Pronunciamento do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no lançamento das plenárias do PPA Participativo
Se esse jovem fosse o apresentador dos meus comícios eu teria ganho as eleições muito antes. Bem, companheiros e companheiras da Bahia, o companheiro Jerônimo [Rodrigues] me fez um grande favor: ele leu a nominata toda que eu ia ler e isso significa que eu não preciso falar. Mas eu tenho que dizer três coisas da Bahia: a primeira é que (eu sempre disse) todas as vezes que eu venho a Bahia, faço questão de dizer que em alguma encarnação eu nasci na Bahia.
Foi aqui, em 1978, num congresso do setor petroquímico, que eu conheci o companheiro Jaques Wagner, dia 15 de julho de 1978. Eu não esqueço a data porque eu recebi, aqui na Bahia, a notícia de que tinha nascido o meu filho, Sandro. Era 9 horas da manhã e eu procurei o galego para ver se ele ia tomar um conhaque comigo, para comemorar o nascimento do meu filho. Aqui eu participei de um congresso junto com o Fernando Henrique Cardoso, junto com o Almino Afonso e junto com o Jacó Bittar, e aqui, pela primeira vez, eu falei da ideia de criar o Partido dos Trabalhadores. Portanto, isso aqui tem muito a ver com a minha vida.
A segunda é que aqui começou uma coisa muito importante, liderada pelo companheiro Jaques Wagner. Vocês sabem dessa história: o Wagner era meu ministro do Trabalho e ele queria ser candidato aqui, queria disputar contra o Paulo Souto. Eu falei: ô, Wagner, você é louco. O cara tem quase que 67% da preferência do voto na pesquisa. Você não tem nada, como é que você vai deixar o Ministério, para ser ministro do Trabalho, pra ser candidato a governador? Pois o galego falou “eu vou ganhar” e ele saiu do Ministério do Trabalho contra minha vontade, veio para cá e ganhou as eleições. Além de ganhar, ele repetiu a dose, se elegendo outra vez, no primeiro turno. Depois ele inventou o candidato chamado Rui Costa. E eu falava: ô, Wagner, esse cara não é conhecido, esse cara é um burocrata, não vai dar certo, tem que colocar um cara mais popular. Ele falou: “não, o Rui vai ganhar”. Ele ainda falou para mim: o Rui faz para mim o que a Dilma faz para você.
Aí, também o Rui tinha 3%, o adversário devia ter uns 50 ou 60. Outra vez Wagner estava certo. O Rui ganhou no primeiro turno, depois repetiu, mas agora foi um desaforo. Primeiro, todo mundo pensava que o Wagner ia ser candidato. Aí o Wagner: “ah, eu quero, mas não quero; quero, mas não quero”, sabe? Foi em São Paulo, junto com a turma dele daqui e disseram que o Otto ia ser o candidato. E na hora que eles falaram que o Otto ia ser candidato, eu vi na cara do Otto que ele não estava querendo ser candidato. Então, quando a reunião terminou, foram embora, eu liguei para o Otto. Eu falei: Otto, eu vi o pessoal falar no teu nome e eu vi na tua cara que você não quer ser candidato; se você não quer ser, não seja; só seja aquilo que você quiser; nós vamos ter que encontrar outro. E eu já sabia que o Wagner não queria ser candidato. Não só porque na vida da gente, não é só a gente quem decide. A mulher dele, a dona Maria de Fátima, também não queria que ele fosse candidato. Então, o Wagner: “nós vamos acha um nome, vamos achar um nome, vamos achar um nome”. E aí aparece o Rui Costa indicando o Jerônimo. E o Jerônimo, que tinha sido ministro na área da Educação... você foi? O que eu sei é que a Educação aqui não estava na melhor situação. E eu falei: Wagner, vai tá difícil, a gente vai perder o Rui; vamos ver se tem outro nome aí, pô. “Não, o cara vai ganhar”. Eu vim para cá, Jerônimo 3%, o “grampinho” quase 80%. Bem, o que aconteceu é que o homem que estava com 3% ganhou do outro que estava a 65% de votos. E eu devo à Bahia muita gratidão, não só por isso, mas porque em todas as eleições na Bahia eu ganhei no primeiro turno. Em todas!
Eu estava dizendo para a ministra Simone [Tebet], ela é do Mato Grosso do Sul. E eu... estava dizendo para a companheira Simone que ela vai ter uma experiência extraordinária. Ela já esteve na campanha, mas é que na campanha a gente quase não para pra conversar. Desce do avião, vai pro palanque, do palanque desce, volta pro avião. Agora ela vai ter tempo de conhecer o Nordeste. E ela vai conhecer a diferença do povo nordestino com relação ao povo do Sul e do Sudeste. Ela vai conhecer que talvez seja por causa do calor, talvez seja por causa da quantidade de praia que tem, você vai ver um povo mais alegre, um povo mais feliz, um povo... é outra coisa, é outra coisa.
Eu não sei se é o axé, eu não sei se é o sangue ganês que corre na veia de vocês. Não sei. Aqui esse estado é tão interessante que teve um homem que lá no Riacho do Ipiranga, em São Paulo, tem um quadro dele que a gente nem sabe se é tudo aquilo mesmo, levantou uma espada e gritou “Independência ou Morte”. Mas aonde houve morte foi aqui. Aqui foi a conquista da independência brasileira, de fato e de direito. Foi daqui, no dia 2 de julho de 1823, que vocês definiram de uma vez por todas, finalmente, o Brasil está independente e Portugal foi embora. Essa é uma coisa que pouca gente no Brasil conhece, porque a história do Brasil ela nunca é contada, Jerônimo, como ela é. Porque a história é contada pelos vencedores, e os vencedores nunca levam em conta o papel extraordinário que, muitas vezes, os derrotados tiveram. Então, é importante que a gente esteja atento a essa história do Brasil.
A outra coisa, que é revolucionária, é o que está acontecendo aqui, hoje. Eu vi a Simone falar, vi o Márcio [Macêdo] falar, vi o Jerônimo falar. O Jerônimo melhorou muito no microfone. Ele está mais afinado, está mais vivo. Eu queria que vocês prestassem atenção: quando a gente fala PPA Participativo, a gente está falando no Plano Plurianual Participativo. Na verdade, essa moça chamada Simone Tebet, ela é a responsável por fazer o orçamento. E ela faz o orçamento que a gente vai mandar para o Congresso Nacional. O orçamento que ela faz, vai para discutir no governo, o governo vê o que é que pode mandar, e manda para o Congresso. Quem define o orçamento é o Congresso. É lá que, na Comissão do Orçamento, aparece coisa boa, aparece coisa ruim. Mas a novidade, qual é? A novidade é que, pela primeira vez, a gente está colocando o povo para dizer o que que vocês querem que a gente faça no governo brasileiro e aonde a gente aplica o dinheiro que a gente arrecadou de vocês. A primeira vez que nós fizemos isso foi na cidade de Porto Alegre e o orçamento participativo virou um modelo mundial, porque a ONU [Organização das Nações Unidas] adotou, para que fizessem em vários países do mundo.
Mas muita gente não quer fazer o Orçamento Participativo. Porque o Orçamento Participativo na cidade é você dizer se o prefeito vai fazer uma rua ou uma escola. Se ele vai fazer uma praça ou o campo de futebol, se ele vai fazer um de futebol ou um hospital. Então, muitos prefeitos não querem fazer o orçamento. Preferem juntar o seu secretariado, fazer o orçamento. Normalmente, participa a Junta Comercial, participa as empreiteiras da cidade, faz o orçamento e, normalmente, o povo fica um pouco para escanteio. Não é verdade? A gente fica com as migalhas. Todos vocês têm prática de fazer o orçamento, todos vocês. Quem tem filhos, marido e mulher que trabalha, tem que, todo dia, ele sabe o quanto ganha.
A Simone tem que adivinhar quanto de dinheiro a gente vai arrecadar. Ela vai fazer uma estimativa: se a economia melhorar, a gente arrecada mais, se a economia piorar, a gente arrecada menos. Mas vocês. não. Vocês sabem o quanto ganham. Então é importante que cada um de vocês coloque na geladeira o salário que vocês ganham do lado. E, do outro lado, comece a colocar no que você tem que gastar.
Você não pode... você não pode gastar mais do que você ganha. Você só pode gastar se você quiser fazer um investimento que você possa pagar. Se você ficar utilizando o cartão de crédito, porque é muito fácil, porque o cartão de crédito a gente não pega em dinheiro, parece muito bom gastar sem gastar dinheiro. Mas, quando chega no final do mês, nós temos 70% da população brasileira endividada. 70% de pessoas que se endividaram para comer, para pagar a conta de luz, para pagar a conta de água. E nós estamos tentando encontrar uma forma de resolver o problema de milhões e milhões de brasileiros que estão endividados.
Então se a gente fizer o orçamento da gente – e a gente não comprar nada a mais do que aquilo que a gente pode – a gente vai viver uma vida mais tranquila. Nós no governo temos que fazer o orçamento e a gente quer ouvir o povo, porque nós queremos dar prioridade nas coisas sociais. Quero que vocês compreendam que nem tudo que vocês fizeram vai ser aprovado. Às vezes nada, porque quem vai aprovar é o Congresso Nacional. Mas o Congresso tem que saber que o orçamento não é só da Simone, não é só do governo. O Congresso vai ter que saber, e o Otto vai dizer porque está aqui, o coronel vai dizer porque está aqui, o Wagner e os deputados, é que o orçamento tem o dedo do povo. E, quando tem dedo do povo, é preciso respeitar as mudanças que se quer fazer. E eu acho importante, acho importante vocês definir, aqui em São Francisco do Conde, Simone, eu comecei a fazer junto com a cidade de Redenção, no Ceará, uma Universidade chamada da Unilab. É uma universidade brasileira, de Redenção, eu já fui inaugurar aqui em São Francisco quando eu vim, mas falta concluir a escola. Falta fazer vários cursos, acho que dois prédios, três prédios, tem que acabar. E eu quero dizer para o Jerônimo, nem conversei com o Camilo ainda, mas pode dizer para o povo de São Francisco do Conde que nós vamos terminar. Unilab. Mas pode dizer que nós vamos acabar essa universidade. Nós vamos acabar porque o Brasil deve muito pra África; não em dinheiro. O Brasil deve 300 anos de escravidão. E nós não podemos pagar em dinheiro; a gente paga em gratidão, com solidariedade, com transferência de tecnologia, sabe, é isso que a gente pode contribuir, porque nós somos o resultado desta escravidão.
Todos nós temos um pouquinho de negritude dentro das nossas veias. Mesmo quem pensa que é branco. Todos nós temos. Então é importante vocês saberem que a participação de vocês é fundamental. Convencer pessoas que xinga o governo: “ah, o governo gasta demais, o governo não sei das quantas”. Manda ele fazer proposta, manda ele parar de gaguejar, manda ele parar de falar mal e manda ele produzir alguma coisa útil. Manda ele mandar no PPA o que é que ele está pensando. Porque está cheio de “nego” que quer ver, está no bar, toma “um goró a mais”, aí começa a falar mal: “porque o Wagner é aquilo, porque Rui Costa é aquilo, porque não sei das quantas”. Quero dizer para vocês: eu devo muito, primeiro ao Wagner (que é o meu coordenador no Senado, junto com o Otto e com o Coronel). O Wagner é o líder do governo no Senado. Segundo, eu devo muito ao Rui, porque eu falo que o Rui é a minha Dilma de calça. O que é que faz o Rui? O Rui toma conta do governo. Tudo que vai para mim, passa pelo Rui primeiro. Ou seja, é um jeito, inclusive, que eu quero dizer, é o jeito inclusive dele me proteger, para que ele não possa cair numa cilada. Então, eu quero que vocês saibam é que o Rui tem um papel fundamental no meu governo. E se ele fizer as coisas certinhas, como fez aqui na Bahia, e o Wagner cuidar do Senado, como cuidou na praia, eu estou de vento em popa. Tá? Mas olhe, eu... esse orçamento é uma novidade.
É importante vocês saberem que é uma novidade o que nós estamos fazendo. Eu queria pedir aos internautas, que quem quiser jogar, jogue; quem quiser fazer futrica, faça; quem quiser ficar falando mal, fala. Mas perca dez minutos, pegue 15 minutos e participe, faça sua proposta, quanto é que você quer que invista na educação, quanto é que quer que se invista na saúde. Você quer ou não quer privatizar os Correios? Você quer ou não quer trazer de volta a Eletrobras?
Olhe, por falar na Eletrobras, tenho uma pequena história para contar para vocês. Presta atenção. É que Eletrobras, ela foi privatizada, me parece que por 36 bilhões de reais, tá? Ela foi privatizada. Para quê que o governo anterior queria o dinheiro? Queria o dinheiro para levar para o Tesouro, para pagar juro da dívida interna deles. Ou seja, tirou, vendeu uma estatal para pagar juros. Hoje nós não temos estatal e ainda estamos devendo muito. Agora veja a sacanagem, veja a sacanagem, e tem gente preocupada com o que eu falo, e o que eu falo é o que aconteceu. Veja a sacanagem: o governo tem 43% das ações da Petrobras [Eletrobras] – 43%. Mas, no conselho só tem direito a um voto. Os nossos 40 só vale um. Quem tem 3% tem o mesmo direito do governo. Então, nós entramos na Justiça para que o governo tenha a quantidade de voto de acordo com a quantidade de ações que ele tenha. A segunda sacanagem que fizeram é o seguinte: se o governo quiser comprar de volta a Eletrobras – e tiver um cara lá, qualquer, que ofereceu 30 bilhões; sabe o que eles colocaram na lei? Que o governo brasileiro, para comprar, tem que pagar três vezes a oferta que foi feita pelo setor privado. Ou seja, é a sacanagem para tentar evitar que o Governo possa ser responsável por cuidar da energia que o povo tanto precisa.
Então, nós estamos vendo como é que a gente vai fazer, porque eles venderam a Eletrobras dizendo que é era mal gerenciada e que ia desmoralizar. Sabe o que é que aconteceu? Os diretores da Petrobras aumentaram o seu salário de 60 mil reais para 360 mil reais. Isso porque eles vão moralizar! E o conselheiro, Wagner – é bom você saber, você que é senador – o conselheiro, o governo não pode indicar nenhum conselheiro; porque o conselho é indicado numa chapa. Quando o governo participa da direção, o governo não pode participar e eles querem que a gente fique quieto. Nós não vamos ficar quietos! Nós vamos brigar muito por isso, nós não vamos vender mais nada da Petrobras, o Correio não será vendido, nós vamos tentar fazer com que a Petrobras possa ter a gasolina mais barata, o óleo diesel mais barato, que a gente possa voltar a construir navios, que a gente possa voltar a fazer sonda, que a gente passa voltar a fazer plataforma, que a gente possa recuperar o maior patrimônio que o povo brasileiro construiu.
Coloca essa proposta no orçamento. A gente vai ver tudo e vai levar lá para o Congresso. Você quer que a gente invista mais na agricultura familiar? Coloca no orçamento. Você quer que a gente invista mais no agronegócio? Coloca no orçamento. Então, companheiros e companheiras, só para vocês prestarem atenção, só pra vocês prestarem atenção. É importante vocês participarem, porque se vocês não participarem, amanhã vocês vão me criticar e eu vou dizer: não, companheiro, não me critique, porque você teve a chance de participar e de ver como fazer; você não participou; agora não adianta reclamar.
Agora [pode] participar pela plataforma. Vocês que gostam de ficar com bumbum numa cadeira o tempo inteiro, ou no sofá no celular, aproveite 10 minutos, 15 minutos. Ao invés de contar piada, ao invés de ficar passando coisa bonita que você vê, coisa feia, sacanagem, não. Faça uma coisa maravilhosa e participe da plataforma. Diga o quê que a Bahia quer para o Brasil. Isso vai ser muito importante.
E, por último, eu quero dizer para vocês que aqui falou um cidadão, aqui falou um cidadão chamado [Ricardo] Alban, presidente da Federação da Indústria da Bahia, que vai ser presidente da Confederação Nacional dos Empresários. E o Wagner já me alertou: “Lula, ele é um cara bom”. O Rui já me falou: “Lula, ele é um homem de conversa, é um homem que pode sentar na mesa e discutir”. Então, Alban, pode ficar certo que eu, o [Luiz] Marinho, vamos procurar muito você para discutir uma nova relação entre capital e trabalho, porque o trabalhador não pode continuar sendo espezinhado.
A outra coisa boa é que a Bahia é diferente, Simone. Essa semana você viu a notícia de que meu ministro da Agricultura, meu ministro da Agricultura que é uma pessoa fantástica – e é do agronegócio – ele não é pequeno produtor, não, ele é grande produtor. Ele é meu ministro. Tem a famosa Feira da Agricultura lá em Ribeirão Preto (SP) que alguns fascistas, alguns "negacionistas", não quiseram que ele fosse na feira. Desconvidaram o meu ministro e eu falei com o Fávaro: não fique nervoso, não fique nervoso, não perca a cabeça, que a agricultura brasileira não é só isso. E eu chego aqui, na Bahia, encontro os companheiros do agronegócio me entregando um convite para vir na 2ª feira mais importante do país, aqui na Bahia, e eu quero dizer que eu venho nessa feira só para fazer inveja para o mau caráter de São Paulo, que não deixaram o meu ministro participar. Portanto, o que eu tenho com a Bahia é que tenho que ser grato à Bahia por tudo. Tem que ser grato. Eu queria vir morar aqui. Eu queria, quando casei com a Janja, eu queria vir morar aqui, até alguns companheiros ajudaram procurar casa.
Mas aí o PT começou: “não, você não pode ir para longe, você tem que ficar em São Paulo, você não pode sair, você tem que ficar perto”. Eu queria ir para o Rio: “não, não pode ir para o Rio”. Eu estou em São Paulo. Agora, só por desaforo, eu ganhei as eleições e estou em Brasília, e é lá de Brasília que a gente vai manter essa unidade, essa parceria com o companheiro governador Jerônimo. Eis que eu vou pra China, quando eu chego na China, quem está me esperando? Jerônimo. E fez os melhores acordos. Ô gente, tinha até o empresário, que eu não sabia, tinha um empresário que vende jumento. Vende jumento para a China. É mole? E estava lá, o empresário. O maior vendedor de jumento do Brasil para a China. E eu falei... mas eu pensei que era só jumento, e não era. Ele foi lá buscar uma fábrica de automóveis para colocar no lugar da Ford, em Camaçari (BA). Ele foi lá buscar apoio para construir a ponte entre Salvador e Itaparica. Então, gente, tenha certeza, esse menino (o famoso Jerônimo, herói do sertão, que era uma novela que a gente assistia), pode ficar certo que esse menino, como Wagner e como o Rui, vai fazer a Bahia mais feliz.
Um abraço e um beijo em cada um de vocês.