Palavras do presidente Lula na abertura do jantar “Amazônia: uma experiência imersiva” em Dubai
Senhores e senhoras chefes de Estado,
É uma honra para minha esposa, Janja, e para mim recebê-los ao lado do xeique Mohammed Bin Zayed. Esse jantar marca o início de um caminho que nos levará desta COP 28, em Dubai, à COP 30 em Belém, no coração da Amazônia. Muitos falam sobre a Amazônia, mas poucos a conhecem de verdade. Ela abriga a maior floresta tropical do mundo, com 10% de todas as espécies de plantas e animais do planeta.
Ela é a casa de 50 milhões de habitantes, incluindo 400 povos indígenas, que falam 300 idiomas diferentes. Ocupa 40% do território da América do Sul e, se fosse um país, seria o sétimo maior do mundo. Hoje daremos a vocês uma amostra de suas cores, sons e sabores. O patrimônio cultural da Amazônia é tão diverso quanto natural. Se a floresta está de pé, é graças aos homens e mulheres que sempre deram o significado prático à palavra sustentabilidade.
A COP 30 vai apresentar ao mundo uma Amazônia que é fauna e flora, mas que é, sobretudo, gente. Gente que mostra que é possível conciliar a prosperidade econômica, bem-estar social e preservação ambiental. Gente que busca uma vida digna e que tem orgulho da sua identidade amazônida. E que vocês conhecerão daqui a dois anos, em Belém.
Eu quero dizer a Sua Alteza, xeique Mohammed, que levarei daqui, do fundo do coração, a emoção, a cordialidade e a competência do povo dos Emirados Árabes na organização da COP 28. Eu queria, agora, pedir a todos vocês um brinde a Sua Alteza, o xeique Mohammed.