Pronunciamento do presidente Lula durante assinatura de contratos de captação de recursos entre BNDES e o Banco do BRICS
Eu quero começar cumprimentando o companheiro Geraldo Alckmin, Vice-Presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Na verdade, era ele que deveria estar falando aqui, porque ele é o chefe do Aloizio Mercadante, de fato e de direito. E cumprimentar nossa Dilma Rousseff, nossa querida Dilma, ontem era 'Dilminha'. Companheiro Jose Mujica, nosso querido guardião da ética da América do Sul, ex-presidente do Uruguai. Nosso querido Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia. Nosso querido e sempre bem-humorado Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro.
Dizer para vocês que hoje foi um dia muito gratificante para mim, sobretudo, mas para o Eduardo, que é o prefeito da cidade. Porque hoje eu vim aqui ao Rio de Janeiro com o Ministro da Educação para que a gente dê início, e já começa em abril, o curso. Nós estamos criando uma faculdade de matemática aqui no Rio de Janeiro para aproveitar os meninos que fizerem medalha de ouro nas Olimpíadas da Matemática.
Vai ter um vestibular, e nós vamos começar com 100 alunos no primeiro ano, 100 alunos no segundo, 100 alunos no terceiro, 100 alunos no quarto. Inclusive, já tem apartamentos comprados pela prefeitura, porque esses meninos, de qualquer lugar do Brasil, eles vão vir para cá. Vão ter lugar para morar, vão receber uma ajuda e nós vamos formar gênios aqui dentro do Brasil e não deixá-los ir para fora.
Bem, eu queria que vocês anotassem: hoje, dia 6 de dezembro de 2023, eu queria confessar uma coisa para vocês. Eu fiquei dentro de uma fábrica por 27 anos, dos quais uma boa parte deles com macacão e aquela bota com bico de aço. Eu confesso, Dilma, que eu não me acostumava porque, depois do almoço, você suava e aquilo ficava grudando no corpo. Durante 27 anos, eu não me acostumei, mas, com três dias de paletó e gravata, eu já me acostumei com uma facilidade de adaptação extraordinária.
E eu estou dizendo isso porque eu confesso a vocês: eu nunca vi duas figuras tão leves como Dilma e Aloizio Mercadante. O fato de uma ser banqueira em Xangai e o Aloizio Mercadante banqueiro aqui no Brasil tornou estas pessoas. Nunca vi Aloizio sorrir tanto; tive a oportunidade de viajar com ele agora, 18 horas de ida e 18 horas de volta. Nunca vi pessoa tão leve; parecia que ele estava voando, não estava andando normal. E isso me deixa feliz, porque a gente não pode fazer as coisas de mau humor; a gente não pode produzir coisas boas se a gente não está com a cabeça leve.
E a Dilma vindo aqui ao Brasil hoje para esse empréstimo, me lembra de uma coisa importante. Não faz muito tempo e a gente vai precisar aprender a repensar o carinho e amor que a gente tem pela democracia. Não faz muito tempo e aqui, técnicos do NDB, não podem esquecer: esse banco era denunciado de que iria haver uma abertura geral nesse banco e ia descobrir a caixa preta que esse banco tinha. Vocês estão lembrados disso? Vocês estão lembrados de quantas vezes vocês foram dormir preocupados com o que ia acontecer com esse banco?
Então, quando Aloizio Mercadante vem aqui e fala que o banco é o mais transparente, mas ele disse uma coisa e não explicou o porquê. Ele disse que é o banco que tem 0000.1 de inadimplência. Aí eu falei, eu sei porque, Aloizio. É porque o BNDES, ele não empresta dinheiro para quem não tem dinheiro para pagar, porque as exigências são tão grandes que muitas vezes as pessoas que precisavam do dinheiro, por causa da quantidade de dias, eu não sei se ainda está assim, mas a quantidade de dias que vocês demoram para analisar o empréstimo, a quantidade de mãos que passam o empréstimo aqui, eu sinceramente nunca vi. E briguei com muitos presidentes do BNDES, porque não era possível tanta exigência. Era tanta exigência que quem vinha tomar dinheiro emprestado, terminava emprestando dinheiro para o BNDES para o BNDES poder emprestar.
O dado concreto é que o Brasil é um país que tem muita sorte de, em algum momento da história, alguém teve a ideia de criar um banco como o BNDES, criar um banco como o do Brasil, criar uma Caixa Econômica, criar um BNB, criar um Basa. Ou seja, porque esses bancos existem para fazer muitas vezes aquilo que os bancos privados não querem fazer, ou porque não consideram importante, ou porque tem alguma coisa que de fato pode dar mais rendimento para eles.
E muitas vezes, quando você tem um banco de desenvolvimento que começa a emprestar dinheiro, ele cria problema no chamado Mercado, que fica incomodado de você ter um banco público fazendo aquilo que eles deveriam fazer, mas que quando o BNDES não faz, eles também não fazem. E uma coisa tem que ficar clara: esse banco aqui salvou o Brasil em muitos momentos. E quando veio a crise de 2008, a companheira Dilma estava comigo no governo. Ela sabe: se não fosse o BNDES, se não fosse o Banco do Brasil, se não fosse a Caixa Econômica Federal, o Brasil não teria escapado da crise como ele escapou, porque foi nesse banco aqui que a gente fez parte dos investimentos que o PAC precisava. E olha que a gente criou o PAC antes da crise.
Eu acabei de fazer uma viagem cumprindo uma estratégia de governança que eu estabeleci desde o começo do ano. Quando a gente ganhou as eleições, a gente estabeleceu duas coisas fundamentais: a primeira é que nós tínhamos que reestruturar o Brasil e recuperar todas as políticas públicas que tinham sido motivo de êxito para o Brasil nos mandatos meu e da Dilma e que tinham sido desativadas e que a gente quer recuperar.
Já foram, Dilma, 52 políticas públicas recuperadas. Obviamente que nem todas elas começaram a funcionar porque vocês sabem que nós chegamos no governo, nós temos ministérios que hoje têm metade dos funcionários que tinha quando eu era presidente de 2010. Metade. Passaram-se 20 anos.
Então, nós estamos, na verdade, o primeiro processo foi de reconstruir, e vocês todos viram o resultado do trabalho feito pela Comissão de Transição, coordenada pelo companheiro Alckmin e pelo companheiro Aloizio Mercadante. A segunda coisa da estratégia era a gente recuperar a imagem do Brasil no exterior. Ou seja, o Brasil era um país que estava efetivamente esquecido no cenário internacional.
Ora, esquecido porque quem estava governando esse país não tinha noção do que é política internacional, não tinha noção do que é geopolítica, não tinha noção do que é importante nas relações diplomáticas dos países. E também porque o mundo lá fora não queria dar trela a alguém que não gostava de democracia.
Então, eu fiz muitas viagens este ano. Terminei agora a última viagem, que foi para Doha, no Catar, em Riade, na Arábia Saudita e foi nos Emirados Árabes. Não foi só para participar da COP. A gente levou junto com a gente o BNDES, a gente levou junto com a gente a Petrobras e o ministro Rui Costa, chefe da Casa Civil, com um pacote de projetos para que a gente pudesse discutir esses projetos com as pessoas importantes, Dilma. E você precisa saber de uma coisa: em três conversas que eu tive com o presidente da Arábia Saudita, a primeira coisa era dizer: “Alteza, você tem que colocar dinheiro no Banco do BRICS, porque o Banco dos BRICS precisa ser mais forte que o FMI."
E Dilma, nunca mais você vem aqui no microfone e diz “país em desenvolvimento”. Nós somos de um país que pertence ao Sul Global. É algo mais chique, mais moderno e mais condizente com a importância que nós temos para enfrentar o norte.
Só dizer pra vocês uma coisa: um dia, vocês podem ganhar umas eleições e, se não chegar a ser Presidente da República, pode até ser síndico do prédio onde vocês moram. E quando vocês forem síndico do prédio, vocês vão tomar decisões, às vezes, proporcionalmente tão importantes quanto as que a gente tem que tomar na Presidência da República. Quem não foi síndico, seja pra ver como é difícil.
E por que eu estou dizendo isso? Porque em economia, a gente não pode fazer mágica, mas necessariamente a gente não é obrigado a constatar que alguma coisa está difícil e a gente não faz nada para mudar. A gente pode constatar que tal caminho não está dando certo, e a gente é obrigado a seguir o mesmo caminho, mesmo sabendo que vai cair em um buraco.
Eu acho que economia não é uma matemática exata. A gente precisa trabalhar de acordo com as necessidades, com os projetos que a gente constrói e da necessidade do povo. Eu sinceramente nunca achei ruim que a pessoa tenha dívida, se a pessoa ganha o suficiente para pagar aquela dívida ou se ela constrói uma dívida para construir um ativo novo. Por exemplo, uma companheira mulher que compra um vestido novo para ir a um casamento: ela está comprando um ativo que vai valorizar o guarda-roupa dela.
Quando eu fui para a festa com o Aloizio, em 1989, nós fomos num brechó comprar roupa. Ali, a gente não estava construindo um ativo, porque ninguém iria querer comprar terno de quem já tinha morrido, então, mas a gente comprou. A gente achou que estava lorde, chique. Eu comprei uma capa que nunca mais vou ter uma igual.
Mas o Brasil é muito grande, o Brasil é muito importante. Veja, esse ano nós já surpreendemos muita gente, muita gente, porque tem muita gente que esquece das bobagens que falou. Fui a Hiroshima no começo do ano. Cheguei em Hiroshima, eu não conhecia a senhora presidenta do FMI, mas era muito simpática, possivelmente porque eu também estava bonitão. Ela veio conversar comigo falando que a economia brasileira está difícil e que o Brasil vai crescer 0,1%, 0,3%. Aí eu falei: 'Deixa eu falar uma coisa para a senhora: a senhora não conhece o Brasil. O Brasil vai crescer, vai crescer muito mais do que a senhora está dizendo.' Ela questionou se acreditava, e eu disse: 'Não precisa acreditar, quando chegar no final do ano a senhora vê.
E agora pode tratar, Dilma, de mandar para ela o resultado do nosso crescimento. É pouco, porque são só 3%, mas para quem achava que a gente só ia crescer 0.8%, são 2.2% a mais. É mais crescimento do que muitos países.
O Aloizio falou: Nós vamos gerar R$ 2 milhões de empregos formais esse ano. O que a gente está percebendo é que o dinheiro começa a aparecer. Vocês que trabalham aqui no BNDES, vocês sabem quantos projetos vocês já pegaram esse ano em comparação com o ano passado. Quanto de dinheiro vocês já aprovaram para os próximos anos de projeto. Tudo isso é igual a um pé de jabuticaba, tem que jogar água, tem que regar, e um dia vai dar. E nós não temos tempo para esperar, porque nós temos um mandato de três anos.
Para o Bolsonaro que vai ficar na fila de espera, ele sabe que três anos demoram pra caramba, mas para mim passa rápido. Já passou um ano, um ano já consumiu 365 dias do meu mandato e tem tudo por fazer ainda. Então, companheiro Aloizio, a gente não pode ficar constatando que não tem dinheiro. A gente não pode ficar constatando que o PIB não vai crescer. Nossa obrigação é arrumar dinheiro e fazer esse país crescer. Porque se ele não crescer, não tem emprego. Se não tiver emprego, não tem salário. Porque se não estiver salário, não tem consumo. Se não tiver salário, emprego e consumo, o país estará na bancarrota. Nós temos um histórico e não podemos deixar o país voltar atrás.
Por isso, companheiro Alckmin, nós temos uma missão, uma missão de fazer esse país voltar a crescer. E para crescer, o BNDES é uma peça importante. Se o BNDES não tem tanto dinheiro, que agora parece que a Dilma deu uma colherzinha de chá, R$1,7 bilhão, mais a CAF R$1 bilhão e não sei quanto as coisas vão acontecendo. A gente vai ter que conversar com o Haddad, Aloizio, primeiro vai você sozinho para que vocês conversem entre Tesouro e BNDES. Mas se tiver problema, nós vamos ter que conversar. Porque eu também não posso ficar com um trilhão e não sei quanto guardado no Tesouro e o BNDES comendo pão seco sem mortadela. Não. Vamos ter que calibrar as coisas. Porque nós precisamos convencer a sociedade brasileira e convencer nosso glorioso Mercado de que não tem nenhum problema você ter uma dívida. Aquela dívida é para construir um ativo produtivo que vai render, que vai facilitar o escoamento de produção, que vai baratear as coisas que você produz, que vai baratear, que vai melhorar o investimento em tecnologia.
Gente, vocês pensam que é fácil. Vocês são muito jovens, mas em 2005, quando nosso país conseguiu pela primeira vez atingir 100 bilhões de dólares no fluxo comercial entre exportação e importação, a Dilma está lembrada, nós colocamos um contêiner, um guindaste na frente do ministério que agora o Alckmin dirige, e colocamos lá por 6 meses um container pendurado em um guindaste mostrando que a gente tinha chegado a 100 bilhões de fluxo comercial, tudo. Este ano, nós vamos chegar a 100 milhões de superávit. Ou seja, só de superávit, vamos conseguir 100 milhões.
Quem é que não imaginava quando o Fernando Henrique Cardoso estava na Presidência, o Malan era ministro da fazenda, aquelas duas moças e o moço do FMI que desciam todo mês no Galeão, todo mês no Galeão para visitar as contas do Brasil.
E o ministro, o presidente do Banco Central era um cara que eles idolatravam. Vocês estão lembrados? Mas daí o juro chegou a 26%. Quando eu tomei posse ele foi pra 26%. E os caras vinham para fiscalizar a conta. Saber se o Brasil ia ter dinheiro para pagar o juro, se não ia fazer superavit, não ia poder ter dinheiro? Era uma vergonha! Eu fui para a Índia em 2005 e quando eu cheguei na Índia, a índia tinha atingido os primeiros 100 bilhões de dólares de reserva comercial, de reserva no Banco Central, reserva campeão. Eu fiquei pensando, puta vida, se o Brasil um dia tiver 100 bilhões, eu vou ser todo poderoso. Cacilda, nós chegamos a 370 bilhões de reservas. Esses 370 bilhões de reservas, que nós fizemos a partir de 2005 e que aumentou com a chegada da Dilma, é o que sustenta esse país até hoje. É o que dá garantia de que um maluco como aquele que governou esse país não quebrou o país. É porque a gente tinha uma reserva."
Então, é esse o papel que a gente tem no assunto que é o governo. Eu quero dizer para vocês uma coisa, eu valorizo muito. Eu sei, Aloizio, a quantidade de dinheiro que o Banco do Brasil já emprestou. Eu sei a quantidade de dinheiro que a Caixa já emprestou. Eu sei a quantidade de dinheiro que o BNB já emprestou. Eu sei a quantidade de dinheiro que o Basa já emprestou. O Aloizio já falou duas vezes sobre a quantidade de dinheiro que o BNDES já colocou e que vai colocar ainda mais.
Esse dinheiro vai começar a surtir efeito, essa jabuticaba vai começar a florar e daqui a pouco a gente vai estar colhendo, porque nós temos projetos, nós temos as estruturas e instrumentos para poder financiar. E nós temos credibilidade internacional.
Dilma, você já foi presidenta; eu já fui presidente. Dilminha, nós dois, nos outros mandatos, a gente não chegou nem perto da credibilidade que nós conquistamos nesse período agora. A praga de gafanhoto que passou por esse país aqui fez as pessoas descobrirem o quanto é importante esse país ter um governo democrático, o quanto é importante esse país ter um governo civilizado, o quanto é importante esse país ter um governo que pensa no país, que pensa nas pessoas, que gosta de gente. As pessoas descobriram, vocês não têm noção de como eu sou tratado lá fora. Vocês não tem noção! O Aloizio viu um pouco o tratamento. As pessoas perceberam a diferença do que é um governo que age de forma civilizada. Que tem orgulho de dizer que tem um banco de desenvolvimento, que não precisa ser 100% burocrático. Pode diminuir um pouquinho. Pode dar uma flexibilizada aí de 0,0001%. E a Dilminha sabe que cobro ela todo dia: você está presidente do BRICS, mas vamos fazer as coisas diferentes. Nós não podemos repetir o que faz o sistema financeira internacional. Não podemos repetir o que faz o FMI. O FMI não empresta dinheiro para salvar, empresta uma corda para a pessoa se enforcar.
E como é que a gente vai resolver uma dívida de 870 bilhões de dólares que tem o continente africano? Se os bancos de financiamento do mundo não derem uma colher de chá e transformarem parte dessa dívida em investimento, como é que vai ser? Um continente que era autossuficiente na produção de alimentos antes da colonização, foi colonizado, aprenderam a falar inglês, francês e hoje não consegue ser autossuficiente na comida porque são dependentes dos colonizadores.
É por isso que tenho dito para a Dilminha: nós vamos ter que aprender a negociar sem precisar do dólar como moeda padrão. Por que é que eu preciso negociar com a China precisando de dólar? Por que é que eu preciso negociar com qualquer outro país precisando de dólar? Só com os Estados Unidos quem tem a casa da moeda do dólar. Então, o que nós precisamos é tentar inovar. Como? Eu não sei. Mas vocês, que estudaram muito, sabem. Pra que vocês estudaram tanto? É para ensinar aqueles que não estudaram, e eu tenho uma facilidade para aprender, gente. Se me explica, eu entendo. E se eu entender, a coisa vai para frente. Por isso tomei a decisão de vir aqui nessa homenagem a nossa companheira Dilma Rousseff, presidente do Banco do BRICS.
Olha, vocês que trabalham no BNDES, vocês que são formados e respeitados, se preparem. Aprendam a não dizer não. Aprendam a construir o sim, sem abrir mão de nenhuma exigência. Mas aprendam a dizer sim porque o país precisa disso. O país precisa. Sem investimento, a gente não vai a lugar nenhum. Vocês estão lembrados? A gente tinha acabado com a fome em 2014. Ficamos fora. A fome voltou. Vamos ter que acabar com ela outra vez.
Mas se vocês não valorizarem a democracia, se vocês não derem importância à democracia, vocês viram o que acontece. O que acontece aqui, o que acontece ali, o que acontece acolá. Vocês viram como foi a eleição na Holanda. Vocês se preparem porque vai ter a eleição nos Estados Unidos.
Então, dentre outras coisas que vocês gostam, aprendam que é preciso gostar da democracia. Porque somente a democracia é que garante que a gente construa uma sociedade com vivência civilizada. E desta civilização, o BNDES é obra-prima.
Portanto, gente, eu quero agradecer publicamente à companheira Dilma. Um bilhão e setecentos. Nós precisamos de mais, e o Aloizio aprendeu não a gastar; o Aloizio aprendeu a investir esse dinheiro. E ele vai investir bem porque nós temos projetos. E esse projetos é que vão garantir que esse país nunca mais passe pela experiência negacionista que ele passou há quatro anos atrás.
Um abraço e boa sorte ao companheiro Aloizio Mercadante e ao BNDES.