pode me convidar que eu virei aqui, porque é preciso mostrar, é preciso mostrar que as coisas boas acontecem nesse país.
Às vezes, você fica sentado na frente de uma televisão; você quase entra em depressão, porque parece que nada está acontecendo de bom no país, nada está acontecendo de bom na Bahia, nada acontece de bom em lugar nenhum, apesar do trabalho. Eu quero dizer para vocês que eu nunca trabalhei tanto em oito anos de presidência como esse ano agora. Porque reconstruir é mais difícil do que fazer uma coisa nova. E nós vamos refazer este país.
Querida Alice Portugal, pode ter certeza de que você vai ter orgulho de ter sido deputada outra vez no meu mandato na Presidência da República. E nós vamos fazer este país voltar a crescer. Vamos fazer este país gerar emprego. Vamos aumentar o salário mínimo. Vamos melhorar a educação fundamental. Vamos melhorar o ensino médio. Vamos fazer mais universidades. E vamos fazer mais cem institutos federais neste país.
Porque eu quero provar, eu quero provar mais uma vez, a elite brasileira me desculpe, me desculpe quem vestir a carapuça, mas a elite brasileira nunca teve intenção de educar o nosso povo. Eu digo isso repetido às vezes. E vou dizer o porquê. Este país foi descoberto em 1500. A América Espanhola foi descoberta em 1498, oito anos antes. Em 1554, o Peru já tinha a primeira universidade dele. E a nossa primeira só veio em 1920, 420 anos depois da descoberta.
E por que nós tivemos a primeira universidade chamada "Universidade Brasil"? Não era porque estavam preocupados que o Wagner ia fazer um curso de engenharia lá. É porque o rei da Bélgica vinha para cá. E naquele tempo, o rei, para viajar, ele tinha que receber o título de Doutor Honoris Causa. Então juntaram várias faculdades que o Brasil tinha e criaram uma universidade.
E eu queria saber se vocês conhecem algum país do mundo que se desenvolveu sem que antes tivesse feito investimento em educação? Quando é que a gente vai ter um Vale do Silício aqui no Brasil? Como é que pode a China, até outro dia, tinha um PIB menor do que o Brasil? A China era um país muito pobre. Qual foi a revolução que aconteceu na China? Primeiro, o investimento em educação. A quantidade de chineses e estudantes de engenharia no mundo inteiro é muito maior do que o que a gente tem dentro do Brasil estudando aqui.
Porque nunca se pensou no ensino como uma coisa essencial. Eu não esqueço nunca que na primeira reunião de ministros de 2003, um ministro falou que não tinha dinheiro para gastar em educação. Eu falei: “olha, vamos proibir de falar palavra gasto em educação”. Cada vez que a gente fala em educação é investimento, e o investimento tem um retorno extraordinário.
Por isso, companheiros, eu quero que vocês saibam que este ano é o ano da colheita. Nós vamos colher muito das coisas que nós plantamos. Eu irei viajar muitas vezes. Virei para a Bahia muitas vezes. Não posso vim no carnaval porque no carnaval eu vou trabalhar. Alguém precisa trabalhar no Brasil, então eu vou trabalhar. Eu vou trabalhar e não posso ficar pulando carnaval.
Mas o dado concreto é o seguinte: é que eu vou ter que fazer uma viagem dia 13 à noite. Eu vou para o Egito. E do Egito, eu vou para Etiópia participar do Congresso da União Africana, porque o Brasil precisa, de uma vez por todas, começar a retribuir a dívida histórica que nós temos com o povo africano. Como o Brasil é um país pobre que não pode pagar sua dívida em dinheiro, a gente paga em transferência de conhecimento, em transferência de políticas públicas bem-sucedidas, em transferência de tecnologia. É isso que eu quero fazer, porque agora nós estamos em um momento excepcional.
Eu queria que vocês prestassem atenção em uma coisa que eu vou falar para vocês me cobrarem daqui pra frente. Esse país nunca teve – esse país nunca teve a oportunidade de se transformar em uma grande nação como nós temos agora. Eu vou repetir: esse país, em 500 anos, nunca teve oportunidade de se transformar em uma grande nação como esse país tem agora.
O Brasil fez uma coisa extraordinária de recuperar a sua relação internacional. Hoje eu posso dizer para vocês que o Brasil voltou a ser protagonista internacional. Eu posso dizer a vocês que o Brasil voltou a ser respeitado no mundo. É importante lembrar que este ano nós vamos organizar o G20 esse ano no Brasil. No ano que vem, nós vamos realizar no estado do Pará. E aí, no ano que vem, eu vou realizar uma reunião dos BRICS aqui no Brasil.
E por que o Brasil é um país que tem chance de crescer? Porque tem uma coisa chamada, sabe, Planeta Terra sendo destruído por irresponsabilidade do ser humano. Aliás, o ser humano é fantástico porque ele é tão criativo que ele é capaz de se autodestruir. Então qual é o problema? O mundo precisa fazer um esforço gigantesco para que a gente diminua a possibilidade do aquecimento global. Quem não acredita no aquecimento global precisa perceber as mudanças das intempéries em vários lugares do mundo Está chovendo muito onde não chovia. Está chovendo pouco onde sempre choveu muito. Está enchendo onde nunca enchia. Está secando onde nunca secou. Até mesmo no mundo inteiro, incêndios em lugares que não tinham o hábito de ter incêndio. E tudo isso por conta do aquecimento global. Vocês perceberam o calor que nós estamos vivendo? Já vivemos períodos em que esse calor no Brasil foi o mais forte nos últimos 100 anos. Na Europa, o calor chegou a 40 graus.
E o Brasil tem o maior potencial do mundo para ajudar a resolver esse problema com a chamada energia renovável. Esse país já tem 87% da sua energia elétrica renovável. Nenhum país do mundo tem isso; nós temos. Mas esse país tem álcool; esse país pode ter biodiesel; esse país ele pode ter biomassa. Esse país pode fazer mil tipos de combustíveis que outros países não conseguem fazer.
E mais ainda, esse país vai ser o maior polo produtor de hidrogênio verde do mundo. E nós não queremos produzir hidrogênio para vender só. Nós queremos ser o grande produtor de hidrogênio para que as indústrias venham produzir aqui no Brasil os seus produtos verdes. Se a gente quiser diminuir a emissão e o agravamento do efeito estufa, o Brasil é uma chance. E aí entra a questão do continente africano, que também é uma chance extraordinária.
E por isso que nós estamos muito, mais muito interessados na discussão dessa questão da transição ecológica desse país, da transição climática desse país, da transição energética. É uma oportunidade, é uma oportunidade que Deus está nos dando. Então, companheiros, é uma chance extraordinária.
Eu sei que vocês estão investindo muito no potencial de hidrogênio verde. Eu sei que tem outros estados que estão investindo. Piauí está investindo, Ceará está investindo, o Rio Grande do Norte está investindo. E quando eu falo no Brasil, eu falo no Nordeste brasileiro também. É uma grande chance no Nordeste. Eu acho que desde que a coroa portuguesa chegou aqui no Brasil, ou desde que descobriram o Brasil, possivelmente o Nordeste tenha nessa metade do século XXI, ouvir, governador, a chance de ter o potencial de desenvolvimento igual a qualquer estado do país.
O Nordeste não pode se conformar de que nasceu para ser visto pela empresa como o lugar que tem mais mortalidade infantil, que tem mais analfabeto, que tem mais evasão escolar, que tem mais gente recebendo Bolsa Família, que tem mais gente morrendo de desnutrição. Não é esse Nordeste que nós queremos criar, gente. Não é esse Nordeste. Eu posso dizer para vocês que por experiência de vida que custa muito pouco, muito pouco, a gente investir no pobre desse país e investir na melhoria de vida deles.
Quando a gente melhora a vida das pessoas, sabe o que vai acontecer? Vai ter menos assalto, vai ter menos violência. Você viu, Rui, ontem teve um arrastão no Rio de Janeiro às 15 horas da tarde? Esses fenômenos que estão acontecendo, esse abuso do crime organizado, esse crescimento de tudo isso, eu posso dizer que tem mil casos, mas a principal é ausência do estado brasileiro em não cuidar das pessoas no tempo certo.
E o tempo certo começa pelo ensino fundamental. O ensino fundamental tem que ser prioridade. Se a criança estiver bem formada nos primeiros anos, essa criança vai nascer de vento em popa e vai crescer. Se ela não for bem formada, ela vai ter um defeito genético, vai ter um defeito de origem e ela não vai conseguir progredir.
E vocês podem ajudar a construir esse país. O Rui acredita muito nessa coisa de PPP. Vamos ver se a gente consegue fazer no Brasil. Vamos ver se a gente consegue fazer no Brasil, fazer esse país dar um salto de qualidade. Quem é que tem prazer de ver gente passando fome na rua? Quem tem prazer de ver crianças pedindo esmola na rua? Quem tem prazer de ver mulheres com crianças deitadas em uma calçada? E muitas vezes a gente passa e vira até o corpo porque é feio? Quem é culpado disso? É o presidente? É o governador? É o prefeito? Não. Somos nós. Somos nós, sociedade brasileira, que precisamos levantar a cabeça e cuidar desse país, porque é da nossa responsabilidade. E que a Bahia sirva de exemplo para muitas coisas que eu vá fazer daqui pra frente nesse país.
Parabéns Aeronáutica, parabéns ao Governador, porque vocês agora vão ter um Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. O nome é tão bonito que o Jerônimo nem conseguiu falar direito "Parque Tecnológico".
E isso é o que vai acontecer no Brasil inteiro. Já se prepare, gente, se prepare, que eu quero ter. Eu tenho três anos de mandato e nesses três anos eu quero dedicar para que vocês ainda vivam em um país em que as pessoas voltem a sorrir. Não tenham medo de violência, não durmam na rua, não peçam esmola.
E depois, Wagner, eu estou vendo você aí, nós vamos criar uma política especial para os idosos. Esta é uma coisa que nós vamos criar. Esta é uma coisa que nós vamos criar um grupo de trabalho para pensar direitinho porque o Brasil está ficando um país velho. O Brasil está tendo uma população velha. E nem todo mundo tem a felicidade de ser um velho forte como eu, como Otto, como Wagner, como José Mucio. Nem todo mundo tem um jovem com 78 anos parecendo que tem 30.
Mas eu estou preocupado em criar um grupo de trabalho para a gente apresentar ao Brasil uma proposta de atenção especial às pessoas que ficam velhas e que não têm quem cuide delas. Esse é um problema que vai se apresentar. Então, nós vamos ter que cuidar da criança, do adolescente. Não sei se vocês viram essa semana, nós aprovamos a lei, foi sancionada a lei que todo jovem que vai fazer o ensino médio tem uma poupança. Ele vai receber, sabe, R$ 200 reais por mês depositado em uma poupança para ele. E se ele chegar a se formar, ele só pode retirar o total quando ele se formar, ele pode tirar um pedacinho durante o estudo. Que é a maior evasão escolar é no ensino médio.
Os meninos não conseguem fazer o curso inteiro, ou não gostam de fazer, ou a gente não consegue motivar. Então, nós estamos tentando ver se com a bolsa a gente consegue fazer esses meninos se motivar e terminar seus cursos técnicos, aprendendo uma profissão. Se não, a gente não vai dar um salto de qualidade.
Por isso, Jerônimo, estou aqui feliz. Não sabia que era uma festa de aniversário do Rui Costa porque, se eu soubesse, teria feito em Brasília ontem à noite, mas eu não sabia. Eu quero dizer para vocês que virei outras vezes aqui na Bahia. Este é um estado que eu tenho uma relação de amor, uma relação muito carinhosa, não só pelas pessoas que estão nesta briga, mas porque a Bahia representa muito para este país.
Então, companheiros da Bahia, eu não vou dizer "viva o Bahia" não, porque aqui eu sei que o governador torce para o Vitória. Eu também quero dizer que não sabia do apego do povo pelo Bahia. Eu também torço para o Vitória. Solidariedade. Voltamos para a série A com o objetivo de ser campeão este ano.
Um beijo no coração, um beijo para todos vocês e até a nossa próxima visita à Bahia. Bom carnaval para vocês!