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Projetos inscritos no Concurso de Boas Práticas seguem para avaliação
A VII edição do Concurso de Boas Práticas na Gestão da Ética contabilizou a inscrição de 26 práticas de 22 comissões de Ética de órgãos e entidades do Poder Executivo federal. Os projetos inscritos seguem agora para a Comissão Avaliadora, que analisará os seguintes critérios:
Eficácia: capacidade da prática em gerar efeitos positivos nas políticas públicas ou nos processos de trabalho da organização, podendo ser: benefícios efetivos da iniciativa para o público (o cidadão, ou comunidades, ou população alvo específica) ou para o governo (o próprio servidor público, ou melhorias em processos de trabalho do órgão ou da entidade específico);
Originalidade: não se detendo somente ao fato de a prática ser inédita, mas também à capacidade inventiva para a resolução de problemas. A inventividade pode estar associada ao conteúdo em si ou à forma com que a prática foi executada;
Potencial de difusão: possibilidade de aplicação em outras situações ou instituições semelhantes; praticidade, facilidade e viabilidade de implementação (incluídos aqui o custo administrativo de implementação e baixa burocratização dos processos em relação aos benefícios decorrentes da prática), permitindo o aproveitamento da experiência ou adaptação da iniciativa a outros órgãos; e
Comunicação: divulgação adequada ao público-alvo; demonstração do alcance da prática interna e externamente ao órgão ou entidade, conforme a natureza da prática; uso de linguagem simples e acessível no desenvolvimento e divulgação da prática.
Presente pelo segundo ano no Comitê Avaliador do Concurso, a conselheira Roberta Codignoto elogiou a qualidade das práticas apresentadas na edição de 2020. “No ano passado, tive a honra de compor o comitê avaliador da VI Edição do Concurso de Boas Práticas na Gestão da Ética e confesso que me surpreendi com a qualidade das iniciativas apresentadas. Tendo anos de experiência na elaboração de planos de comunicação e treinamento de programas de compliance na iniciativa privada, fiquei contente e muito impressionada com a qualidade das iniciativas promovidas pelas Comissões de Ética setoriais do setor público. Inclusive, incentivei essa troca de experiências entre público e privado, dando ampla divulgação sobre o concurso, como forma de aprimorarmos o debate sobre ética pública, em seu sentido mais amplo.”
Roberta também falou sobre as expectativas para a edição deste ano. “A pandemia, apesar de ter nos trazido desafios diversos, acabou promovendo mais interação digital e auxiliando na participação em treinamentos e na disseminação da educação para a ética, através das ferramentas tecnológicas. Isso significou um avanço importante para as campanhas de educação e prevenção. Como estarei novamente compondo o comitê avaliador nesse ano, acredito que teremos mais iniciativas excelentes em prol da promoção da ética.”
Também compõem o Comitê Avaliador o conselheiro Edson Leonardo Dalescio e Mariana Andrade Covre, gerente-executiva Jurídica e de Integridade da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo, que concedeu entrevista ao Boletim Informativo do Sistema de Gestão da Ética do Poder Executivo federal em agosto deste ano.
Serão premiadas duas práticas em cada categoria (“A”, referente às instituições pertencentes à Administração Direta, universidades federais e institutos federais de ensino, e “B”, referente às empresas estatais e demais autarquias e fundações públicas federais), totalizando quatro práticas premiadas.
O prêmio, de caráter simbólico, será entregue pela Comissão de Ética Pública, após a divulgação do resultado que acontecerá em 12 de novembro deste ano.