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Triplica o número de informações apresentadas por meio do Canal de Denúncias Patrimoniais da PGFN
Em 2019, o Canal de Denúncias Patrimoniais (CDP) recebeu três vezes mais informações do que no mesmo período do ano passado. Nos dez primeiros meses do ano foram mais de quatro mil registros.
As questões envolvem ocultação patrimonial do devedor, grupos econômicos que prejudicam a recuperação do crédito e utilização de interpostas pessoas como forma de frustrar as atividades de cobrança.
Segundo o Coordenador-Geral de Estratégias de Recuperação de Créditos (CGR), João Grognet, o CDP tem se mostrado uma excelente ferramenta em favor do trabalho de investigação e combate à fraude fiscal estruturada.
Algumas delas, conforme o Coordenador-Geral, são previamente tratadas pela Coordenação de Produção de Informações Estratégicas (COPES/CGR), que avalia a repercussão econômica e a substância das informações ofertadas e encaminhadas para as unidades incluírem na programação e rotina de trabalho; outras são encaminhadas pela Coordenação-Geral da Dívida Ativa da União e do FGTS (CDA) direto para a Secretaria da Receita Federal ou para a Secretaria de Inspeção do Trabalho, por envolverem suspeitas de sonegação de tributos ou de créditos devidos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
De acordo com o Coordenador da COPES/CGR, Thiago de Faria Lima, das dezenas de denúncias tratadas preliminarmente, cerca de setenta delas tem como potencial a recuperação de mais de R$ 1,3 bilhão.
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