Pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita às obras do novo IMPA Tech (RJ)
Eu vou ser muito breve porque o companheiro Eduardo Paes [prefeito do Rio de Janeiro] está prometendo um jantar na casa dele e eu não vou perder esse jantar.
Eu queria começar agradecendo a uma pessoa que não está aqui, mas que é a responsável pelo fato de nós termos criado para o ensino público a Olimpíada da Matemática, que era professora do INPE [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais], a Suely Druck. Ela foi professora. Ela foi, em 2004, ao Palácio do Planalto levando um grupo de alunos do Ceará e do Piauí – que eram os estados que tinham mais gente participando das Olimpíadas da Matemática. Mas eram pessoas de escolas particulares, porque não tinha Olimpíada da Matemática para alunos de escolas públicas.
No dia que eu conheci a meninada que tinha ganhado medalha de ouro, eu perguntei pra ela se não era possível a gente fazer as Olimpíadas para a escola pública brasileira. Ela disse que sim. Então, eu tentei discutir com algumas pessoas que se colocaram contra, com o argumento sempre contra o pobre, de que criança de escola pública não teria interesse de fazer matemática.
E eu resolvi aceitar o desafio e tomamos a decisão de fazer as Olimpíadas. No primeiro ano que nós fizemos as inscrições, se inscreveram 10 milhões de crianças de ensino fundamental para fazer as Olimpíadas de Matemática. No segundo ano, foi 14 milhões de pessoas que se inscreveram, sem que a Justiça permitisse que a gente sequer fizesse propaganda. Eu sei que, antes de eu deixar a presidência, nós chegamos a ter 19 milhões de meninas e meninos inscritos. Meninos e meninas que, muitas vezes, pediam pra ir ao domingo na escola para poder estudar. Numa demonstração de que o que falta, muitas vezes, é a oportunidade das pessoas fazerem as coisas que têm que fazer.
E quando veio a proposta do Eduardo Paes de tentar utilizar isso aqui para fazer uma faculdade de matemática, eu não vacilei, porque eu acho que este país não pode continuar permitindo que os seus gênios vão trabalhar lá fora e se formar lá fora quando a gente pode formá-los aqui dentro e trabalhar aqui dentro. Então, a gente deve isso, companheiros, ao estado do Ceará. Vocês sabem por que que o Camilo é ministro da Educação? Ele é ministro da Educação porque é no estado do Ceará que a gente tem a melhor avaliação do ensino fundamental brasileiro. Só para vocês terem ideia: 40% dos alunos que vão estudar no ITA [Instituto Tecnológico de Aeronáutica] estudaram no Ceará. É por isso que nós tomamos a decisão que vamos pagar para ele essa Olimpíada, essa Faculdade da Matemática, levando o ITA para o Ceará, para que a gente forme, também, gênios lá.
Ainda tem muita gente que acha que a gente gasta. Tem muita gente que acha que nós estamos gastando fazendo essa faculdade. Acha que nós estamos gastando de fazer apartamento para as crianças morarem. E acha que a gente tá gastando de levar o ITA. E eu digo todo santo dia: tudo aquilo que você faz, que traz um resultado benéfico para as pessoas, pro município, pro estado, para a União; na verdade é investimento e não é gasto. E não tem investimento mais barato do que investir em educação, porque é a educação que vai garantir que esse país seja o país que a gente sonha a tanto tempo e ele nunca conseguiu chegar lá.
A segunda coisa é a questão do porto. A questão do porto – eu tinha uma água aqui, que me pegaram – a questão do aeroporto... ô gente, não, não é preciso ser engenheiro ou ser gestor – como se fala muito na moda – pra saber que não tem sentido o Aeroporto do Galeão ficar paralisado porque as pessoas, por comodidade, preferem sair de Santos Dumont. O Galeão foi construído para ser o aeroporto internacional, para ser a entrada de qualquer estrangeiro que quisesse vir para o Brasil, parar aqui no Galeão. Então, o que nós estamos fazendo. Devolver ao Galeão.
Pode ser que algumas pessoas não queiram gostar, porque nós estamos tirando a comodidade dele sair do Santos Dumont, ir para São Paulo para pegar um voo para os Estados Unidos. Não. Vai pegar aqui, vai pegar aqui. E nós fazemos isso porque é necessário diversificar pra criar, não comodidade, pra criar, eu diria, uma coisa mais inteligente. As pessoas voarem no aeroporto muito mais seguro, sabe, que pode receber muito mais gente.
A terceira coisa é isso aqui, esse porto, esse tal de Porto Maravilha. Eu, quando vim aqui, em 2006, fazer discurso, eu dizia que eu queria passar para a História como o presidente da República que mais fez investimento no Rio de Janeiro. Eu vou dizer uma coisa para vocês: em qualquer estado do Brasil que vocês chegarem, de Roraima ao Rio Grande do Sul, qualquer estado, governado por qualquer governador, de qualquer partido político, vocês podem dizer, no estado que vocês tiverem, que nunca antes na história do Brasil, um presidente da República colocou tanto dinheiro naquele estado que vocês tiveram, como nós colocamos. Nunca os prefeitos receberam tantos recursos como receberam no meu governo. Por uma coisa muito simples: é que não é possível você governar o Brasil a partir de Brasília.
O ideal é que você faça parceria. O ideal é que você reparta as coisas que você vai fazer com o governo do estado. Não importa de que partido ele seja, eu nunca vou perguntar pro governador em quem que ele votou. O que me interessa é que ele foi votado. E ele é governador. E é com ele que vou ter relações e vou fazer investimento naquele estado em função da carência do povo brasileiro. E assim vale para prefeito. Eu nunca me interessei em saber em quem que o prefeito votou. Eu quero saber se ele é prefeito. E se o projeto que ele está apresentando é correto. E, se o projeto for correto, ele vai ter acesso ao financiamento que o governo oferece. É assim que o Brasil dá certo.
Ficar sem conversar com governador não dá certo. Achar que de Brasília você governa o Brasil, não é verdade. E não é possível. O Brasil é muito diverso. O Brasil é muito diferente. O Brasil tem múltiplas culturas. O Brasil tem hábitos políticos diferenciados, então, é importante que você tenha a sensibilidade de conversar com quem tem autoridade em cada estado.
Veja que absurdo. Vocês sabiam que eu sou o único presidente da República que recebo reitores todo ano, de todas as faculdades e todos de todos institutos federais? Nenhum presidente que já teve ministro da Educação reitor, recebia reitor. Sabe porquê? Porque reitor enche o saco. Ele vai lá com pauta de reivindicação. E presidente não quer receber reivindicação. Da mesma forma prefeito. Quantas marchas de prefeitos lá em Brasília era recebida com cachorro policial? Porque as pessoas não gostam de receber quem vai pedir. As pessoas não gostam de receber quem vai reivindicar. E o Brasil só dá certo se a gente compartilhar o gerenciamento do dinheiro público. É por isso que eu falo: governar é fácil quando você resolve fazer o óbvio. Sabe o que que é o óbvio? O óbvio é aquilo que todo mundo sabe que tem que fazer. Na campanha todo mundo sabe.
Aliás, eu digo sempre, Eduardo Paes, que a coisa mais importante, mais importante na época da campanha é o povo pobre. Você não vê ninguém na campanha defender banqueiro. Ninguém vai fazer comício na Faria Lima, lá em São Paulo. Ninguém.
Ninguém defende banqueiro, ninguém defende grandes empresários, ninguém defende nada. Defende pobre, pobre e pobre.
E, quando ganha as eleições, o primeiro a ser esquecido são os pobres. São os primeiros. Porque aí você começa a falar em déficit fiscal, em lei não sei do que, e que é preciso conter recurso. Pra quê? Você precisa fazer o tal do superávit para pagar aquilo que os banqueiros têm para receber. Então, nós tomamos uma decisão: de que tudo que a gente for fazer nesse país é investimento. A gente, de vez em quando, precisa se perguntar quanto custou a esse país não fazer universidade antes, antes de 1920, enquanto o Peru teve a sua primeira em 1554, e nós só fomos ter a nossa em 1920? Quanto custou para esse país esse atraso?
Quanto custou para esse país não fazer a reforma agrária na época que todos os países fizeram? Quanto? Quanto custou para esse país não investir na educação no momento certo? Eu, muitas vezes, era acusado de gastar muito porque fazia universidade. E vocês não sabem o orgulho que eu tenho de ser o único presidente sem diploma universitário que mais fez universidade na história desse país, que mais fez institutos federais.
Porque é através disso que esse país vai crescer. É através dessa meninada, tendo chances a partir do momento que ele terminar o segundo grau, que esse país vai crescer. Nós não podemos correr o risco de pegar esses meninos e essas meninas, colocar no mercado de trabalho pra sobreviver, quando a gente tem que investir neles. Para eles serem os gênios que nós não conseguimos ser. Para eles serem as pessoas que vão ajudar a consertar esse país.
Porque, sinceramente, eu acho que esse país pode votar em qualquer pessoa. Esse país só não pode votar numa figura como esta figura grotesca que foi presidente de 2020, 2018 a 2022. Não é aceitável. Não é aceitável que um país alegre, um país que gosta de música, um país que gosta de dançar, um país que tem esse povo maravilhoso, alegre, votar num mentiroso, num cara que contava onze mentiras por dia. Um cidadão que fazia fake news todo santo dia. Um cidadão que pregava o ódio, pregava o desaforo, que não educava e não incentivava ninguém a comprar um livro, era só comprar arma, comprar arma, comprar arma. E quem compra arma nesse país, são vocês? Não. Quem compra arma é o narcotráfico, que hoje está muito melhor armado do que a polícia de qualquer estado brasileiro.
Esse país não podia dar certo. Esse país não podia dar certo. As pessoas podem até dizer: "eu não gosto do Lula", "eu não gosto do PT". Vai ter outras pessoas pra vocês gostarem, não precisa gostar no negacionista. Não precisa gostar de uma pessoa desse tipo. Vocês não têm noção o quanto esse país andou pra trás. Vocês não têm noção. Esse país, nós herdamos ele com 14 mil obras paralisadas. Quatorze mil obras. Dos quais, quatro mil é educação. Esse país andou para trás. Ninguém, de país nenhum do mundo, queria vir visitar o Brasil e ninguém convidava ele pra ir lá. Só quando era para dar joia.
Sabe. Então, pelo amor de Deus. O Rio tem que ser alegre, do jeito que tô vendo a cara de vocês agora. A gente precisa voltar a sorrir. A gente tem que voltar a dizer bom dia pro cara que entrou no elevador que a gente tá, a gente não pode ficar xingando o cara que estava na frente no trânsito, a gente não pode xingar o cara que sentou na cadeira que a gente gostava no restaurante, a gente não pode xingar alguém porque não pensa politicamente, porque é flamenguista, porque é vascaíno, porque é fluminense. Não. A gente não pode xingar nem o Botafogo, que é o campeão do primeiro turno nesse país. O que eu tô dizendo pra vocês é que nós vamos voltar à civilidade. Este país vai voltar à civilidade. A gente vai ter que aprender a respeitar a diversidade. Ninguém precisa gostar de mim. Eu não preciso e não sou obrigado a gostar de ninguém, mas nós temos que nos respeitar.
Você não pode ofender uma pessoa, você não pode ofender uma pessoa porque essa pessoa pensa diferente de você. Então, gente, vamos ajudar a reconstruir esse país a ser um país maravilhoso que já foi, aquele país que a gente dizia: "eu sou brasileiro e não desisto nunca". Eu acredito nesse país, eu acredito no potencial e, amanhã, nós ficamos seis meses para recuperar todas as políticas de inclusão social, vocês vão ver que esse país vai voltar a aumentar o salário mínimo, as categorias de trabalhadores vão receber aumento acima da inflação, vocês vão perceber que a gente vai voltar a gerar emprego de qualidade nesse país, vocês vão perceber que a gente vai enfrentar com mais força o crime organizado. Esse país tem que dar certo.
Ontem, ou melhor dia 7 e dia 8, nós fizemos o Encontro Amazônico. É a primeira vez, em 45 dias, que se reúne, se reúne os oitos países amazônicos e antes de se reunir chefes de Estado houve … o Diálogo Amazônico e participaram quase 30 mil pessoas. Então, nesses últimos 10 anos, quando eu ia, às 5 horas da manhã, na porta de fábrica, há 20 anos atrás, esse gole de água era resolvido, era resolvido com conhaque, mas como eu agora sou, como eu agora sou presidente não posso tomar conhaque, eu tô tomando água porque dizem que faz bem.
Mas veja gente, veja, eu, eu só queria pedir para vocês o seguinte: a gente vai voltar a fazer esse país voltar a ser decente, a gente não pode continuar nesse país com a violência contra a mulher como a gente vê violência dentro de casa. Dentro de casa. Ora, se o marido tiver com raiva que bata a cabeça na parede, mulher não foi feita pra apanhar de marido, mulher não foi feita pra apanhar de marido. Você não é obrigado a viver junto com ninguém, vive se você gostar. Vocês viram os índices de estupro? A maioria dentro de casa, com meninas até 17 anos. Ou seja, nós estamos criando um país selvagem. Isso é exemplo do nosso comportamento na rua.
Então, Eduardo, eu quero te dizer uma coisa querido: eu, vocês não acreditam em ressurreição, eu acredito porque eu ressuscitei. Teve muita gente, teve muita gente nesse país que achava que podia me enterrar vivo. Nós vivemos um período em que a sociedade brasileira e a imprensa foi enganado pela maior mentira já contada nesse país. Aonde todo mundo era ladrão, até prova em contrário. E nós precisamos resistir pra estar aqui agora.
Eu quero dizer pra vocês: eu estou aqui, os que me acusaram aonde estão? Aonde estão? E eu não estou aqui pra governar com ressentimento, porque quem tá na presidência não pode ter ressentimento. Eu quero governar conversando com o Congresso Nacional, tem gente que acha que o Congresso, o Congresso só tem gente que não presta. Não. O Congresso Nacional, ele é a cara da sociedade brasileira no dia da eleição. O povo votou nessa gente.
E, se o povo votou, eu tenho que lidar com eles, porque não dá pra gente conversar com suplente. A gente conversa é com quem tem mandato. A gente conversa pelo com senador que foi eleito, com deputado que foi eleito. E, eu quero dizer aos deputados aqui: saibam que nós vamos conversar muito porque quem precisa de vocês não sou eu, é o povo brasileiro que precisa de vocês pra gente fazer aquilo que a gente puder fazer de melhor.
Eu estava dizendo que nós fizemos o Encontro Amazônico. Nesses últimos 15 anos todo mundo fala da Amazônia. Essa semana foi a primeira vez que a Amazônia falou pro mundo. Porque a Amazônia não são as copas das árvores só. A Amazônia não é só a fauna. A Amazônia não é só a água que tem lá. A Amazônia tem 50 milhões de pessoas que moram lá. Pessoas que querem trabalhar, que querem comer. Pessoas que querem viver dignamente e que preservar a Amazônia significa levar vida de qualidade pra essas pessoas. Senão não vai atender ao princípio da soberania que nós queremos dar à Amazônia.
Então, queridos, amanhã, nós vamos lançar o PAC aqui. O PAC é o Programa de Aceleração de Crescimento. Amanhã, o Rui Costa [ministro da Casa Civil da Presidência da República] vai fazer uma exposição e nós estamos tão chique que nós vamos lançar o PAC no Theatro Municipal. Vamos lançar no Theatro Municipal. Que aliás, que aliás, Eduardo, não se esqueça que foi o Governo Federal que ajudou a reformar o Theatro Municipal. O teatro que, que estava semidestruído, nós recuperamos o teatro.
E vamos lançar o maior programa de investimento em infraestrutura que esse país já viu. A Petrobras vai parar de mandar todos os dividendos para os acionistas e vai mandar parte do dividendo para se transformar em investimento, para produzir mais gás, para produzir mais óleo, para produzir mais gasoduto e para produzir mais conhecimento científico e tecnológico. Porque a Petrobras não é só uma empresa de petróleo, a Petrobras é uma empresa de energia. Muito mais do que isso, ela é a empresa que mais investe em pesquisa nesse país. E a gente, então, vai recuperar o prazer de ser brasileiro.
Quando chegar no dia 31 de dezembro de 2026, que terminar o meu mandato, eu quero que esse país esteja feliz. Eu quero que esse país esteja com o povo trabalhador melhor assalariado, eu quero que as nossas crianças estejam mais felizes, tenham aprendido, porque nós estamos com um programa de alfabetizar as crianças, sabe, até o segundo ano de escola. Crianças que não sabem mais ler mesmo estando na escola.
Então, esse país vai voltar a ser aquilo que cada um de vocês sonham. Eu sei que muitas vezes vocês sonham, mas eu sei que muitas vezes o sonho da gente não é colocado na urna. A gente coloca, muitas vezes, sabe, ódio, raiva; quando a gente não pode pensar assim. Eu nunca consegui entender, Eduardo, como é que esse estado votou. Um juiz que colocaram lá que eu nunca tinha ouvido falar no nome dele. Na véspera da eleição. E esse cara é eleito governador. Em nome do combate à corrupção. Estão lembrados?
Então não se esqueça, gente, esse estado é muito importante do ponto de vista cultural. Esse estado pode levar o Brasil para um lado ou para outro. E eu acho que nós precisamos apostar no Rio de Janeiro. Porque tem 27 estados, mas, quando você chega no mundo, esse daqui é a cara desse país, esse daqui é cara do nosso país. Então, nós precisamos fazer com que o Rio de Janeiro receba os investimentos. Vocês pensam que o dinheiro que vem pra cá é por causa do bom papo do Eduardo Paes? Por que que você não conseguiu trazer dinheiro quando Bolsonaro era presidente? Você acha que o dinheiro que vem pra cá é porque você é bom de papo. Eu estou perguntando: por que que você não trouxe dinheiro quando o Bolsonaro era presidente da República? Não. É porque é o seguinte: é porque o cara até hoje não sabe por que que foi eleito presidente da República. Até hoje ele não sabe. E não vai saber. Não vai saber. Pode ficar certo que não vai saber.
Então, queridos companheiros e companheiras, jovens, medalhistas de ouro, se preparem porque esse país vai tomar conta de vocês. Esse país vai tomar conta da sua juventude e a gente vai garantir o futuro desse país é apostando em vocês, é fazendo investimento, é garantindo que vocês tenham aqui a oportunidade que os pais de vocês não tiveram, que os avós de vocês não tiveram.
Como a gente quer um país melhor, pode ter orgulho em dizer: "Nós vamos fazer parte do futuro desse país". Para que os filhos de vocês vivam melhor do que vocês, os netos muito melhor ainda e que os bisnetos vivam muito melhor. É assim que esse país vai dar certo e é por isso que eu voltei a ser presidente da República: pra provar que um torneiro mecânico, sem diploma universitário, é capaz de fazer o que uma parte da elite política desse país não tem competência para fazer, que é cuidar do povo brasileiro para que ele possa sobreviver dignamente.
Um abraço! Parabéns, Eduardo Paes. Parabéns, Rio de Janeiro.